PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente beninense chamado a ser magnânimo perante autores de seu envenenamento
Cotonou, Benin (PANA) – O ex-Presidente da República do Benin, Nicéphore Soglo (1991-1996) instou domingo o chefe de Estado beninense, Yayi Boni, a ir mais longe do que o perdão, relativamente a indivíduos que em outubro de 2012 tentaram envenená-lo, indica uma declaração divulgada em Cotonou.
Soglo reagia assim, neste documento, ao perdão concedido, quarta-feira última, pelo Presidente Yayi Boni às pessoas implicadas nos casos de tentativas do seu envenenamento e de golpe de Estado.
O ex-Presidente beninense e atual adiministrador de Cotonou (cidade capital) «congratulou-se com esta decisão do chefe do Governo, que é um passo na boa direção, felicitando-o e encorajando-o a ir mais longe", lê-se no documento.
«Uma página difícil acaba de ser virada», reconheceu o administrador de Cotonou, sublinhando por outro lado que o objetivo principal para o qual o Presidente Yayi Boni foi eleito é o desenvolvimento do Benin.
A seu ver, é neste aspeto que a expetativa do povo beninense é mais forte e que toda a nação deve desdobrar a sua energia no combate pelo desenvolvimento e pela luta contra a pobreza e a miséria.
Isto pressupõe ultrapassar todas as questões que dividem, fragilizam e entravam o esforço de mobilização de todas as populações para causas mais nobres e mais justas, sublinhou.
Há menos de um ano, Soglo instou o chefe de Estado a virar a página e sobretudo a pôr termo a um cenário que não honrava o país durante a primeira conferência nacional soberana, como "símbolo de dignidade, de multipartidarismo, de separação dos poderes, de laicidade, de alternância, de limitação a cinco anos de mandato presidencial, renovável uma vez, de liberdade, de opinião e de associação e, numa só palavra, de Estado de direito".
Quarta-feira última, o Presidente beninense Boni Yayi concedeu, numa declaração na rádio e na televisão, o seu perdão às pessoas implicadas nos chamados casos de tentativas do seu envenenamento e de golpe de Estado, que chamam a atenção dos Beninenses desde outubro de 2012.
Entre estas pessoas figuram o empresário beninense Patrice Talon e o seu sócio Boko Olivier, refugiados em França.
O perdão concedido é fruto de um processo de mediação facilitado nomeadamente pelo Presidente Francês, François Hollande, e pelo secretário-geral da Organização Internacional da Francofonia (OIF) e antigo chefe de Estado senegalês, Abdou Diouf.
-0-PANA IT/BEH/FK/DD 19maio2014
Soglo reagia assim, neste documento, ao perdão concedido, quarta-feira última, pelo Presidente Yayi Boni às pessoas implicadas nos casos de tentativas do seu envenenamento e de golpe de Estado.
O ex-Presidente beninense e atual adiministrador de Cotonou (cidade capital) «congratulou-se com esta decisão do chefe do Governo, que é um passo na boa direção, felicitando-o e encorajando-o a ir mais longe", lê-se no documento.
«Uma página difícil acaba de ser virada», reconheceu o administrador de Cotonou, sublinhando por outro lado que o objetivo principal para o qual o Presidente Yayi Boni foi eleito é o desenvolvimento do Benin.
A seu ver, é neste aspeto que a expetativa do povo beninense é mais forte e que toda a nação deve desdobrar a sua energia no combate pelo desenvolvimento e pela luta contra a pobreza e a miséria.
Isto pressupõe ultrapassar todas as questões que dividem, fragilizam e entravam o esforço de mobilização de todas as populações para causas mais nobres e mais justas, sublinhou.
Há menos de um ano, Soglo instou o chefe de Estado a virar a página e sobretudo a pôr termo a um cenário que não honrava o país durante a primeira conferência nacional soberana, como "símbolo de dignidade, de multipartidarismo, de separação dos poderes, de laicidade, de alternância, de limitação a cinco anos de mandato presidencial, renovável uma vez, de liberdade, de opinião e de associação e, numa só palavra, de Estado de direito".
Quarta-feira última, o Presidente beninense Boni Yayi concedeu, numa declaração na rádio e na televisão, o seu perdão às pessoas implicadas nos chamados casos de tentativas do seu envenenamento e de golpe de Estado, que chamam a atenção dos Beninenses desde outubro de 2012.
Entre estas pessoas figuram o empresário beninense Patrice Talon e o seu sócio Boko Olivier, refugiados em França.
O perdão concedido é fruto de um processo de mediação facilitado nomeadamente pelo Presidente Francês, François Hollande, e pelo secretário-geral da Organização Internacional da Francofonia (OIF) e antigo chefe de Estado senegalês, Abdou Diouf.
-0-PANA IT/BEH/FK/DD 19maio2014