PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente angolano em visita oficial a França
Paris, França (Angola) - O chefe de Estado angolano, João Lourenço, iniciou esta segunda-feira uma visita oficial a França, a convite do seu homólogo gaulês, Emmanuel Macron.
O reforço da cooperação bilateral é um dos principais propósitos da missão do chefe de Estado angolano, que já se encontra na capital francesa, Paris, desde domingo.
O programa da visita prevê a assinatura de vários acordos de cooperação, com realce para os domínios da defesa, da agricultura e da formação de quadros.
Antes desta deslocação, esteve em Angola em março deste ano o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Jean-Yves Le Drian, que confirmou a aposta dos dois países no reforço da sua parceria no quadro das suas relações diplomáticas que datam de fevereiro de 1976.
Os dois Estados iniciaram as suas relações diplomáticas a 17 de fevereiro de 1976, quando França reconheceu a Independência de Angola, antes da assinatura do Acordo Geral de Cooperação seis anos mais tarde, a 26 de julho de 1982.
Em dezembro de 2013, as duas partes decidiram facilitar a circulação dos seus cidadãos nacionais entre os dois países com a supressão dos vistos de entrada em passaportes diplomáticos e de serviço nos termos de um acordo celebrado na capital francesa, Paris.
O documento, que entrou imediatamente em vigor, foi assinado pelos chefes de diplomacia de então nos dois países, respetivamente Georges Chikoti (Angola) e Laurent Fabius (França), à margem da Cimeira de Paris sobre Paz e Segurança em África.
Na ocasião, Chikoti afirmou que a supressão dos vistos iria facilitar o encontro e as negociações entre os diplomatas e outros funcionários dos dois países, para além de permitir o estabelecimento de outros acordos em mais áreas de interesse mútuo.
“Angola e França já cooperam bastante. França está entre os primeiros investidores estrangeiros em Angola e pretende também alargar os seus investimentos em outras aéreas económicas, nomeadamente à agricultura e à indústria, mas Angola tem indústrias que estão a crescer, pelo que podem encontrar mercado e espaço em França”, enumerou o ministro.
A assinatura do acordo estava inicialmente programada para o primeiro trimestre de 2014 mas, segundo o governante, o bom ambiente que se estava a viver no relacionamento entre os dois países levou a parte francesa a acelerar a realização do ato com vista à sua antecipação.
“O ministro francês acelerou a assinatura que me parecia importante, isto também é resultado do bom ambiente que se está a viver entre Angola e França. Eles têm interesse muito grande (…). Naturalmente Angola está disponível, e nós vamos fazer com que esta cooperação avance”, declarou à imprensa.
Por seu turno, Laurent Fabius confirmou que a assinatura do acordo de supressão de vistos decorria da necessidade do reforço da cooperação entre os dois Estados.
“É muito importante. Queremos reforçar a cooperação, as relações bilaterais, por ser vontade expressa dos Presidentes de Angola, José Eduardo dos Santos, e de França, François Hollande", disse.
-0- PANA IZ 28maio2018
O reforço da cooperação bilateral é um dos principais propósitos da missão do chefe de Estado angolano, que já se encontra na capital francesa, Paris, desde domingo.
O programa da visita prevê a assinatura de vários acordos de cooperação, com realce para os domínios da defesa, da agricultura e da formação de quadros.
Antes desta deslocação, esteve em Angola em março deste ano o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Jean-Yves Le Drian, que confirmou a aposta dos dois países no reforço da sua parceria no quadro das suas relações diplomáticas que datam de fevereiro de 1976.
Os dois Estados iniciaram as suas relações diplomáticas a 17 de fevereiro de 1976, quando França reconheceu a Independência de Angola, antes da assinatura do Acordo Geral de Cooperação seis anos mais tarde, a 26 de julho de 1982.
Em dezembro de 2013, as duas partes decidiram facilitar a circulação dos seus cidadãos nacionais entre os dois países com a supressão dos vistos de entrada em passaportes diplomáticos e de serviço nos termos de um acordo celebrado na capital francesa, Paris.
O documento, que entrou imediatamente em vigor, foi assinado pelos chefes de diplomacia de então nos dois países, respetivamente Georges Chikoti (Angola) e Laurent Fabius (França), à margem da Cimeira de Paris sobre Paz e Segurança em África.
Na ocasião, Chikoti afirmou que a supressão dos vistos iria facilitar o encontro e as negociações entre os diplomatas e outros funcionários dos dois países, para além de permitir o estabelecimento de outros acordos em mais áreas de interesse mútuo.
“Angola e França já cooperam bastante. França está entre os primeiros investidores estrangeiros em Angola e pretende também alargar os seus investimentos em outras aéreas económicas, nomeadamente à agricultura e à indústria, mas Angola tem indústrias que estão a crescer, pelo que podem encontrar mercado e espaço em França”, enumerou o ministro.
A assinatura do acordo estava inicialmente programada para o primeiro trimestre de 2014 mas, segundo o governante, o bom ambiente que se estava a viver no relacionamento entre os dois países levou a parte francesa a acelerar a realização do ato com vista à sua antecipação.
“O ministro francês acelerou a assinatura que me parecia importante, isto também é resultado do bom ambiente que se está a viver entre Angola e França. Eles têm interesse muito grande (…). Naturalmente Angola está disponível, e nós vamos fazer com que esta cooperação avance”, declarou à imprensa.
Por seu turno, Laurent Fabius confirmou que a assinatura do acordo de supressão de vistos decorria da necessidade do reforço da cooperação entre os dois Estados.
“É muito importante. Queremos reforçar a cooperação, as relações bilaterais, por ser vontade expressa dos Presidentes de Angola, José Eduardo dos Santos, e de França, François Hollande", disse.
-0- PANA IZ 28maio2018