PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente angolano condena violência em Moçambique
Luanda, Angola (PANA) - O Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, condenou os atos de violência levados a cabo em Moçambique pela Renamo, antigo movimento rebelde de Afonso Dhlakama transformado em partido político da oposição.
O Presidente Eduardo dos Santos discursava segunda-feira na capital angolana, Luanda, durante um almoço oferecido ao seu homólogo de Cabo Verde, Jorge Carlos de Almeida Fonseca, que se encontra em visita oficial a Angola desde o fim de semana.
Ele instou o líder da Renamo (Resistência Nacional de Moçambique) a primar pelo diálogo para a discussão dos problemas nacionais no seio das instituições democráticas existentes no país.
Na ocasião, o estadista angolano foi corroborado pelo seu hóspede que também apelou para que a comunidade internacional e as partes moçambicanas procurem os "caminhos do diálogo susceptíveis de conduzir à paz, tão essencial aos anseios mais profundos dos Moçambicanos”.
Moçambique vive atualmente uma crise político-militar descrita como a mais grave na história do país desde o fim da guerra civil, em 1992, e que já foi amplamente censurada pela comunidade internacional, nomeadamente pela União Africana e pelas Nações Unidas.
A tensão agudizou-se com os incidentes violentos da semana passada marcados, nomeadamente, por um ataque perpetrado por elementos da Renamo contra o Comando da Polícia de Maringue, na província central de Sofala, depois da tomada da sua principal base em Satungira, também em Sofala, pelas forças governamentais.
A ocupação de Satungira, que não causou mortos nem feridos, foi apresentada pelas autoridades governamentais como resposta a uma “provocação", referindo-se a um ataque levado a cabo poucas horas antes contra as forças militares que se encontravam nas imediações do local onde vivia Dhlakama.
"Era preciso parar as pessoas que atacaram. As Forças de Defesa e Segurança perseguiram os homens da Renamo até ao local de onde tinham saído, neste caso, onde se localizava o senhor Afonso Dhlakama”, declarou à imprensa um porta-voz do Ministério da Defesa.
Segundo a imprensa local, as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) também responderam ao ataque de Maringue com a ocupação desta vila, levando a população local a "fugir em direção a Macossa, na vizinha província de Manica".
A Renamo converteu-se de movimento rebelde em partido político em virtude do Acordo de Paz de 1992 assinado com a Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), atual partido no poder liderado pelo Presidente Armando Guebuza.
-0- PANA IZ 05nov2013
O Presidente Eduardo dos Santos discursava segunda-feira na capital angolana, Luanda, durante um almoço oferecido ao seu homólogo de Cabo Verde, Jorge Carlos de Almeida Fonseca, que se encontra em visita oficial a Angola desde o fim de semana.
Ele instou o líder da Renamo (Resistência Nacional de Moçambique) a primar pelo diálogo para a discussão dos problemas nacionais no seio das instituições democráticas existentes no país.
Na ocasião, o estadista angolano foi corroborado pelo seu hóspede que também apelou para que a comunidade internacional e as partes moçambicanas procurem os "caminhos do diálogo susceptíveis de conduzir à paz, tão essencial aos anseios mais profundos dos Moçambicanos”.
Moçambique vive atualmente uma crise político-militar descrita como a mais grave na história do país desde o fim da guerra civil, em 1992, e que já foi amplamente censurada pela comunidade internacional, nomeadamente pela União Africana e pelas Nações Unidas.
A tensão agudizou-se com os incidentes violentos da semana passada marcados, nomeadamente, por um ataque perpetrado por elementos da Renamo contra o Comando da Polícia de Maringue, na província central de Sofala, depois da tomada da sua principal base em Satungira, também em Sofala, pelas forças governamentais.
A ocupação de Satungira, que não causou mortos nem feridos, foi apresentada pelas autoridades governamentais como resposta a uma “provocação", referindo-se a um ataque levado a cabo poucas horas antes contra as forças militares que se encontravam nas imediações do local onde vivia Dhlakama.
"Era preciso parar as pessoas que atacaram. As Forças de Defesa e Segurança perseguiram os homens da Renamo até ao local de onde tinham saído, neste caso, onde se localizava o senhor Afonso Dhlakama”, declarou à imprensa um porta-voz do Ministério da Defesa.
Segundo a imprensa local, as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) também responderam ao ataque de Maringue com a ocupação desta vila, levando a população local a "fugir em direção a Macossa, na vizinha província de Manica".
A Renamo converteu-se de movimento rebelde em partido político em virtude do Acordo de Paz de 1992 assinado com a Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), atual partido no poder liderado pelo Presidente Armando Guebuza.
-0- PANA IZ 05nov2013