PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente angolano anuncia retirada da vida política
Luanda, Angola (PANA) - O Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, prometeu sexta-feira abandonar a "atividade política ativa" em 2018, um ano após eleições gerais no país.
Eduardo dos Santos discursava na abertura de uma sessão ordinária do Comité Central do seu partido, o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), que deve apreciar a estratégia governamental para fazer face à atual crise económica provocada pela queda do preço do petróleo, entre outros assuntos.
"(...) tomei a decisão de deixar a atividade política ativa, em 2018", declarou depois de uma breve recordação do seu percurso político-partidário desde o ingresso no MPLA em 1960, enquanto movimento de libertação nacional, à participação nas eleições gerais de 1992, 2008 e 2012, todas ganhas por esta formação política que governa o país desde a Independência em 1975.
A sessão vai igualmente balancear os preparativos do sétimo congresso ordinário do MPLA, força política que ele lidera desde a morte do seu antecessor, António Agostinho Neto, em setembro de 1979, e analisar um projeto de resolução sobre os princípios, percentagens e quotas aplicáveis na indicação de candidatos para a continuidade e renovação do partido.
O congresso está agendado para agosto próximo, para preparar o partido para as eleições legislativas e presidenciais de 2017, as quartas da história do país desde a sua abertura ao multipartidarismo, em 1991.
Entre outros pontos, o congresso de 2017 deverá, nomeadamente, fazer ajustamentos aos estatutos do partido e eleger candidatos à liderança do partido e à Presidência da República.
Nos termos dos atuais estatutos do MPLA, o líder do partido é também o Presidente da República, mas José Eduardo dos Santos, com 36 anos no poder, deu a entender, num pronunciamento anterior, feito em julho de 2015, que preferia a separação destas duas funções.
-0- PANA IZ 11março2016
Eduardo dos Santos discursava na abertura de uma sessão ordinária do Comité Central do seu partido, o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), que deve apreciar a estratégia governamental para fazer face à atual crise económica provocada pela queda do preço do petróleo, entre outros assuntos.
"(...) tomei a decisão de deixar a atividade política ativa, em 2018", declarou depois de uma breve recordação do seu percurso político-partidário desde o ingresso no MPLA em 1960, enquanto movimento de libertação nacional, à participação nas eleições gerais de 1992, 2008 e 2012, todas ganhas por esta formação política que governa o país desde a Independência em 1975.
A sessão vai igualmente balancear os preparativos do sétimo congresso ordinário do MPLA, força política que ele lidera desde a morte do seu antecessor, António Agostinho Neto, em setembro de 1979, e analisar um projeto de resolução sobre os princípios, percentagens e quotas aplicáveis na indicação de candidatos para a continuidade e renovação do partido.
O congresso está agendado para agosto próximo, para preparar o partido para as eleições legislativas e presidenciais de 2017, as quartas da história do país desde a sua abertura ao multipartidarismo, em 1991.
Entre outros pontos, o congresso de 2017 deverá, nomeadamente, fazer ajustamentos aos estatutos do partido e eleger candidatos à liderança do partido e à Presidência da República.
Nos termos dos atuais estatutos do MPLA, o líder do partido é também o Presidente da República, mas José Eduardo dos Santos, com 36 anos no poder, deu a entender, num pronunciamento anterior, feito em julho de 2015, que preferia a separação destas duas funções.
-0- PANA IZ 11março2016