PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente angolano aborda situação de Grandes Lagos com enviado especial da ONU
Luanda, Angola (PANA) - O Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, recebeu segunda-feira, em Luanda, o enviado especial do Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Região dos Grandes Lagos,Thomas Perrillo.
À saída da audiência, o diplomata onusino afirmou à imprensa ter solicitado a opinião e os conselhos do chefe de Estado angolano, enquanto atual presidente em exercício da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL), sobre algumas questões e preocupações ligadas a este espaço geográfico.
"Solicitei os conselhos do Presidente José Eduardo dos Santos sobre questões de fundo concernentes à neutralização das Forças Negativas da Região dos Grandes Lagos, em particular as Forças Democráticas de Libertação do Rwanda (FDLR), que ainda continuam pendentes", salientou.
Thomas Perrillo destacou os esforços empreendidos pelas Forças Armadas da República Democrática do Congo no combate a estas forças rebeldes, desejando no entanto que haja uma maior mobilização para se erradicar definitivamente este mal.
"Há também a questão da execução (ou aplicação) das declarações de Nairobi sobre os ex-M23 (rebeldes congolês), entre outras. Tive o privilégio de receber orientações do Presidente angolano, na sua qualidade de presidente da CIRGL", regozijou-se.
O diplomata onusino aludia às declarações de Nairobi (Quénia), assinadas em dezembro de 2013 entre o Governo da República Democrática do Congo (RDC) e os então rebeldes do M23.
O enviado especial de Ban Ki-moon disse ter abordado ainda com o seu interlocutor várias matérias ligadas às crises político-militares na região, com destaque para a situação no Burundi, no Sudão do Sul e na República Centroafricana (RCA).
Disse ter dado a conhecer ao estadista angolano as perspetivas da realização de uma Conferência de Investimento do Setor Privado dos países da região, prevista para 24 a 25 de fevereiro de 2016, em Kinshasa, a capital da RDC.
Salientou ter pedido, para este evento, o apoio do Presidente José Eduardo dos Santos, dada a importância de Angola na região e em África.
A CIRGL foi criada após os conflitos políticos que em 1994 marcaram a região dos Grandes Lagos, de que fazem parte Angola, Burundi, RCA, a República do Congo, a RDC, Quénia, Rwanda, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia, Uganda e a Zâmbia.
-0- PANA DD/DD 22set2015
À saída da audiência, o diplomata onusino afirmou à imprensa ter solicitado a opinião e os conselhos do chefe de Estado angolano, enquanto atual presidente em exercício da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL), sobre algumas questões e preocupações ligadas a este espaço geográfico.
"Solicitei os conselhos do Presidente José Eduardo dos Santos sobre questões de fundo concernentes à neutralização das Forças Negativas da Região dos Grandes Lagos, em particular as Forças Democráticas de Libertação do Rwanda (FDLR), que ainda continuam pendentes", salientou.
Thomas Perrillo destacou os esforços empreendidos pelas Forças Armadas da República Democrática do Congo no combate a estas forças rebeldes, desejando no entanto que haja uma maior mobilização para se erradicar definitivamente este mal.
"Há também a questão da execução (ou aplicação) das declarações de Nairobi sobre os ex-M23 (rebeldes congolês), entre outras. Tive o privilégio de receber orientações do Presidente angolano, na sua qualidade de presidente da CIRGL", regozijou-se.
O diplomata onusino aludia às declarações de Nairobi (Quénia), assinadas em dezembro de 2013 entre o Governo da República Democrática do Congo (RDC) e os então rebeldes do M23.
O enviado especial de Ban Ki-moon disse ter abordado ainda com o seu interlocutor várias matérias ligadas às crises político-militares na região, com destaque para a situação no Burundi, no Sudão do Sul e na República Centroafricana (RCA).
Disse ter dado a conhecer ao estadista angolano as perspetivas da realização de uma Conferência de Investimento do Setor Privado dos países da região, prevista para 24 a 25 de fevereiro de 2016, em Kinshasa, a capital da RDC.
Salientou ter pedido, para este evento, o apoio do Presidente José Eduardo dos Santos, dada a importância de Angola na região e em África.
A CIRGL foi criada após os conflitos políticos que em 1994 marcaram a região dos Grandes Lagos, de que fazem parte Angola, Burundi, RCA, a República do Congo, a RDC, Quénia, Rwanda, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia, Uganda e a Zâmbia.
-0- PANA DD/DD 22set2015