PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente Zuma criticado por comentários sobre cães
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – No seu primeiro discurso público desde a sua reeleição por unanimidade como chefe do partido no poder (Congresso Nacional Africano, ANC), no início deste mês, o Presidente sul-africano, Jacob Zuma, provocou uma fúria generalizada ao declarar que gastar dinheiro para comprar um cão, levá-lo ao veterinário e passeá-lo pertencia à cultura "branca".
O Presidente Zuma, que falava quarta-feira numa comunidade rural, no Kwazulu-Natal, acrescentou que aos que gostam de cães mais do que de pessoas «falta-lhes humanidade».
O Partido Cristão Democrata (PCD, oposição) publicou quinta-feira um comunicado no qual indica que, a julgar pelas suas declarações, o segundo mandato do Presidente Zuma será "ainda mais sectário e criador de divisão" do que o primeiro.
"Esta oposição a uma cultura à outra, que ele descreve não como diferentes mas antes como se uma delas tivesse valores morais superiores aos da outra, é totalmente inaceitável e contraproducente» , declarou o líder deste partido, Theunis Botha.
Numa tentativa de justificar as palavras do Presidente, o seu gabinete declarou que ele tentou simplesmente "descolonizar a mente africana" quando criticou o facto de cuidar dos cães como uma parte da cultura branca».
« A mensagem essencial do Presidente realça a necessidade de descolonizar a mente africana, após a libertação», explicou o porta-voz presidencial, Mac Maharaj.
Ele indicou que o Presidente Zuma queria « permitir à maioria africana anteriormente depremida para apreciar e amar o que ela é e manter a sua própria cultura ».
Ele sublinhou que a maneira de fazer africana é antes de se concentrar na família que nos animais domésticos.
-0- PANA CU/SEG/FJG/JSG/DIM/IZ 28dez2012
O Presidente Zuma, que falava quarta-feira numa comunidade rural, no Kwazulu-Natal, acrescentou que aos que gostam de cães mais do que de pessoas «falta-lhes humanidade».
O Partido Cristão Democrata (PCD, oposição) publicou quinta-feira um comunicado no qual indica que, a julgar pelas suas declarações, o segundo mandato do Presidente Zuma será "ainda mais sectário e criador de divisão" do que o primeiro.
"Esta oposição a uma cultura à outra, que ele descreve não como diferentes mas antes como se uma delas tivesse valores morais superiores aos da outra, é totalmente inaceitável e contraproducente» , declarou o líder deste partido, Theunis Botha.
Numa tentativa de justificar as palavras do Presidente, o seu gabinete declarou que ele tentou simplesmente "descolonizar a mente africana" quando criticou o facto de cuidar dos cães como uma parte da cultura branca».
« A mensagem essencial do Presidente realça a necessidade de descolonizar a mente africana, após a libertação», explicou o porta-voz presidencial, Mac Maharaj.
Ele indicou que o Presidente Zuma queria « permitir à maioria africana anteriormente depremida para apreciar e amar o que ela é e manter a sua própria cultura ».
Ele sublinhou que a maneira de fazer africana é antes de se concentrar na família que nos animais domésticos.
-0- PANA CU/SEG/FJG/JSG/DIM/IZ 28dez2012