PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente Nyusi convida empresários angolanos a investir em Moçambique
Luanda, Angola (PANA) - O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, convidou segunda-feira o empresariado angolano a investir em Moçambique, um país "que promove setores transversais como resultado da demanda económica que se vive atualmente".
Falando na capital angolana, Luanda, durante o Fórum de Negócios Moçambique/Angola, Nyusi disse que grandes investimentos estão a ocorrer (em Moçambique) nas áreas ligadas aos setores de hidrocarbonetos, recursos minerais, infraestruturas, energia, turismo, transportes, comunicações e construção, entre outros.
Estes investimentos, explicou, estão a permitir a diversificação económica e a sua gradual transformação estrutural que continua a ser um dos maiores desafios do Governo neste ciclo de governação.
Segundo ele, o setor de energia em Moçambique apresenta vantagens comparativas devido à existência de recursos naturais propícios à produção de energias hidráulicas e renováveis, bem como a energia produzida através de carvão e gás natural.
“A gestão racional e rentável da água é também uma oportunidade económica cuja derivação, para além do consumo, aportará benefícios para setores como agricultura, energia, pescas, turismo e industria”, disse Nyusi.
Por causa da demanda económica, prosseguiu, Moçambique está a promover as áreas dos transportes e das infraestruturas económicas e sociais com destaque para estradas, pontes, hospitais, escolas, habitação, rede de energia e de telecomunicações, portos e aeroportos, entre outros.
No seu entender, as descobertas de recursos naturais tornam Moçambique numa das maiores reservas mundiais destes, especialmente do carvão mineral e do gás natural.
Sublinhou que a exploração efetiva destes recursos oferece uma oportunidade ímpar para desenvolver o capital humano nacional, implantar infraestruturas, incrementar a agricultura, o desenvolvimento rural e as Pequenas e Médias Empresas (PME).
A exploração sustentável e integrada dos recursos naturais é, segundo aind Nyusi, também um dos maiores desafios "dada a necessidade da sua transformação e utilização local, de forma a acrescentar valor, gerar renda e postos de trabalho".
“A nossa aposta é diversificar a economia, por isso, a nossa maior atenção está virada para a mobilização de investimentos para o setor da agricultura e agronegócio, tendo em conta que mais de 80 porcento da população moçambicana vive nas zonas rurais”, explicou o chefe do Estado.
Em Moçambique, de 2010 até ao momento, foram aprovados projetos orçados em cerca de 25 biliões de dólares americanos e como resultado se assiste a um crescimento económico rápido e consistente, de cerca de 7,5 porcento.
As infraestruturas ferro-portuárias, aeroportuárias e rodoviárias, segundo Nyusi, abrem perspetivas promissoras para o mercado doméstico e regional de consumo de mais de 300 milhões de pessoas para além do potencial mercado mundial.
Na ocasião, Nyusi assegurou aos empresários que o Governo moçambicano garante a proteção dos investimentos, num ambiente de paz e estabilidade "através do exercício efetivo da democracia e observância do Estado de Direito".
-0- PANA AIM/IZ 10nov2015
Falando na capital angolana, Luanda, durante o Fórum de Negócios Moçambique/Angola, Nyusi disse que grandes investimentos estão a ocorrer (em Moçambique) nas áreas ligadas aos setores de hidrocarbonetos, recursos minerais, infraestruturas, energia, turismo, transportes, comunicações e construção, entre outros.
Estes investimentos, explicou, estão a permitir a diversificação económica e a sua gradual transformação estrutural que continua a ser um dos maiores desafios do Governo neste ciclo de governação.
Segundo ele, o setor de energia em Moçambique apresenta vantagens comparativas devido à existência de recursos naturais propícios à produção de energias hidráulicas e renováveis, bem como a energia produzida através de carvão e gás natural.
“A gestão racional e rentável da água é também uma oportunidade económica cuja derivação, para além do consumo, aportará benefícios para setores como agricultura, energia, pescas, turismo e industria”, disse Nyusi.
Por causa da demanda económica, prosseguiu, Moçambique está a promover as áreas dos transportes e das infraestruturas económicas e sociais com destaque para estradas, pontes, hospitais, escolas, habitação, rede de energia e de telecomunicações, portos e aeroportos, entre outros.
No seu entender, as descobertas de recursos naturais tornam Moçambique numa das maiores reservas mundiais destes, especialmente do carvão mineral e do gás natural.
Sublinhou que a exploração efetiva destes recursos oferece uma oportunidade ímpar para desenvolver o capital humano nacional, implantar infraestruturas, incrementar a agricultura, o desenvolvimento rural e as Pequenas e Médias Empresas (PME).
A exploração sustentável e integrada dos recursos naturais é, segundo aind Nyusi, também um dos maiores desafios "dada a necessidade da sua transformação e utilização local, de forma a acrescentar valor, gerar renda e postos de trabalho".
“A nossa aposta é diversificar a economia, por isso, a nossa maior atenção está virada para a mobilização de investimentos para o setor da agricultura e agronegócio, tendo em conta que mais de 80 porcento da população moçambicana vive nas zonas rurais”, explicou o chefe do Estado.
Em Moçambique, de 2010 até ao momento, foram aprovados projetos orçados em cerca de 25 biliões de dólares americanos e como resultado se assiste a um crescimento económico rápido e consistente, de cerca de 7,5 porcento.
As infraestruturas ferro-portuárias, aeroportuárias e rodoviárias, segundo Nyusi, abrem perspetivas promissoras para o mercado doméstico e regional de consumo de mais de 300 milhões de pessoas para além do potencial mercado mundial.
Na ocasião, Nyusi assegurou aos empresários que o Governo moçambicano garante a proteção dos investimentos, num ambiente de paz e estabilidade "através do exercício efetivo da democracia e observância do Estado de Direito".
-0- PANA AIM/IZ 10nov2015