PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente Mubarak libertado sob caução
Cairo, Egito (PANA) - O deposto Presidente egípcio, Hosni Mubarak, condenado à prisão perpétua por corrupção, deixou esta quinta-feira sob caução a cadeia de Tora, na periferia da capital do país, Cairo, depois de quase dois anos de reclusão.
A sua libertação foi ordenada quarta-feira por um tribunal do Cairo, com vista à sua transferência para um hospital militar antes de aguardar julgamento em prisão domiciliária, enquanto prosseguem investigações sobre o seu caso.
De acordo com a imprensa local, esta decisão judicial não significa entretanto que Mubarak foi absolvido das acusações de corrupção para além das quais ele vem sendo julgado igualmente pela morte de manifestantes no início da Revolução egípcia em 2011, antes do seu derrube.
O Egito está mergulhado numa profunda crise desde 3 de julho passado, quando os militares destituíram o primeiro Presidente democraticamente eleito, Mohammed Morsi, depois de uma manifestação popular na Praça Tahirir, no Cairo, para exigir a sua partida.
Os confrontos que se seguiram, entre apoiantes da Irmandade Muçulmana, confraria de Morsi, e as forças de segurança custaram a vida a mais de 800 pessoas em uma semana.
Um estado de emergência foi decretado neste país da África do Norte e um recolher obrigatório imposto depois da repressão sangrenta de 14 de agosto levada a cabo contra os apoiantes de Morsi opostos ao golpe de Estado em manifestações organizadas durante cerca de seis semanas para exigir o regresso de Morsi ao poder.
O balanço oficial dava conta de cerca de 630 mortos nesse dia, enquanto a Irmandade Muçulmana estimava as vítimas em mais de dois mil mortos.
-0- PANA MA/SEG/ASA/TBM/MAR/IZ 21agosto2013
A sua libertação foi ordenada quarta-feira por um tribunal do Cairo, com vista à sua transferência para um hospital militar antes de aguardar julgamento em prisão domiciliária, enquanto prosseguem investigações sobre o seu caso.
De acordo com a imprensa local, esta decisão judicial não significa entretanto que Mubarak foi absolvido das acusações de corrupção para além das quais ele vem sendo julgado igualmente pela morte de manifestantes no início da Revolução egípcia em 2011, antes do seu derrube.
O Egito está mergulhado numa profunda crise desde 3 de julho passado, quando os militares destituíram o primeiro Presidente democraticamente eleito, Mohammed Morsi, depois de uma manifestação popular na Praça Tahirir, no Cairo, para exigir a sua partida.
Os confrontos que se seguiram, entre apoiantes da Irmandade Muçulmana, confraria de Morsi, e as forças de segurança custaram a vida a mais de 800 pessoas em uma semana.
Um estado de emergência foi decretado neste país da África do Norte e um recolher obrigatório imposto depois da repressão sangrenta de 14 de agosto levada a cabo contra os apoiantes de Morsi opostos ao golpe de Estado em manifestações organizadas durante cerca de seis semanas para exigir o regresso de Morsi ao poder.
O balanço oficial dava conta de cerca de 630 mortos nesse dia, enquanto a Irmandade Muçulmana estimava as vítimas em mais de dois mil mortos.
-0- PANA MA/SEG/ASA/TBM/MAR/IZ 21agosto2013