PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente Kabila promete punição para crimes cometidos em Kasai, centro-sul da RDCongo
Kinhsasa, RD Congo (PANA) - Os crimes cometidos no espaço Kasai, no centro-sul da República Democrática do Congo (RDC), durante o fenómeno "Kamuina Nsapu", não ficarão impunes, garantiu terça-feira o Presidente congolês, Joseph Kabila.
Kabila assumiu este compromisso quando procedia à abertura, em Kananga, capital da província do Kasai Central, dos trabalhos da conferência de três dias sobre a paz, reconciliação e desenvolvimento desta região,
"Desde o mês de março (último), exijo que a justiça seja feita, que nenhum ato cometido fique impune e que nenhum responsável, a níveis diversos, seja ilibado", sublinhou antes de exortar a Justiça e a Polícia a elucidarem este caso.
As violências eclodiram nesta região, depois da revolta dos apoiantes do soba Kamuina Nsapu, morto em agosto de 2016 durante uma operação militar.
A ONU acusou os rebeldes de Kamuina Nsapu de recrutarem crianças soldados, denunciando o uso desproporcionado da força pelo Exército congolês.
Este conflito fez perto de três mil mortos, incluindo dois peritos das Nações Unidas, e milhares de deslocados.
O Presidente Kabila lembrou que, em 1959 e 1960, o espaço Kasai conheceu os mesmos horrores que se repetem hoje porque, a seu ver, a Justiça não fez o seu trabalho devidamente.
Explicou ter convocado a conferência porque "está conforme com a nossa tradição de resolvermos os nossos diferendos socio-políticos pelo diálogo".
Pediu para que todos os erros cometidos no exercício do poder tradicional fossem corrigidos pelo Governo para evitar que o que aconteceu em Kasai não possa repetir-se.
Condenou a hipocrisia de algumas Organizações Não Governamentais (ONG) confessionais ou internacionais culpadas, segundo ele, de desinformação por se terem recusado a denunciar o que viveram.
O objetivo desta conferência é acolher qualquer iniciativa construtiva, exceto a de branquear os responsáveis por estes odiosos massacres, indignou-se.
O Presidente Kabila apelou as populações do Kasai a tomarem consciência do drama ocorrido, a perdoarem-se e reconciliarem-se para finalmente abraçarem o desenvolvimento.
Exortou os que se refugiaram no estrangeiro a regressarem ao país para participarem na sua construção.
Anunciou que todos os projetos iniciados e interrompidos devido à insegurança vão retomar incessamente com a mesma determinação, o mesmo fervor e a mesma ambição.
-0- PANA KON/JSG/IBA/MAR/DD 20set2017
Kabila assumiu este compromisso quando procedia à abertura, em Kananga, capital da província do Kasai Central, dos trabalhos da conferência de três dias sobre a paz, reconciliação e desenvolvimento desta região,
"Desde o mês de março (último), exijo que a justiça seja feita, que nenhum ato cometido fique impune e que nenhum responsável, a níveis diversos, seja ilibado", sublinhou antes de exortar a Justiça e a Polícia a elucidarem este caso.
As violências eclodiram nesta região, depois da revolta dos apoiantes do soba Kamuina Nsapu, morto em agosto de 2016 durante uma operação militar.
A ONU acusou os rebeldes de Kamuina Nsapu de recrutarem crianças soldados, denunciando o uso desproporcionado da força pelo Exército congolês.
Este conflito fez perto de três mil mortos, incluindo dois peritos das Nações Unidas, e milhares de deslocados.
O Presidente Kabila lembrou que, em 1959 e 1960, o espaço Kasai conheceu os mesmos horrores que se repetem hoje porque, a seu ver, a Justiça não fez o seu trabalho devidamente.
Explicou ter convocado a conferência porque "está conforme com a nossa tradição de resolvermos os nossos diferendos socio-políticos pelo diálogo".
Pediu para que todos os erros cometidos no exercício do poder tradicional fossem corrigidos pelo Governo para evitar que o que aconteceu em Kasai não possa repetir-se.
Condenou a hipocrisia de algumas Organizações Não Governamentais (ONG) confessionais ou internacionais culpadas, segundo ele, de desinformação por se terem recusado a denunciar o que viveram.
O objetivo desta conferência é acolher qualquer iniciativa construtiva, exceto a de branquear os responsáveis por estes odiosos massacres, indignou-se.
O Presidente Kabila apelou as populações do Kasai a tomarem consciência do drama ocorrido, a perdoarem-se e reconciliarem-se para finalmente abraçarem o desenvolvimento.
Exortou os que se refugiaram no estrangeiro a regressarem ao país para participarem na sua construção.
Anunciou que todos os projetos iniciados e interrompidos devido à insegurança vão retomar incessamente com a mesma determinação, o mesmo fervor e a mesma ambição.
-0- PANA KON/JSG/IBA/MAR/DD 20set2017