PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente Kabila aguardado em Luanda
Luanda, Angola (PANA) - O Presidente da República Democrática do Congo (RDC), Joseph Kabila, é esperado esta quinta-feira na capital angolana, para uma visita oficial de 48 horas a convite do seu homólogo angolano, João Lourenço, anunciou fonte oficial, em Luanda.
A visita inscreve-se "no quadro das relações de amizade e cooperação existentes entre os dois países irmãos e vizinhos e dos contactos regulares entre os dois estadistas", refere uma nota da Presidência citada pela agência angolana de notícias (Angop).
A nova deslocação de Kabila a Angola tem lugar, numa altura em que aumenta a pressão internacional sobre o líder congolês, que já cumpriu dois mandatos como Presidente da RDC, o máximo permitido pela Constituição do país.
As próximas eleições presidenciais congolesas estão marcadas para 23 de dezembro deste ano, às quais Kabila ainda não disse, oficialmente, que não pretende recandidatar-se.
Uma reunião entre Kabila e o seu homólogo angolano esteve inicialmente marcada para 23 de julho passado, na província centro-costeira angolana de Benguela, mas foi cancelada à última hora por uma alegada indisponibilidade do líder congolês.
A agenda deste encontro não foi divulgada, mas Angola tem trabalhado no campo diplomático, a nível bilateral e multilateral, para a obtenção de um desfecho pacífico para a instabilidade na vizinha RDC.
As eleições presidenciais na RD Congo já se deveriam ter realizado no final de dezembro passado, mas foram adiadas, com o argumento da instabilidade política que o país tem vivido.
Angola partilha com a RD Congo uma fronteira terrestre de mais de mil quilómetros, e os dois países desenvolvem excelentes relações de cooperação na área da Defesa e Segurança, Transportes, Petróleos, Hotelaria e Turismo, Agricultura e Pescas.
Segundo a Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI), estavam inscritos para as eleições de dezembro 599 partidos e 77 coligações de partidos. Entretanto, a CENI definiu o período de 25 de julho a 08 de agosto para o registo das candidaturas eleitorais.
Joseph Kabila está no poder na RD Congo desde 2001, após a morte do pai e antecessor, Laurent Kabila.
Num discurso proferido em 19 de julho, em Kinshasa, ele realçou o seu “compromisso com a Constituição”, mas sem descartar expressamente a sua candidatura à reeleição, proibida precisamente pela Carta Magna do país.
Na sua intervenção, que durou praticamente uma hora, Kabila reiterou que a RD Congo “não tem lições a dar ou tão-pouco a receber, especialmente daqueles que assinaram a democracia neste país”.
Angola e RD Congo são dois Estados-membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL) e da Comissão do Golfo da Guiné (CGG), entre outros organismos internacionais.
-0- PANA IZ 01agosto2018
A visita inscreve-se "no quadro das relações de amizade e cooperação existentes entre os dois países irmãos e vizinhos e dos contactos regulares entre os dois estadistas", refere uma nota da Presidência citada pela agência angolana de notícias (Angop).
A nova deslocação de Kabila a Angola tem lugar, numa altura em que aumenta a pressão internacional sobre o líder congolês, que já cumpriu dois mandatos como Presidente da RDC, o máximo permitido pela Constituição do país.
As próximas eleições presidenciais congolesas estão marcadas para 23 de dezembro deste ano, às quais Kabila ainda não disse, oficialmente, que não pretende recandidatar-se.
Uma reunião entre Kabila e o seu homólogo angolano esteve inicialmente marcada para 23 de julho passado, na província centro-costeira angolana de Benguela, mas foi cancelada à última hora por uma alegada indisponibilidade do líder congolês.
A agenda deste encontro não foi divulgada, mas Angola tem trabalhado no campo diplomático, a nível bilateral e multilateral, para a obtenção de um desfecho pacífico para a instabilidade na vizinha RDC.
As eleições presidenciais na RD Congo já se deveriam ter realizado no final de dezembro passado, mas foram adiadas, com o argumento da instabilidade política que o país tem vivido.
Angola partilha com a RD Congo uma fronteira terrestre de mais de mil quilómetros, e os dois países desenvolvem excelentes relações de cooperação na área da Defesa e Segurança, Transportes, Petróleos, Hotelaria e Turismo, Agricultura e Pescas.
Segundo a Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI), estavam inscritos para as eleições de dezembro 599 partidos e 77 coligações de partidos. Entretanto, a CENI definiu o período de 25 de julho a 08 de agosto para o registo das candidaturas eleitorais.
Joseph Kabila está no poder na RD Congo desde 2001, após a morte do pai e antecessor, Laurent Kabila.
Num discurso proferido em 19 de julho, em Kinshasa, ele realçou o seu “compromisso com a Constituição”, mas sem descartar expressamente a sua candidatura à reeleição, proibida precisamente pela Carta Magna do país.
Na sua intervenção, que durou praticamente uma hora, Kabila reiterou que a RD Congo “não tem lições a dar ou tão-pouco a receber, especialmente daqueles que assinaram a democracia neste país”.
Angola e RD Congo são dois Estados-membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL) e da Comissão do Golfo da Guiné (CGG), entre outros organismos internacionais.
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