PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidenciais na Guiné-Conakry poderão decorrer em Outubro
Conakry- Guiné-Conakry (PANA) -- Uma mini-cimeira prevista para terça-feira em Bamako, à margem das festividades do cinquentenário do Mali, entre os Presidentes maliano, Amadou Toumani Touré, burkinabe, Blaise Compaoré, e conakry- guineense, o general Sékouba Konaté, deverá permitir "escolher rapidamente" a data da segunda volta das eleições presidenciais na Guiné-Conakry, que poderia decorrer em Outubro próximo, informou à PANA uma fonte diplomática.
De acordo com a fonte, os Presidentes Touré e Compaoré deverão insistir junto do general Konaté para o persuadir a envolver- se pessoalmente no processo eleitoral que "está confrontado com dificuldades" desde a primeira volta, organizada em Junho último.
A segunda volta oporá o líder da União das Foras Democráticas da Guiné (UFDG), Cellou Dalein Diallo, que liderou os resultados da primeira volta com 43,69 porcento dos votos, a Alpha Condé, candidato e líder da Coligação do Povo da Guiné (RPG), que obteve 18,65 dos sufrágios expressos.
Inicialmente prevista para domingo último, a segunda volta foi adiada sine die devido "a dificuldades técnicas" anunciadas pela Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI).
Neste sentido, o general Konaté exprimiu a sua deceção e instou todos os atores da transição a "desempenhar honestamente" de "forma responsável" os seus papéis para salvar os Conakry-guineneses que sofreram muito desta situação.
Ele lembrou que os acordos assinados a 15 de Janeiro último em Ouagadougou, sob a égide do Presidente Compaoré, ordenavam às instituições de transição para organizar as eleições em seis meses com vista a entregar o poder aos civis.
A vice-presidente da CENI, Hadja Aminata Camara, indicou à imprensa que o escrutínio poderia realizar-se dentro de duas semanas.
Falando no termo duma reunião com os membros do Grupo Internacional de Contacto (GIC), chegados a Conakry no fim-de- semana passado, ela recusou-se a avançar uma data exata, alegando que no fim dos seus trabalhos o Governo deverá tomar a decisão de fixar da data da segunda volta.
O representante da União Africana (UA) no GIC, Ibrahima Fall, sublinhou que a CENI deverá rapidamente encontrar soluções para os 24 pontos que levantam contestações e fixar "rapidamente" a data da organização duma eleição "transparente e credível".
Divergências e outras altercações violentas opõem os membros da CENI sobre a questão da substituição do seu presidente, Ben Sékou Sylla, que tinha sido condenado por um tribunal de Conakry a um ano de prisão efetiva por fraude eleitoral antes de morrer de prolongada doença em França.
Morto em Paris, Sylla, que dirigia a CENI desde 2007, foi inumado domingo em Conakry.
De acordo com a fonte, os Presidentes Touré e Compaoré deverão insistir junto do general Konaté para o persuadir a envolver- se pessoalmente no processo eleitoral que "está confrontado com dificuldades" desde a primeira volta, organizada em Junho último.
A segunda volta oporá o líder da União das Foras Democráticas da Guiné (UFDG), Cellou Dalein Diallo, que liderou os resultados da primeira volta com 43,69 porcento dos votos, a Alpha Condé, candidato e líder da Coligação do Povo da Guiné (RPG), que obteve 18,65 dos sufrágios expressos.
Inicialmente prevista para domingo último, a segunda volta foi adiada sine die devido "a dificuldades técnicas" anunciadas pela Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI).
Neste sentido, o general Konaté exprimiu a sua deceção e instou todos os atores da transição a "desempenhar honestamente" de "forma responsável" os seus papéis para salvar os Conakry-guineneses que sofreram muito desta situação.
Ele lembrou que os acordos assinados a 15 de Janeiro último em Ouagadougou, sob a égide do Presidente Compaoré, ordenavam às instituições de transição para organizar as eleições em seis meses com vista a entregar o poder aos civis.
A vice-presidente da CENI, Hadja Aminata Camara, indicou à imprensa que o escrutínio poderia realizar-se dentro de duas semanas.
Falando no termo duma reunião com os membros do Grupo Internacional de Contacto (GIC), chegados a Conakry no fim-de- semana passado, ela recusou-se a avançar uma data exata, alegando que no fim dos seus trabalhos o Governo deverá tomar a decisão de fixar da data da segunda volta.
O representante da União Africana (UA) no GIC, Ibrahima Fall, sublinhou que a CENI deverá rapidamente encontrar soluções para os 24 pontos que levantam contestações e fixar "rapidamente" a data da organização duma eleição "transparente e credível".
Divergências e outras altercações violentas opõem os membros da CENI sobre a questão da substituição do seu presidente, Ben Sékou Sylla, que tinha sido condenado por um tribunal de Conakry a um ano de prisão efetiva por fraude eleitoral antes de morrer de prolongada doença em França.
Morto em Paris, Sylla, que dirigia a CENI desde 2007, foi inumado domingo em Conakry.