Agência Panafricana de Notícias

Presdiente congolês reitera apoio africano a esforços de resolução da crise na Líbia

Trípoli, Líbia (PANA) – O chefe do Estado congolês e Presidente do Comité de Alto Nível da União Africana (UA) sobre a Líbia, Denis Sassou Nguesso, exprimiu o seu interesse pela questão líbia, sublihando o apoio da organização pan-africana, da instrutura que coordena, aos esforços destinados a resolver a crise líbia.

Durante um encontro quarta-feira à noite com o vice-presidente do Conselho Presidencial líbio, Abdallah al-Lafi, na cidade congolesa de Oyo (norte), Sassou Nguesso sublinhou o apoio da União Africana para se chegar à estabilidade.

Também realçou o êxito do projeto de reconciliação nacional lançado pelo Conselho Presidencial líbia conducente às eleições que o povo líbio almeja, de acordo com um comunicado publicado pelo Conselho Presidencial líbio.

Do seu lado al-Lafi saudou os esforços de Sassou Nguesso, na sua qualidade de Presidente do Comité de Alto Nível da União Africana, que visam construir um Estado civil e democrático na Líbia.

Exprimiu a aspiração do Conselho Presidencial aos seus esforços para a estabilização da Líbia, o que, frisou, influirá positivamente na região e no continente africano em geral, a fim de que, prosseguiu, a Líbia possa desempenhar o seu papel regional e internacional.

A reunião permitiu discutir sobre as relações líbio-congolesas e os últimos desenvolvimentos da situação política na Líbia, indicou a mesma fonte.

O vice-presidente do Conselho Presidencial Líbio, Abdallah al-Lafi, chegou quarta-feira à noite ao aeroporto de Oyo Ollombo, onde ele foi recebido por algumas autoridades, nomeadamentd o Presidente Sassou Nguesso, no Palácio Presidencial.

A Líbia está confrontada, presentemente, com um impasse com a existência de dois Governos paralelos,  pre isamente o de unidade nacional guiado pelo primeiro-ministro, Abdelhamid al-Dbaba, e o do primeiro-ministro designado pelo Parlamento (leste), liderado por Fathi Bachagha.

Esta situação, que exacerbou as tensões no país, pode evoluir para um conflito armado, devido ao braço de ferro entre os dois Governos

-0- PANA BY/JSG/SOC/FK/DD 10março2022