PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Poucos progressos em negociações fazem pairar hostilidades militares sobre Sudão do Sul
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - As negociações sobre o conflito sul-sudanês foram encerradas domingo em Addis Abeba com poucos progressos registados, o que faz recear a retomada das hostilidades no Sudão do Sul, alertou o medianeiro principal da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD), Seyoum Mesfin.
"Eles deram o melhor de si para fazer avançar as negociações mas isto não basta. Nós adiamos esta terceira fase", declarou Seyoum Mesfin, sob a égide de quem se realizaram estas negociações.
Os delegados que representavam o Presidente sul-sudanês, Salva Kiir, e o líder rebelde, Riek Machar, reuniram-se brevemente quinta-feira última numa tentativa de síirem do impasse a propósito dum Governo interino, necessário para aplicar uma série de reformas propostas para se pôr termo à espiral da violência no Sudão do Sul.
O Presidente Kiir e Machar decidiram formar conjuntamente um Governo interino que terá o segundo como primeiro-ministro, mas os papéis e as atribuições exatos deste último não foram definidos, referiu-se.
Seyoum indicou que as negociações sobre os três principais pontos, designadamente como dirigir o país, uma vez assinado um acordo de cessar-fogo pôr termo ao conflito, a partilha das riquezas petrolíferas entre os Estados e as disposições de segurança durante o período transitório, não registaram muitos progressos, o que, segundo ele, não é satisfatório.
"A crise continua. Isto é dececionante para o povo sul-sudanês e toda a região. Não estivemos em condições de pôr termo a esta crise. As partes beligerantes estão prontas para uma outra ação militar no terreno", alertou o medianeiro.
As duas partes em conflito pareceram recuar no tocante a vários acordos concluídos em Addis Abeba depois do Governo do Presidente Kiir ter rejeitado uma proposta de fazer do líder dos rebeldes, Riek Machar, o comandante-em-chefe das forças rebeles que lhe são fiéis.
Esta segunda-feira, os medianeiros poderão tentar organizar uma cimeira alargada da IGAD ou em janeiro de 2015 para tirar as negociações do impasse e chegar a um acordo de paz global.
Os líderes da IGAD ameaçaram de sanções direcionadas as duas partes se nenhum acordo for concluído.
O bloco sub-regional advertiu igualmente duma ação unilateral contra as duas partes para as obrigar a porem termo ao massacre dos civis.
-0- PANA AO/SEG/FJG/JSG/FK/DD 22dez2014
"Eles deram o melhor de si para fazer avançar as negociações mas isto não basta. Nós adiamos esta terceira fase", declarou Seyoum Mesfin, sob a égide de quem se realizaram estas negociações.
Os delegados que representavam o Presidente sul-sudanês, Salva Kiir, e o líder rebelde, Riek Machar, reuniram-se brevemente quinta-feira última numa tentativa de síirem do impasse a propósito dum Governo interino, necessário para aplicar uma série de reformas propostas para se pôr termo à espiral da violência no Sudão do Sul.
O Presidente Kiir e Machar decidiram formar conjuntamente um Governo interino que terá o segundo como primeiro-ministro, mas os papéis e as atribuições exatos deste último não foram definidos, referiu-se.
Seyoum indicou que as negociações sobre os três principais pontos, designadamente como dirigir o país, uma vez assinado um acordo de cessar-fogo pôr termo ao conflito, a partilha das riquezas petrolíferas entre os Estados e as disposições de segurança durante o período transitório, não registaram muitos progressos, o que, segundo ele, não é satisfatório.
"A crise continua. Isto é dececionante para o povo sul-sudanês e toda a região. Não estivemos em condições de pôr termo a esta crise. As partes beligerantes estão prontas para uma outra ação militar no terreno", alertou o medianeiro.
As duas partes em conflito pareceram recuar no tocante a vários acordos concluídos em Addis Abeba depois do Governo do Presidente Kiir ter rejeitado uma proposta de fazer do líder dos rebeldes, Riek Machar, o comandante-em-chefe das forças rebeles que lhe são fiéis.
Esta segunda-feira, os medianeiros poderão tentar organizar uma cimeira alargada da IGAD ou em janeiro de 2015 para tirar as negociações do impasse e chegar a um acordo de paz global.
Os líderes da IGAD ameaçaram de sanções direcionadas as duas partes se nenhum acordo for concluído.
O bloco sub-regional advertiu igualmente duma ação unilateral contra as duas partes para as obrigar a porem termo ao massacre dos civis.
-0- PANA AO/SEG/FJG/JSG/FK/DD 22dez2014