PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Pouca participação em manifestação contra lei de emergência no Egito
Cairo, Egipto (PANA) - Apenas centenas de manifestantes egípcios participaram na manifestação "Não à lei de emergência" no Cairo no famoso Largo Tahrir, o epicentro das insurreição que levou à destituição do Presidente Hosni Mubarak em fevereiro último.
A circulação era fluente no Largo Tahrir, contrariamente à situação que prevalecia nos comícios de sexta-feira última, quando o tráfico tinha sido interrompido.
Durante esta manifestação no Largo Tahrir, milhares de jovens opuseram-se à decisão tomada recentemente pelo Supremo Conselho das Forças Armadas no Egipto (SCAF, no poder) de ativar a lei de emergência e estendê-la até finais de junho de 2012.
O SCAF tomou esta medida na sequência dos eventos tumultuosos de sexta-feira durante os quais manifestantes atacaram a Embaixada de Israel no Cairo e diversos edifícios do ministério do Interior.
Os protestadores sustentam que as leis de emergência são contrárias aos objetivos da revolução de 25 de janeiro, pedindo consequenfemente a anulação desta medida, bem como a suspensão do julgamento dos civis em tribunais militares.
O SCAF disse que os militantes políticos serão submetidos às leis de emergência, acrescentando que apenas atos criminosos serão tratados pela lei.
Qualquer pessoa que for acusada destes atos será perseguida pelo Tribunal de Segurança do Estado, indicou.
O Conselho prometeu por outro lado prosseguir com os trabalhos atinentes às primeiras eleições legislativas após a revolução no Egito, a 27 de setembro, com a previsão de os concluir na terceira semana de novembro próximo.
Nenhuma data foi fixada para a eleição presidencial no Egito mas o SCAF prometeu conduzir o país a uma administração democraticamente eleita "dentro dos mais breves prazos".
-0- PANA MI/BOS/AKA/TBM/CJB/DD 16set2011
A circulação era fluente no Largo Tahrir, contrariamente à situação que prevalecia nos comícios de sexta-feira última, quando o tráfico tinha sido interrompido.
Durante esta manifestação no Largo Tahrir, milhares de jovens opuseram-se à decisão tomada recentemente pelo Supremo Conselho das Forças Armadas no Egipto (SCAF, no poder) de ativar a lei de emergência e estendê-la até finais de junho de 2012.
O SCAF tomou esta medida na sequência dos eventos tumultuosos de sexta-feira durante os quais manifestantes atacaram a Embaixada de Israel no Cairo e diversos edifícios do ministério do Interior.
Os protestadores sustentam que as leis de emergência são contrárias aos objetivos da revolução de 25 de janeiro, pedindo consequenfemente a anulação desta medida, bem como a suspensão do julgamento dos civis em tribunais militares.
O SCAF disse que os militantes políticos serão submetidos às leis de emergência, acrescentando que apenas atos criminosos serão tratados pela lei.
Qualquer pessoa que for acusada destes atos será perseguida pelo Tribunal de Segurança do Estado, indicou.
O Conselho prometeu por outro lado prosseguir com os trabalhos atinentes às primeiras eleições legislativas após a revolução no Egito, a 27 de setembro, com a previsão de os concluir na terceira semana de novembro próximo.
Nenhuma data foi fixada para a eleição presidencial no Egito mas o SCAF prometeu conduzir o país a uma administração democraticamente eleita "dentro dos mais breves prazos".
-0- PANA MI/BOS/AKA/TBM/CJB/DD 16set2011