PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Português Rui Águas deixa comando da seleção de futebol de Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - O treinador português Rui Águas anunciou, sexta-feira, a sua demissão do cargo de selecionador de futebol de Cabo Verde, apontando como motivos da sua decisão dificuldades sistemáticas vividas ao longo de um ano e quatro meses após ter assumido a função.
Entre as dificuldades enfrentadas, Rui Águas aponta o facto de ter oito meses de salários em atraso, pelo que não conseguiu evitar a saída do comando técnico dos “Tubarões Azuis”, equipa à qual, conforme disse, "estava muito ligado.
“Sentia-me perfeitamente com os jogadores, com a equipa técnica, era um ambiente muito bom”, disse.
Contudo, o treinador português considera que, apesar dos resultados que a seleção cabo-verdiana vinha obtendo, tanto nas eliminatórias para o CAN 2017 como para o Mundial de 2018, ele não pode evitar a saída.
"Mesmo sendo difícil para mim dar este passo, chegou o momento de deixar o cargo de selecionador nacional”, disse Rui Águas, para quem “tudo tem limites".
“Penso ser o mais sensato fazer agora, em função das dificuldades que enquanto profissionais fomos sistematicamente vivendo. É costume dizer-se que os treinadores vivem de resultados, mas a verdade é que não é só deles que vivem as famílias", disse o técnico.
O presidente da Federação Cabo-verdiana de Futebol (FCF), Vítor Osório, confirmou o pedido de demissão do selecionador e garantiu que "não há crise" com a saída do técnico.
"Confirmo a receção de um e-mail do Rui Águas por volta das 10:30 (11:30 em Lisboa) a pedir a demissão do cargo de selecionador de futebol de Cabo Verde", informou Vítor Osório, remetendo mais esclarecimentos para uma conferência de imprensa na próxima segunda-feira.
Em anteriores declarações a jornalistas, o presidente da FCF garantiu que os problemas salariais com a equipa técnica estavam a ser resolvidos normalmente e que Rui Águas não estava de saída.
O treinador, de 55 anos, foi apresentado como selecionador de futebol de Cabo Verde em agosto de 2014, quando Mário Semedo ainda era presidente da FCF, antes de ser substituído por Vítor Osório em maio do ano passado.
Na altura, sem avançar valores do contrato, Mário Semedo informou que a remuneração da equipa técnica cabo-verdiana seria assegurada pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), em resultado de um acordo verbal feito com a atual direção da FCF.
Rui Águas, que tinha um contrato de dois anos, substituiu Lúcio Antunes na seleção cabo-verdiana e levou os “Tubarões Azuis” à fase final do Campeonato Africano das Nações (CAN) de 2015, tendo a equipa ficado pela primeira fase, com três empates em tantos jogos.
O último jogo de Rui Águas à frente da seleção cabo-verdiana aconteceu em novembro último, tendo vencido o Quénia por 2-0 e garantido o apuramento para a fase de grupos da zona africana de apuramento para o Mundial2018.
Cabo Verde está ainda a disputar o apuramento para a CAN2017 e lidera o Grupo F, com seis pontos, os mesmos que Marrocos. São Tomé e Príncipe e Líbia ainda não pontuaram.
A seleção cabo-verdiana de futebol terminou o ano de 2015 ocupando a 39ª posição no ranking da FIFA, sendo a quarta equipa melhor classificada a nível do continente africano.
-0- PANA CS/IZ 02jan2016
Entre as dificuldades enfrentadas, Rui Águas aponta o facto de ter oito meses de salários em atraso, pelo que não conseguiu evitar a saída do comando técnico dos “Tubarões Azuis”, equipa à qual, conforme disse, "estava muito ligado.
“Sentia-me perfeitamente com os jogadores, com a equipa técnica, era um ambiente muito bom”, disse.
Contudo, o treinador português considera que, apesar dos resultados que a seleção cabo-verdiana vinha obtendo, tanto nas eliminatórias para o CAN 2017 como para o Mundial de 2018, ele não pode evitar a saída.
"Mesmo sendo difícil para mim dar este passo, chegou o momento de deixar o cargo de selecionador nacional”, disse Rui Águas, para quem “tudo tem limites".
“Penso ser o mais sensato fazer agora, em função das dificuldades que enquanto profissionais fomos sistematicamente vivendo. É costume dizer-se que os treinadores vivem de resultados, mas a verdade é que não é só deles que vivem as famílias", disse o técnico.
O presidente da Federação Cabo-verdiana de Futebol (FCF), Vítor Osório, confirmou o pedido de demissão do selecionador e garantiu que "não há crise" com a saída do técnico.
"Confirmo a receção de um e-mail do Rui Águas por volta das 10:30 (11:30 em Lisboa) a pedir a demissão do cargo de selecionador de futebol de Cabo Verde", informou Vítor Osório, remetendo mais esclarecimentos para uma conferência de imprensa na próxima segunda-feira.
Em anteriores declarações a jornalistas, o presidente da FCF garantiu que os problemas salariais com a equipa técnica estavam a ser resolvidos normalmente e que Rui Águas não estava de saída.
O treinador, de 55 anos, foi apresentado como selecionador de futebol de Cabo Verde em agosto de 2014, quando Mário Semedo ainda era presidente da FCF, antes de ser substituído por Vítor Osório em maio do ano passado.
Na altura, sem avançar valores do contrato, Mário Semedo informou que a remuneração da equipa técnica cabo-verdiana seria assegurada pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), em resultado de um acordo verbal feito com a atual direção da FCF.
Rui Águas, que tinha um contrato de dois anos, substituiu Lúcio Antunes na seleção cabo-verdiana e levou os “Tubarões Azuis” à fase final do Campeonato Africano das Nações (CAN) de 2015, tendo a equipa ficado pela primeira fase, com três empates em tantos jogos.
O último jogo de Rui Águas à frente da seleção cabo-verdiana aconteceu em novembro último, tendo vencido o Quénia por 2-0 e garantido o apuramento para a fase de grupos da zona africana de apuramento para o Mundial2018.
Cabo Verde está ainda a disputar o apuramento para a CAN2017 e lidera o Grupo F, com seis pontos, os mesmos que Marrocos. São Tomé e Príncipe e Líbia ainda não pontuaram.
A seleção cabo-verdiana de futebol terminou o ano de 2015 ocupando a 39ª posição no ranking da FIFA, sendo a quarta equipa melhor classificada a nível do continente africano.
-0- PANA CS/IZ 02jan2016