PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Portugal utiliza Cabo Verde para penetrar na África Ocidental
Praia, Cabo Verde (PANA) - O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, afirmou na Praia que Cabo Verde pode funcionar como uma plataforma para a penetração de empresas portuguesas no mercado da costa ocidental africana, constituído por mais de 250 milhões de pessoas soube a PANA na capital cabo-verdiana.
O chefe do Governo português, que se encontra desde sábado em Cabo Verde, falava segunda-feira durante uma reunião num estabelecimento hoteleiro da capital cabo-verdiana com representantes de empresas portuguesas presentes no arquipélago em setores como a banca, a hotelaria, as obras públicas e os materiais de construção.
Na ocasião, Passos Coelho afirmou que essa reunião teve como objetivo "ouvir a perspetiva dos empresários portugueses" sobre a sua presença em Cabo Verde e sobre a possibilidade de a estenderem a países da costa ocidental africana, que têm “níveis de crescimento bastante importantes e uma necessidade de investimento em áreas para as quais as empresas portugueses têm um grande know how e uma grande expertise ".
As áreas da construção civil, energia, tecnologias da informação, distribuição, turismo e saúde, foram apontadas pelo primeiro-ministro português como exemplos de setores onde empresas portuguesas poderão vir a explorar nessa sub-região africana onde Cabo Verde se encontra inserido.
"Estamos a falar da possibilidade de aumentar mais ainda o nível de penetração de exportações portuguesas, mas também de investimentos portugueses, de uma forma associada a interesses cabo-verdianos e de outros países de língua portuguesa", acrescentou.
De acordo ainda com o primeiro-ministro português, as "empresas de menor dimensão, que sozinhas teriam mais dificuldade em abordar mercados muito vastos e de grande dimensão", terão vantagem em agir "de uma forma mais concertada e mais ligada", através de "uma visão estratégica que as leve em conjunto para esses mercados".
Cabo Verde e Portugal organizaram domingo na cidade do Mindelo, na ilha cabo-verdiana de São Vicente, a sua II cimeira, no termo da qual eles assinaram sete acordos para o fortalecimento dos laços comerciais e empresariais entre ambos os países.
Os dois Governos acreditam que o agronegócio, as energias renováveis, as tecnologias informacionais e as pescas, domínios que fazem parte do plano estratégico de Cabo Verde e em que Portugal dispõe de "know how", podem contribuir para a "busca de sinergias" entre empresas cabo-verdianas e portuguesas, com vista a conquistar novos mercados na África Ocidental.
O Governo cabo-verdiano pretende que o arquipélago, um dos 15 países-membros da Comunidade Económica dos Estado da África Ocidental (CEDEAO), constitua, face à sua posição estratégica, como um "hub" de ligação entre os continente americano, africano e europeu.
Cabo Verde tem todo o interesse em aceder com maior peso ao vasto mercado oeste-africano, permitindo dinamizar uma economia vulnerável a choques externos, criar emprego e internacionalizar as empresas para um mercado onde os produtos oriundos do arquipélago podem circular livremente, conforme prevê os estatutos da CEDEAO.
-0- PANA CS/TON 04dez2012
O chefe do Governo português, que se encontra desde sábado em Cabo Verde, falava segunda-feira durante uma reunião num estabelecimento hoteleiro da capital cabo-verdiana com representantes de empresas portuguesas presentes no arquipélago em setores como a banca, a hotelaria, as obras públicas e os materiais de construção.
Na ocasião, Passos Coelho afirmou que essa reunião teve como objetivo "ouvir a perspetiva dos empresários portugueses" sobre a sua presença em Cabo Verde e sobre a possibilidade de a estenderem a países da costa ocidental africana, que têm “níveis de crescimento bastante importantes e uma necessidade de investimento em áreas para as quais as empresas portugueses têm um grande know how e uma grande expertise ".
As áreas da construção civil, energia, tecnologias da informação, distribuição, turismo e saúde, foram apontadas pelo primeiro-ministro português como exemplos de setores onde empresas portuguesas poderão vir a explorar nessa sub-região africana onde Cabo Verde se encontra inserido.
"Estamos a falar da possibilidade de aumentar mais ainda o nível de penetração de exportações portuguesas, mas também de investimentos portugueses, de uma forma associada a interesses cabo-verdianos e de outros países de língua portuguesa", acrescentou.
De acordo ainda com o primeiro-ministro português, as "empresas de menor dimensão, que sozinhas teriam mais dificuldade em abordar mercados muito vastos e de grande dimensão", terão vantagem em agir "de uma forma mais concertada e mais ligada", através de "uma visão estratégica que as leve em conjunto para esses mercados".
Cabo Verde e Portugal organizaram domingo na cidade do Mindelo, na ilha cabo-verdiana de São Vicente, a sua II cimeira, no termo da qual eles assinaram sete acordos para o fortalecimento dos laços comerciais e empresariais entre ambos os países.
Os dois Governos acreditam que o agronegócio, as energias renováveis, as tecnologias informacionais e as pescas, domínios que fazem parte do plano estratégico de Cabo Verde e em que Portugal dispõe de "know how", podem contribuir para a "busca de sinergias" entre empresas cabo-verdianas e portuguesas, com vista a conquistar novos mercados na África Ocidental.
O Governo cabo-verdiano pretende que o arquipélago, um dos 15 países-membros da Comunidade Económica dos Estado da África Ocidental (CEDEAO), constitua, face à sua posição estratégica, como um "hub" de ligação entre os continente americano, africano e europeu.
Cabo Verde tem todo o interesse em aceder com maior peso ao vasto mercado oeste-africano, permitindo dinamizar uma economia vulnerável a choques externos, criar emprego e internacionalizar as empresas para um mercado onde os produtos oriundos do arquipélago podem circular livremente, conforme prevê os estatutos da CEDEAO.
-0- PANA CS/TON 04dez2012