PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Portugal apoio curso de Mestrado Integrado em Medicina em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – Os Governos de Cabo Verde e de Portugal assinaram no fim-de-semana, na cidade da Praia, um protocolo de cooperação com vista a criação e ministração do ciclo de estudos de Mestrado Integrado em Medicina, na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), apurou a PANA de fonte segura.
O protocolo, rubricado pelo ministro cabo-verdiano do Ensino Superior, Ciência e Inovação, António Correia e Silva, e pelo ministro da Educação e Ciência de Portugal, Nuno Crato, visa contribuir para a capacitação da Uni-CV no ensino de Medicina e dotar Cabo Verde de uma autossuficiência formativa académica nessa área.
Este convènio propõe-se também assegurar a “qualidade indispensável para a melhoria e o reforço da prestação de cuidados de saúde” no arquipélago cabo-verdiano.
A coordenação cientifico-pedagógica do ciclo de estudos de Mestrado Integrado em Medicina é assegurada pela Uni-CV, mediante uma articulação com as universidades portuguesas que com ela celebrem instrumentos de execução.
À luz desta formalidade, o plano de estudos é baseado nos ciclos vigentes nas universidades portuguesas, sendo que a lecionação decorre na Uni-CV durante os três primeiros anos e no sexto ano letivo, enquanto as aulas para o quarto e quinto anos letivos serão realizadas nas universidades portuguesas.
O ciclo de estudos abre um máximo de 25 vagas (para bolseiros cabo-verdianos) por cada ano letivo, cabendo à Uni-CV a responsabilidade de selecionar estudantes.
Segundo o ministro cabo-verdiano do Ensino Superior, Ciência e Inovação, o acordo celebrado pelos dois governos sobre o curso de Medicina complementa o existente entre as universidades de Coimbra (Portugal) e de Cabo Verde para realização do primeiro curso de Medicina no arquipélago e cujo processo de acreditação já deu entrada na Direção-Geral do Ensino Superior.
Por sua vez, o ministro da Educação e Ciência de Portugal considerou perfeita a cooperação entre as duas partes, sobretudo na área do Ensino Superior e da ciência.
Afirmou que o acordo, ora assinado, simboliza um chapéu que abre um conjunto de possibilidade de cooperação da Uni-CV com universidades portuguesas, ao mesmo tempo que ressalva o investimento feito e um trabalho organizativo pronto para começar com a universidade de Coimbra, enquanto uma das maiores de Portugal.
O governante português aventa, igualmente, a possibilidade de se alargar esta cooperação no campo do ensino de medicina com outras universidades, por forma a tornar-se num exemplo a seguir para outras áreas como a engenharia.
Nuno Crato e Correia e Silva assinaram ainda uma "declaração de intenções" para o lançamento de um novo programa de mobilidade de professores doutorados e de especialistas para o apoio ao desenvolvimento do ensino superior em Cabo Verde.
Este acordo, que o ministro português espera que entre em funcionamento no próximo ano letivo, prevê a partilha de custos do intercâmbio de professores entre os dois países e passa a incluir, não apenas docentes universitários, mas também os dos institutos politécnicos.
-0- PANA CS/DD 27julho2015
O protocolo, rubricado pelo ministro cabo-verdiano do Ensino Superior, Ciência e Inovação, António Correia e Silva, e pelo ministro da Educação e Ciência de Portugal, Nuno Crato, visa contribuir para a capacitação da Uni-CV no ensino de Medicina e dotar Cabo Verde de uma autossuficiência formativa académica nessa área.
Este convènio propõe-se também assegurar a “qualidade indispensável para a melhoria e o reforço da prestação de cuidados de saúde” no arquipélago cabo-verdiano.
A coordenação cientifico-pedagógica do ciclo de estudos de Mestrado Integrado em Medicina é assegurada pela Uni-CV, mediante uma articulação com as universidades portuguesas que com ela celebrem instrumentos de execução.
À luz desta formalidade, o plano de estudos é baseado nos ciclos vigentes nas universidades portuguesas, sendo que a lecionação decorre na Uni-CV durante os três primeiros anos e no sexto ano letivo, enquanto as aulas para o quarto e quinto anos letivos serão realizadas nas universidades portuguesas.
O ciclo de estudos abre um máximo de 25 vagas (para bolseiros cabo-verdianos) por cada ano letivo, cabendo à Uni-CV a responsabilidade de selecionar estudantes.
Segundo o ministro cabo-verdiano do Ensino Superior, Ciência e Inovação, o acordo celebrado pelos dois governos sobre o curso de Medicina complementa o existente entre as universidades de Coimbra (Portugal) e de Cabo Verde para realização do primeiro curso de Medicina no arquipélago e cujo processo de acreditação já deu entrada na Direção-Geral do Ensino Superior.
Por sua vez, o ministro da Educação e Ciência de Portugal considerou perfeita a cooperação entre as duas partes, sobretudo na área do Ensino Superior e da ciência.
Afirmou que o acordo, ora assinado, simboliza um chapéu que abre um conjunto de possibilidade de cooperação da Uni-CV com universidades portuguesas, ao mesmo tempo que ressalva o investimento feito e um trabalho organizativo pronto para começar com a universidade de Coimbra, enquanto uma das maiores de Portugal.
O governante português aventa, igualmente, a possibilidade de se alargar esta cooperação no campo do ensino de medicina com outras universidades, por forma a tornar-se num exemplo a seguir para outras áreas como a engenharia.
Nuno Crato e Correia e Silva assinaram ainda uma "declaração de intenções" para o lançamento de um novo programa de mobilidade de professores doutorados e de especialistas para o apoio ao desenvolvimento do ensino superior em Cabo Verde.
Este acordo, que o ministro português espera que entre em funcionamento no próximo ano letivo, prevê a partilha de custos do intercâmbio de professores entre os dois países e passa a incluir, não apenas docentes universitários, mas também os dos institutos politécnicos.
-0- PANA CS/DD 27julho2015