PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Políticos e empresários chamados a intensificar autonomização de mulheres africanas
Lagos, Nigéria (PANA) – Decisores públicos e empresários de África são chamados a intensificar medidas de promoção da autonomização das mulheres a fim de ultrapassarem obstáculos ao seu desenvolvimento.
O apelo foi lançado sexta-feira em Lagos, a capital económica da Nigéria, na abertura da segunda Cimeira Económica das Mulheres Africanas (AWES), de acordo com uma fonte oficial no local.
"Entre estes obstáculos figuram a falta de acesso a empréstimos bancários, tradições e práticas culturais obsoletas", disse Cecilia Akintomide, vice-presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) durante a cerimónia de abertura.
Akintomide, que representava o presidente do BAD, Donald Kaberuka, pediu aos participantes na cimeira para se concentrarem na resolução de outros problemas que afetam as mulheres, como o acesso à educação e à saúde e o reforço das suas capacidades.
Ela indicou que, se nada for feito, as mulheres continuarão a assumir papeis subalternos.
"Mais da metade das mulheres falecidas durante o parto são Africanas. As Africanas apenas detêm 26 porcento das pequenas empresas na África Subsariana e 15 porcento no mundo, o que é muito pouco. Não poderemos participar totalmente no crescimento da economia sem terrmos acesso a financiamentos. A inclusão é um elemento muito importante. Se não fizermos boas escolhas, não conseguiremos ir adiante. Cada um de nós é responsável pekla promoção da autonomização das mulheres", sustentou.
Por sua vez, a ministra nigeriana das Finanças, Ngozi Okonjo-Iweala, disse que a questão já não se coloca para saber se se deve investir nas mulheres, pois, frisou, este investimento constitui o único meio de manter um crescimento sustentável no continente africano.
As participantes nesta cimeira que findar este sábado são mulheres do setor financeiro e da Sociedade Civil.
A primeira edição da Cimeira Económica das Mulheres Africanas teve lugar em Nairobi, no Quénia, em 2010, indica-se.
-0- PANA SB/SEG/FJG/TBM/IBA/CJB/DD 14jul2012
O apelo foi lançado sexta-feira em Lagos, a capital económica da Nigéria, na abertura da segunda Cimeira Económica das Mulheres Africanas (AWES), de acordo com uma fonte oficial no local.
"Entre estes obstáculos figuram a falta de acesso a empréstimos bancários, tradições e práticas culturais obsoletas", disse Cecilia Akintomide, vice-presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) durante a cerimónia de abertura.
Akintomide, que representava o presidente do BAD, Donald Kaberuka, pediu aos participantes na cimeira para se concentrarem na resolução de outros problemas que afetam as mulheres, como o acesso à educação e à saúde e o reforço das suas capacidades.
Ela indicou que, se nada for feito, as mulheres continuarão a assumir papeis subalternos.
"Mais da metade das mulheres falecidas durante o parto são Africanas. As Africanas apenas detêm 26 porcento das pequenas empresas na África Subsariana e 15 porcento no mundo, o que é muito pouco. Não poderemos participar totalmente no crescimento da economia sem terrmos acesso a financiamentos. A inclusão é um elemento muito importante. Se não fizermos boas escolhas, não conseguiremos ir adiante. Cada um de nós é responsável pekla promoção da autonomização das mulheres", sustentou.
Por sua vez, a ministra nigeriana das Finanças, Ngozi Okonjo-Iweala, disse que a questão já não se coloca para saber se se deve investir nas mulheres, pois, frisou, este investimento constitui o único meio de manter um crescimento sustentável no continente africano.
As participantes nesta cimeira que findar este sábado são mulheres do setor financeiro e da Sociedade Civil.
A primeira edição da Cimeira Económica das Mulheres Africanas teve lugar em Nairobi, no Quénia, em 2010, indica-se.
-0- PANA SB/SEG/FJG/TBM/IBA/CJB/DD 14jul2012
