PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Político nigeriano pede prudência no uso de opção militar na Gâmbia
Abuja, Nigéria (PANA) - Um político nigeriano aconselhou prudência na utilização da opção militar na Gâmbia, declarando que uma tal ação poderá ameaçar a sub-região inteira.
Ike Ekweremadu, vice-presidente do Senado nigeriano e antigo presidente do Parlamento da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), dvertiu, numa declaração divulgada terça-feira, que a Gâmbia poderá ser murgulhada no sangue e a paz da sub-região poderá ser ameaçada se a opção militar prevalecer.
O Presidente gambiano, Yahya Jammeh, que perdeu para o candidato da oposição, Adama Barrow, durante as eleições presidenciais de 1 de dezembro de 2016, declarou que não vai ceder o poder devido a irregularidades durante as eleições.
Ele endereçou pediu ao Tribunal Supremo a retomada do escrutínio. O presidente da Comissão Eleitoral Nacional Independente, Alieu Momar Njai, fugiu do país depois de ameaças à sua vida.
A posição de Jammeh foi condenada pela comunidade internacional, incluindo a CEDEAO que enviou quatro chefes de Estado a Banjul, no mês passado, para o convencer a entregar pacificamente o poder, mas rejeitou a proposta.
Ekweremadu exortou a CEDEAO bem como a comunidade internacional, em geral, a explorar o diálogo e permitir às leis gambianas prevalecerem.
Ele pediu igualmente que sanções sejam aplicadas em conformidade com a tradição e os protocolos pertinentes da CEDEAO se o diálogo e as opções judiciais fracassarem.
"Da Libéria à Serra Leoa, passando pela Côte d'Ivoire, a África Ocidental viu tanto sangue e instabilidade política. Pesadas perdas de vidas e de bens foram vividas na sub-região pela insurreição e pelo terrorismo, que constituem um perigo para a paz e a segurança da África Ocidental. De maneira instrutiva, o que começou normalmente como um jogo de crianças provocou confrontos políticos prolongados, revoltas políticas evitáveis e guerras fratrícidas", lembrou.
Ele felicitou os dirigentes da CEDEAO pela sua preocupação e pelo seu engajamento em resolver a situação política na Gâmbia.
-0- PANA MON/MA/MTA/BEH/MAR/IZ 04jan2017
Ike Ekweremadu, vice-presidente do Senado nigeriano e antigo presidente do Parlamento da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), dvertiu, numa declaração divulgada terça-feira, que a Gâmbia poderá ser murgulhada no sangue e a paz da sub-região poderá ser ameaçada se a opção militar prevalecer.
O Presidente gambiano, Yahya Jammeh, que perdeu para o candidato da oposição, Adama Barrow, durante as eleições presidenciais de 1 de dezembro de 2016, declarou que não vai ceder o poder devido a irregularidades durante as eleições.
Ele endereçou pediu ao Tribunal Supremo a retomada do escrutínio. O presidente da Comissão Eleitoral Nacional Independente, Alieu Momar Njai, fugiu do país depois de ameaças à sua vida.
A posição de Jammeh foi condenada pela comunidade internacional, incluindo a CEDEAO que enviou quatro chefes de Estado a Banjul, no mês passado, para o convencer a entregar pacificamente o poder, mas rejeitou a proposta.
Ekweremadu exortou a CEDEAO bem como a comunidade internacional, em geral, a explorar o diálogo e permitir às leis gambianas prevalecerem.
Ele pediu igualmente que sanções sejam aplicadas em conformidade com a tradição e os protocolos pertinentes da CEDEAO se o diálogo e as opções judiciais fracassarem.
"Da Libéria à Serra Leoa, passando pela Côte d'Ivoire, a África Ocidental viu tanto sangue e instabilidade política. Pesadas perdas de vidas e de bens foram vividas na sub-região pela insurreição e pelo terrorismo, que constituem um perigo para a paz e a segurança da África Ocidental. De maneira instrutiva, o que começou normalmente como um jogo de crianças provocou confrontos políticos prolongados, revoltas políticas evitáveis e guerras fratrícidas", lembrou.
Ele felicitou os dirigentes da CEDEAO pela sua preocupação e pelo seu engajamento em resolver a situação política na Gâmbia.
-0- PANA MON/MA/MTA/BEH/MAR/IZ 04jan2017