PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Polícias cabo-verdianos detidos na Guiné-Bissau regressam ao país
Praia, Cabo Verde (PANA) – Os dois polícias cabo-verdianos detidos na Guiné-Bissau desde 12 de julho passado regressaram ao país, às primeiras horas desta quinta-feira, num voo proveniente de Dakar (Senegal), apurou a PANA na cidade da Praia de fonte oficial.
Os dois agentes da Direção de Emigração e Fronteiras (DEF) da Polícia Nacional (PN), Júlio Centeio Gomes e Mário Brito, foram libertos terça-feira, depois de as autoridades judiciais arquivarem provisoriamente o processo que lhes estava a ser movido por alegado crime contra a segurança interna e externa da Guiné-Bissau.
À sua chegada à Praia, eles foram acolhidos no aeroporto da capital cabo-verdiana por governantes, dirigentes da corporação e familiares.
Entre as personalidades presentes no aeroporto para acolher os dois agentes estavam os ministros das Relações Exteriores, Jorge Borges, e da Administração Interna, Marisa Morais e o diretor nacional da PN, João de Pina, mas nenhum deles prestou declarações à imprensa.
O mesmo aconteceu com os dois agentes que apenas manifestaram a sua satisfação por regressarem à casa, garantindo também que foram bem tratados durante o tempo em que estiveram presos nas instalações da Polícia Judiciária em Bissau.
Ele foram detidos quando já se encontravam na sala de embarque do aeroporto de Bissau, capital da Guiné-Bissau, após cumprirem uma missão de acompanhamento de uma cidadã deste país expulsa de Cabo Verde depois de cumprir pena por tráfico de droga.
A sua libertação seguiu-se à deslocação àquele país do embaixador cabo-verdiano com residência em Dakar (Senegal), Francisco Veiga, que abordou a questão com as autoridades locais, nomeadamente com o Presidente da República de transição, Manuel Serifo Nhamadjo.
Chegado a Bissau, a 25 de julho passado, Francisco Veiga reuniu-se ainda com os ministro dos Negócios Estrangeiros, Faustino Imbali; da Defesa, Celestino de Carvalho; e da Justiça, Mamadú Saido Baldé, bem como com representantes de organizações internacionais, entre os quais o das Nações Unidas, Ramos Horta.
O processo que levou à libertação dos dois agentes mobilizou, ao longo de três semanas, as autoridades cabo-verdianas, nomeadamente o Presidente da República, o primeiro-ministro, o Governo e o Parlamento, a engajarem-se na procura de uma solução para este incidente.
Numa primeira reação à libertação dos agentes, o Presidente Jorge Carlos Fonseca considerou que ela foi conseguida "num espaço de tempo razoável", o que demonstra que, quando todas as partes trabalham "de forma articulada, sistematizada, pondo acima de tudo o interesse de Estado, da Nação e dos Cabo-verdianos" é possível conseguir "bons resultados".
"Agora iremos ter tempo para ponderarmos com serenidade e objectividade sobre o que é que aconteceu e aprendermos com esta situação, os factos, eventuais erros de modo a que, no futuro, estejamos mais bem apetrechados e habilitados a liderar com situações desta complexidade", salientou Jorge Carlos Fonseca.
De acordo com a equipa de advogados bissau-guineenses que assistiram os dois agentes cabo-verdianos, a libertação foi decidida pelo Ministério Público, após o arquivamento do processo.
"O processo está provisoriamente arquivado e se, até oito dias, não houver nenhuma contestação", o arquivamento passa a definitivo”, referiu o advogado Franklim Vieira.
-0- PANA CS/IZ 01ago2013
Os dois agentes da Direção de Emigração e Fronteiras (DEF) da Polícia Nacional (PN), Júlio Centeio Gomes e Mário Brito, foram libertos terça-feira, depois de as autoridades judiciais arquivarem provisoriamente o processo que lhes estava a ser movido por alegado crime contra a segurança interna e externa da Guiné-Bissau.
À sua chegada à Praia, eles foram acolhidos no aeroporto da capital cabo-verdiana por governantes, dirigentes da corporação e familiares.
Entre as personalidades presentes no aeroporto para acolher os dois agentes estavam os ministros das Relações Exteriores, Jorge Borges, e da Administração Interna, Marisa Morais e o diretor nacional da PN, João de Pina, mas nenhum deles prestou declarações à imprensa.
O mesmo aconteceu com os dois agentes que apenas manifestaram a sua satisfação por regressarem à casa, garantindo também que foram bem tratados durante o tempo em que estiveram presos nas instalações da Polícia Judiciária em Bissau.
Ele foram detidos quando já se encontravam na sala de embarque do aeroporto de Bissau, capital da Guiné-Bissau, após cumprirem uma missão de acompanhamento de uma cidadã deste país expulsa de Cabo Verde depois de cumprir pena por tráfico de droga.
A sua libertação seguiu-se à deslocação àquele país do embaixador cabo-verdiano com residência em Dakar (Senegal), Francisco Veiga, que abordou a questão com as autoridades locais, nomeadamente com o Presidente da República de transição, Manuel Serifo Nhamadjo.
Chegado a Bissau, a 25 de julho passado, Francisco Veiga reuniu-se ainda com os ministro dos Negócios Estrangeiros, Faustino Imbali; da Defesa, Celestino de Carvalho; e da Justiça, Mamadú Saido Baldé, bem como com representantes de organizações internacionais, entre os quais o das Nações Unidas, Ramos Horta.
O processo que levou à libertação dos dois agentes mobilizou, ao longo de três semanas, as autoridades cabo-verdianas, nomeadamente o Presidente da República, o primeiro-ministro, o Governo e o Parlamento, a engajarem-se na procura de uma solução para este incidente.
Numa primeira reação à libertação dos agentes, o Presidente Jorge Carlos Fonseca considerou que ela foi conseguida "num espaço de tempo razoável", o que demonstra que, quando todas as partes trabalham "de forma articulada, sistematizada, pondo acima de tudo o interesse de Estado, da Nação e dos Cabo-verdianos" é possível conseguir "bons resultados".
"Agora iremos ter tempo para ponderarmos com serenidade e objectividade sobre o que é que aconteceu e aprendermos com esta situação, os factos, eventuais erros de modo a que, no futuro, estejamos mais bem apetrechados e habilitados a liderar com situações desta complexidade", salientou Jorge Carlos Fonseca.
De acordo com a equipa de advogados bissau-guineenses que assistiram os dois agentes cabo-verdianos, a libertação foi decidida pelo Ministério Público, após o arquivamento do processo.
"O processo está provisoriamente arquivado e se, até oito dias, não houver nenhuma contestação", o arquivamento passa a definitivo”, referiu o advogado Franklim Vieira.
-0- PANA CS/IZ 01ago2013