PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Polícia ugandesa denuncia sabotagem de Cimeira da UA
Kampala- Uganda (PANA) -- O chefe da Polícia ugandesa, o general Kale Kayihura, afirmou que o duplo atentado à bomba que fez 64 mortos e 71 feridos, domingo à noite em Kampala, visava desestabilizar o país nas vésperas da Cimeira da União Africana (UA), prevista para este mês na capital ugandesa.
Estes ataques têm igualmente por objetivo obrigar o Uganda, que pilota a missão de manutenção de paz da UA na Somália, a retirar as suas tropas deste país do Corno de África assolado por confrontos.
Segundo o chefe da Polícia, o grupo terrorista somalí Al-Shabab, principal suspeito dos atentados ocorridos numa altura em que adeptos assistiam à final do Mundial de 2010 na televisão, exortou o Uganda a retirar as suas tropas da Somália.
A primeira explosão ocorreu por volta das 22 horas e 25 minutos locais no Ethiopian Village Restaurant, matando 10 Etíopes, um Indiano, um cidadão de raça branca e três de raça negra.
A segunda explosão, por volta das 23 horas e 15 minutos locais no Kyadondo Rugby Club, fez mais vítimas.
As duas explosões teriam sido protagonizadas por kamikazes.
A escolha do restaurante etíope é particularmente instrutivo, tendo em conta o fato de que os combatentes somalís em luta contra o Governo Federal de Transição (TFG) do seu país consideram a Etiópia como inimigo por ter enviado em 2006 tropas para apoiar o TFG.
O porta-voz do Governo ugandês, Fred Opolot, indicou que centros de identificação e traumatologia foram instalados no Hospital de Mulago e no International Hospital, em Kampala.
Centenas de pessoas invadiram segunda-feira de manhã o Hospital de Mulago para obter informações sobre os seus próximos que não regressaram na noite passada.
Estes ataques têm igualmente por objetivo obrigar o Uganda, que pilota a missão de manutenção de paz da UA na Somália, a retirar as suas tropas deste país do Corno de África assolado por confrontos.
Segundo o chefe da Polícia, o grupo terrorista somalí Al-Shabab, principal suspeito dos atentados ocorridos numa altura em que adeptos assistiam à final do Mundial de 2010 na televisão, exortou o Uganda a retirar as suas tropas da Somália.
A primeira explosão ocorreu por volta das 22 horas e 25 minutos locais no Ethiopian Village Restaurant, matando 10 Etíopes, um Indiano, um cidadão de raça branca e três de raça negra.
A segunda explosão, por volta das 23 horas e 15 minutos locais no Kyadondo Rugby Club, fez mais vítimas.
As duas explosões teriam sido protagonizadas por kamikazes.
A escolha do restaurante etíope é particularmente instrutivo, tendo em conta o fato de que os combatentes somalís em luta contra o Governo Federal de Transição (TFG) do seu país consideram a Etiópia como inimigo por ter enviado em 2006 tropas para apoiar o TFG.
O porta-voz do Governo ugandês, Fred Opolot, indicou que centros de identificação e traumatologia foram instalados no Hospital de Mulago e no International Hospital, em Kampala.
Centenas de pessoas invadiram segunda-feira de manhã o Hospital de Mulago para obter informações sobre os seus próximos que não regressaram na noite passada.