Polícia são-tomense reorganiza-se para combater criminalidade
São Tomé, São Tome e Príncipe (PANA) - A Polícia são-tomense vai reestruturar-se, para unificar as suas forças e melhor garantir a segurança interna, diante da necessidade urgente de o país adotar medidas para prevenir crimes e ataques que atentam contra o Estado, revelou quarta-feira o ministro da Defesa e Ordem Interna.
De acordo com o governante, há necessidade de a Polícia melhorar a sua presença, nos lugares mais críticos, devendo para o efeito adquirir meios apropriados para "responder às necessidades da evolução dos crimes”.
À beira de completar 44 anos da sua institucionalização, a Polícia são-tomense deve, segundo Óscar de Sousa, unir as suas forças para melhor servir o país, preparando-se para adotar medidas aptas a responder aos desafios que a sociedade impõe.
Numa radiografia do setor e das perspetivas futuras de melhoramento da corporação, o ministro Óscar de Sousa defendeu que a congregação de forças permitirá obter melhores resultados.
“Com o desenvolvimento do sistema informático, nós podemos trabalhar em rede e congregar as forças, tirar maior resultado e proveito, e estarmos a tempo e hora onde as coisas acontecem", indicou o tenente-coronel De Sousa, na presença de representantes de Angola, Portugal e China, principais parceiros de segurança pública.
São Tomé e Príncipe regista, nos últimos tempos, um aumento de crimes violentos, muitos dos quais de criminosos deportados, que a Polícia admite não dispor de meios para lidar com o problema.
“Nós não temos meios para lidar com estes tipos de criminosos, ao mesmo tempo de acompanhar o comportamento deles, quando tentam pôr em prática as suas ações”, declarou por seu turno o comandante-geral da Polícia Nacional, Roldão Boa Morte.
Desde 2010, a Polícia ingressou no seu seio quadros formados em Portugal, Angola, Moçambique, Rússia, China e Taiwan.
-0- PANA RMG/IZ 15ago2019