PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Polícia liberta último jornalista detido na Nigéria
Lagos, Nigéria (PANA) – O último dos quatro responsáveis da redação do jornal “The Nation” detidos terça-feira na sequência duma queixa do antigo Presidente nigeriano, Olusegun Obasanjo, foi liberto pela Polícia, noticiou esta sexta-feira a imprensa local.
O diretor das Operações do Norte do jornal « The Nation », Yusuf Alli, não foi liberto com os seus outros colegas quarta-feira.
Ele devia comparecer em Tribunal quinta-feira por publicação de "notícias falsas".
Mas o inspetor-geral da Polícia, Hafiz Ringim, ordenou a libertação de Alli, pois o Governo renunciou a intentar ações judiciais contra ele.
Ele deverá, no entanto, apresentar-se à Polícia na próxima quarta-feira.
Estes jornalistas foram detidos quando polícias armados invadiram as instalações do jornal em Lagos e na capital federal, Abuja.
A Polícia realizou esta operação quando Obasanjo declarou que uma carta cujo conteúdo foi divulgado num artigo do jornal a 4 de outubro corrente era « falsa ».
Nesta carta, Obasanjo pedia ao Presidente nigeriano Goodluck Jonathan para demitir os diretores de algumas agências governamentais, essencialmente nortistas, pela sua incompetência e corrupção.
Após a refutação e as ameaças de Obasanjo de processar o jornal, este divulgou uma cópia em manchete com o que parecia ser a assinatura do ex-Presidente.
A detenção e o encarceramento dos jornalistas provocaram reações de fúria, tendo alguns afirmado tratar-se de um sinal do início da entrada da Administração de Jonathan na ditadura.
A Presidência nigeriana refutou qualquer implicação na detenção e no encarceramento dos jornalistas.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/FK/IZ 14out2011
O diretor das Operações do Norte do jornal « The Nation », Yusuf Alli, não foi liberto com os seus outros colegas quarta-feira.
Ele devia comparecer em Tribunal quinta-feira por publicação de "notícias falsas".
Mas o inspetor-geral da Polícia, Hafiz Ringim, ordenou a libertação de Alli, pois o Governo renunciou a intentar ações judiciais contra ele.
Ele deverá, no entanto, apresentar-se à Polícia na próxima quarta-feira.
Estes jornalistas foram detidos quando polícias armados invadiram as instalações do jornal em Lagos e na capital federal, Abuja.
A Polícia realizou esta operação quando Obasanjo declarou que uma carta cujo conteúdo foi divulgado num artigo do jornal a 4 de outubro corrente era « falsa ».
Nesta carta, Obasanjo pedia ao Presidente nigeriano Goodluck Jonathan para demitir os diretores de algumas agências governamentais, essencialmente nortistas, pela sua incompetência e corrupção.
Após a refutação e as ameaças de Obasanjo de processar o jornal, este divulgou uma cópia em manchete com o que parecia ser a assinatura do ex-Presidente.
A detenção e o encarceramento dos jornalistas provocaram reações de fúria, tendo alguns afirmado tratar-se de um sinal do início da entrada da Administração de Jonathan na ditadura.
A Presidência nigeriana refutou qualquer implicação na detenção e no encarceramento dos jornalistas.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/FK/IZ 14out2011