PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Polémica entre ex-Presidente Frederik de Klerk e ANC
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - Uma guerra de palavras despoletou entre o ex-Presidente sul-africano, Frederik William de Klerk, e o Congresso Nacional Africano (ANC) depois das suas críticas contra as políticas de redistribuição das riquezas do partido no poder.
O último Presidente branco do país, que partilhou o Prémio Nobel da Paz com Nelson Mandela - o primeiro Presidente negro da África do Sul - em 1994, criticou o "marxismo-leninismo" de alguns membros da aliança no poder, que acusa de estar na origem da taxa de desemprego alta e da incapacidade a atrair investimentos.
De Klerk, que dirigiu a África do Sul entre 1989 e 1994, reconheceu que algumas dificuldades do país foram herdadas do sistema do apartheid, todavia afirmou "que é igualmente injusto imputar todos os problemas atuais ao passado".
Para ele, o ANC "é essencialmente responsável pela crise atual".
No entanto, o porta-voz do ANC, Lubabalo Oscar Mabuyane, acusou De Klerk de querer apresentar o Partido Nacional como melhor administrador do que o ANC.
"Ele esquece que durante os nossos 18 anos de governação democrática fizemos coisas que eles deliberadamente se recusaram a fazer. A situação da nossa economia explica-se pelo facto de que eles excluíram literalmente a população negra da economia e da sociedade", denunciou.
Segundo o porta-voz do ANC, De Klerk, como antigo líder do regime do apartheid, tem "sangue nas mãos" e não pode dar lições ao ANC sobre as escolhas económicas que o partido no poder fez.
"Prosseguimos a política da ação afirmativa, o programa de autonomização económica dos negros, bem como as outras políticas de desenvolvimento que continuam a estimular a nossa economia", sustentou.
O porta-voz do ANC disse que a melhor coisa que De Klerk pode fazer "é guardar o silêncio ou incentivar as empresas brancas sul-africanas a associarem-se à revolução nacional democrática criando empregos e oferencendo oportunidades de formação".
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/IBA/CJB/TON 02nov2012
O último Presidente branco do país, que partilhou o Prémio Nobel da Paz com Nelson Mandela - o primeiro Presidente negro da África do Sul - em 1994, criticou o "marxismo-leninismo" de alguns membros da aliança no poder, que acusa de estar na origem da taxa de desemprego alta e da incapacidade a atrair investimentos.
De Klerk, que dirigiu a África do Sul entre 1989 e 1994, reconheceu que algumas dificuldades do país foram herdadas do sistema do apartheid, todavia afirmou "que é igualmente injusto imputar todos os problemas atuais ao passado".
Para ele, o ANC "é essencialmente responsável pela crise atual".
No entanto, o porta-voz do ANC, Lubabalo Oscar Mabuyane, acusou De Klerk de querer apresentar o Partido Nacional como melhor administrador do que o ANC.
"Ele esquece que durante os nossos 18 anos de governação democrática fizemos coisas que eles deliberadamente se recusaram a fazer. A situação da nossa economia explica-se pelo facto de que eles excluíram literalmente a população negra da economia e da sociedade", denunciou.
Segundo o porta-voz do ANC, De Klerk, como antigo líder do regime do apartheid, tem "sangue nas mãos" e não pode dar lições ao ANC sobre as escolhas económicas que o partido no poder fez.
"Prosseguimos a política da ação afirmativa, o programa de autonomização económica dos negros, bem como as outras políticas de desenvolvimento que continuam a estimular a nossa economia", sustentou.
O porta-voz do ANC disse que a melhor coisa que De Klerk pode fazer "é guardar o silêncio ou incentivar as empresas brancas sul-africanas a associarem-se à revolução nacional democrática criando empregos e oferencendo oportunidades de formação".
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/IBA/CJB/TON 02nov2012