Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - A Sociedade dos Editores da Imprensa Privada do Burkina Faso (SEP) observou com pesar a emergência do fenómeno da pirataria de jornais na Internet (Facebook, WhatsApp, mailing list e outros), de acordo com uma nota publicada na segunda-feira.
A SEP salienta que as versões digitalizadas em PDF, os artigos ou os jornais circulam nas redes sociais e são partilhados entre várias pessoas em detrimento das empresas de comunicação social.
O SEP recorda que "esta difusão generalizada é ilegal e os autores e cúmplices de tais atos são passíveis de processo judicial", lê-se no documento.
No Burkina Faso, a lei da proteção da propriedade literária e artística proíbe formalmente essas práticas, que são igualmente prejudiciais à sobrevivência das empresas de comunicação social escrita.
A SEP recorda que os jornais atravessam atualmente um período difícil devido ao custo muito elevado dos fatores de produção e à debilidade do mercado publicitário.
Convida os leitores leais e todos os utilizadores das produções dos seus membros a não encorajar tal comportamento, o que poderia levar ao desaparecimento de certos títulos nas quiosques e no espaço democrático.
-0- PANA TNDD/BEH/SOC/CJB/IZ 18nov2019