PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Pessoas marcham em Niamey contra projecto de referendo de Presidente nigerino
Niamey- Níger (PANA) -- Cerca de 40 mil pessoas manifestaram este domingo em Niamey a pedido da Frente para a Defesa da Democracia (FDD), para denunciar "o golpe de Estado constitucional do Presidente Mamadou Tanja para se manter no poder", constatou no local a PANA.
Segundo o presidente da FDD, Mahamadou Issoufou, as forças democráticas não podem ficar indiferentes ao projecto "liberticida" do Presidente Tanja de modificar a Constituição do país a fim de prolongar para mais três anos o seu mandato actual que termina em Dezembro de 2009.
"A FDD felicita e encoraja todas as forças democráticas, a imprensa privada em particular, pelo seu compromisso de lutar contra o projecto liberticida de Tanja", declarou, Issoufou apelando a todas as forças democráticas para a unidade de acção a fim de frustrar o projecto de referendo proposto pelo chefe de Estado nigerino.
O apelo do presidente da FDD foi lançado ao Movimento para a Defesa da Democracia e República (MDDR), à Frente para a Restauração da Democracia (FRD) e à Intersindical dos Trabalhadores do Níger (ITN), bem como a todos os Nigerinos em geral "para se mobilizarem no quadro da luta pela salvaguarda das conquistas democráticas".
Por seu turno, o porta-voz da FDD e representante demissionário da sociedade civil no seio da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI), Morou Amadou, convidou as forças democráticas para uma mobilização ainda mais forte para manifestar proximamente no Palácio da Presidência.
Depois de várias tentativas infrutuosas de fazer valer o seu projecto controverso, o chefe de Estado nigerino atribuiu-se, desde 29 de Junho último, poderes excepcionais, instituindo um novo Tribunal Constitucional ao seu agrado obrigando assim a (CENI) a gerir a organização do seu referendo constitucional.
Algumas semanas antes, Tandja tinha dissolvido a Assembleia Nacional, usando assim de um poder que lhe confere a Constituição de 9 de Agosto de 1999.
Segundo o presidente da FDD, Mahamadou Issoufou, as forças democráticas não podem ficar indiferentes ao projecto "liberticida" do Presidente Tanja de modificar a Constituição do país a fim de prolongar para mais três anos o seu mandato actual que termina em Dezembro de 2009.
"A FDD felicita e encoraja todas as forças democráticas, a imprensa privada em particular, pelo seu compromisso de lutar contra o projecto liberticida de Tanja", declarou, Issoufou apelando a todas as forças democráticas para a unidade de acção a fim de frustrar o projecto de referendo proposto pelo chefe de Estado nigerino.
O apelo do presidente da FDD foi lançado ao Movimento para a Defesa da Democracia e República (MDDR), à Frente para a Restauração da Democracia (FRD) e à Intersindical dos Trabalhadores do Níger (ITN), bem como a todos os Nigerinos em geral "para se mobilizarem no quadro da luta pela salvaguarda das conquistas democráticas".
Por seu turno, o porta-voz da FDD e representante demissionário da sociedade civil no seio da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI), Morou Amadou, convidou as forças democráticas para uma mobilização ainda mais forte para manifestar proximamente no Palácio da Presidência.
Depois de várias tentativas infrutuosas de fazer valer o seu projecto controverso, o chefe de Estado nigerino atribuiu-se, desde 29 de Junho último, poderes excepcionais, instituindo um novo Tribunal Constitucional ao seu agrado obrigando assim a (CENI) a gerir a organização do seu referendo constitucional.
Algumas semanas antes, Tandja tinha dissolvido a Assembleia Nacional, usando assim de um poder que lhe confere a Constituição de 9 de Agosto de 1999.
