PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Pessoal da OIF preocupado com projecto de reforma
Paris- França (PANA) -- O pessoal da Organização Internacional da Francofonia (OIF) expressou segunda-feira, em assembleia geral, as suas inquietudes em relação a um projecto de reforma que prevê, entre outros pontos, a criação de um escritório do administrador, soube a PANA terça-feira de fonte segura.
"Este escritório do administrador terá cerca de 18 pessoas.
Isto é totalmente desmedido para uma administração que conta sensivelmente 350 funcionários", indignou-se uma fonte próxima do dossier.
"A criação do Escritório do Administrador é um retrocesso.
Esta estrutura é nem mais nem menos um gabinete disfarçado, pois os chefes de Estado foram explícitos: o único gabinete que deve existir é o do secretário-geral", explicou um membro do pessoal que acompanha o dossier de perto.
Na sua óptica, o projecto de reforma a ser submetido por adopção aos Estados a 10 de Março próximo, durante a Comissão Administrativa e Financeira (CAF), poderá ter consequência na repartição dos créditos entre os projectos e o funcionamento da instituição.
A conferência ministerial de Antananarivo tinha pedido ao secretário geral para privilegiar a alocação dos recursos financeiros a projectos e programas, referiu.
"Em 2007, tinhamos chega a um equilíbrio aceitável de 65 por cento dos créditos para os proijectos e 45 por cento para o funcionamento.
É evidente que a criação do Escritório do Administrador vai ter consequências sobre os esforços de equilíbrio, pois o pessoal afecto a este escritório beneficiará naturalmente de indemnizações", prosseguiu a mesma fonte.
As preocupações do pessoal dizem por outro lado respeito à opção de externalização de certos serviços inclusos no projecto de reforma, nomeadamente a atribuição da organização de viagens e correios a prestadores de serviços.
A fonte estima que a externalização do correio levanta problemas da confidencialidade das correspondências.
"Esta opção nãe aceitável para uma organização internacional que se preocupa com a confidencialidade das suas correspondências", argumentou a fonte, sublinhando por outro lado que a reforça do estatuto e regulamento do pessoal empreendida desde 2006 nunca surtiu efeitos.
Sediada em Paris, na capital francesa, a OIF conta 56 Estados e governos membros, bem como 14 países observadores e é dirigida desde 2002 pelo ex-Presidente senegalês, Abdou Diouf.
A XIII cimeira da Francofonia terá lugar em 2010 em Antananarivo, conforme à decisão dos chefes de Estado e governo tomada em Outubro último em Quebeque, no Canadá, em detrimento de Kinshasa, a capital da República Democrática do COngo (RDC).
A reforma da OIF adoptada durante a conferência ministerial decorrida em Novembro de 2005 em Antananarivo, em Madagáscar, tinha suprimido a Agência Intergovernamental da Francofonia (AIF) e consagrado o secretario-geral como único "patrão" da instituição.
Com esta decisão, os Estados membros desejavam tirar lições dos conflitos embrionários entre o então secretário-geral, Boutros Boutros Ghali, e o então administrador da AIF, Roger Dehaibe.
"Este escritório do administrador terá cerca de 18 pessoas.
Isto é totalmente desmedido para uma administração que conta sensivelmente 350 funcionários", indignou-se uma fonte próxima do dossier.
"A criação do Escritório do Administrador é um retrocesso.
Esta estrutura é nem mais nem menos um gabinete disfarçado, pois os chefes de Estado foram explícitos: o único gabinete que deve existir é o do secretário-geral", explicou um membro do pessoal que acompanha o dossier de perto.
Na sua óptica, o projecto de reforma a ser submetido por adopção aos Estados a 10 de Março próximo, durante a Comissão Administrativa e Financeira (CAF), poderá ter consequência na repartição dos créditos entre os projectos e o funcionamento da instituição.
A conferência ministerial de Antananarivo tinha pedido ao secretário geral para privilegiar a alocação dos recursos financeiros a projectos e programas, referiu.
"Em 2007, tinhamos chega a um equilíbrio aceitável de 65 por cento dos créditos para os proijectos e 45 por cento para o funcionamento.
É evidente que a criação do Escritório do Administrador vai ter consequências sobre os esforços de equilíbrio, pois o pessoal afecto a este escritório beneficiará naturalmente de indemnizações", prosseguiu a mesma fonte.
As preocupações do pessoal dizem por outro lado respeito à opção de externalização de certos serviços inclusos no projecto de reforma, nomeadamente a atribuição da organização de viagens e correios a prestadores de serviços.
A fonte estima que a externalização do correio levanta problemas da confidencialidade das correspondências.
"Esta opção nãe aceitável para uma organização internacional que se preocupa com a confidencialidade das suas correspondências", argumentou a fonte, sublinhando por outro lado que a reforça do estatuto e regulamento do pessoal empreendida desde 2006 nunca surtiu efeitos.
Sediada em Paris, na capital francesa, a OIF conta 56 Estados e governos membros, bem como 14 países observadores e é dirigida desde 2002 pelo ex-Presidente senegalês, Abdou Diouf.
A XIII cimeira da Francofonia terá lugar em 2010 em Antananarivo, conforme à decisão dos chefes de Estado e governo tomada em Outubro último em Quebeque, no Canadá, em detrimento de Kinshasa, a capital da República Democrática do COngo (RDC).
A reforma da OIF adoptada durante a conferência ministerial decorrida em Novembro de 2005 em Antananarivo, em Madagáscar, tinha suprimido a Agência Intergovernamental da Francofonia (AIF) e consagrado o secretario-geral como único "patrão" da instituição.
Com esta decisão, os Estados membros desejavam tirar lições dos conflitos embrionários entre o então secretário-geral, Boutros Boutros Ghali, e o então administrador da AIF, Roger Dehaibe.