PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Pesquisador cabo-verdiano apela a África para mudar de método
Dakar- Senegal (PANA) -- É precisa pouca ideologia, muitas ciências, uma legitimidade democrática e uma melhor participação das populações no processo de decisão para permitir à África sair de dificuldades, sublinhou quarta-feira em Dakar o coordenador de um projecto no ministério cabo-verdiano dos Negócios Estrangeiros, André Corsino Talentino.
Falando à margem de um simpósio de quatro dias sobre os Estados Unidos de África iniciado segunda-feira última na capital senegalesa, Talentino estimou que a integração africana não é apenas um assunto dos políticos.
"Precisamos de análises, debates entre pesquisadores e decisores póliticos, económicos e culturais para encontrarmos boas receitas", declarou ele, sustentando que isto passa também pelo respeito pelas populações através da democratização real que permita colocar o processo de integração nos carris.
Por sua vez, Ousmane Kane, do Centro Regional Africano de Tecnologia, disse que tudo já foi dito sobre a pesquisa-desenvolvimento em África.
"Foram tomadas muitas decisões e resoluções que apelam a África para envidar esforços a fim de aumentar os recursos consagrados à pesquisa", acrescentou.
Ele indicou que, com o Plano de Lagos, o Congresso dos Homens de Ciências, o Tratado de Abuja, o Plano Consolidado da Nova Parceria para o Desenvolvimento da África (NEPAD), a Cimeira Especial sobre a Pesquisa Científica, a África elaborou todos os instrumentos que permitem desenvolver a pesquisa científica e técnica.
Na sua óptica, trata-se de conceber planos de acção que desemboquem em realizações tangíveis porque a África dispõe de todas as potencialidades económicas para realizar as suas ambições.
Kane sublinhou que a África dispõe de uma importante potencialidade marítima, de uma população jovem, de uma potencialidade turística interessante e de recursos naturais abundantes que lhe permitem assegurar o seu destino.
"O essencial agora é ser concreto para ver como valorizar todas estas oportunidades, como cessar todos os flagelos", concluiu.
Falando à margem de um simpósio de quatro dias sobre os Estados Unidos de África iniciado segunda-feira última na capital senegalesa, Talentino estimou que a integração africana não é apenas um assunto dos políticos.
"Precisamos de análises, debates entre pesquisadores e decisores póliticos, económicos e culturais para encontrarmos boas receitas", declarou ele, sustentando que isto passa também pelo respeito pelas populações através da democratização real que permita colocar o processo de integração nos carris.
Por sua vez, Ousmane Kane, do Centro Regional Africano de Tecnologia, disse que tudo já foi dito sobre a pesquisa-desenvolvimento em África.
"Foram tomadas muitas decisões e resoluções que apelam a África para envidar esforços a fim de aumentar os recursos consagrados à pesquisa", acrescentou.
Ele indicou que, com o Plano de Lagos, o Congresso dos Homens de Ciências, o Tratado de Abuja, o Plano Consolidado da Nova Parceria para o Desenvolvimento da África (NEPAD), a Cimeira Especial sobre a Pesquisa Científica, a África elaborou todos os instrumentos que permitem desenvolver a pesquisa científica e técnica.
Na sua óptica, trata-se de conceber planos de acção que desemboquem em realizações tangíveis porque a África dispõe de todas as potencialidades económicas para realizar as suas ambições.
Kane sublinhou que a África dispõe de uma importante potencialidade marítima, de uma população jovem, de uma potencialidade turística interessante e de recursos naturais abundantes que lhe permitem assegurar o seu destino.
"O essencial agora é ser concreto para ver como valorizar todas estas oportunidades, como cessar todos os flagelos", concluiu.
