PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Perspectiva do anúncio do nome do novo DG da UNESCO
Paris- França (PANA) -- O nome do novo director-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) será conhecido a 24 de Setembro próximo, no termo das audiências dos nove candidatos em competição para este posto, anunciou terça-feira o presidente do Conselho Executivo (CE) da referida instituição, o Beninense Olabiyi Babalola Joseph Yaï.
"Cada um dos nove candidatos terá uma hora para apresentar a sua visão da UNESCO, durante sessões de escuta que decidimos iniciar a 17 de Setembro.
Depois, procederemos a uma troca entre membros do CE, antes do voto de boletins secretos", indicou Yai durante uma entrevista à PANA.
O também representante permanente do Benin junto da UNESCO precisou que apenas 58 Estados membros do CE participarão no voto para a designação do novo director-geral desta instituição onusina.
"A escolha do director-geral da UNESCO não foi submetida ao princípio de rotação geográfica.
Ela não obedece a considerações linguísticas.
Estas questões não entram estritamente nas considerações no dia do voto", insistiu o diplomata beninense.
Ao admitir que "a Europa Ocidental e os Estados Unidos ocuparam mais vezes o posto de director-geral do que as outras regiões do mundo, ao passo que algumas partes do mundo nunca o ocuparam", o presidente do CE salientou todavia que "é o funcionamento da UNESCO que o favorece.
Não existe 'gentlemen agreement' para efectivar o posto".
Ele pronunciou-se sobre a pluralidade das candidaturas africanas ao posto de director-geral, estimando que "não é uma boa coisa irem-se dispersos a uma competição", para o continente africano que dispõe unicamente de 13 votos no seio do Conselho.
Segundo os estatutos da UNESCO, os 58 Estados membros do Conselho Executivo concordam com o nome dum candidato que eles próprios propõem depois à Assembleia Geral, cuja próxima sessão está prevista para 6 a 23 de Outubro em Paris, a capital francesa.
O director-geral é eleito para um mandato de quatro anos renovável uma só vez, precisam os estatutos.
"Cada um dos nove candidatos terá uma hora para apresentar a sua visão da UNESCO, durante sessões de escuta que decidimos iniciar a 17 de Setembro.
Depois, procederemos a uma troca entre membros do CE, antes do voto de boletins secretos", indicou Yai durante uma entrevista à PANA.
O também representante permanente do Benin junto da UNESCO precisou que apenas 58 Estados membros do CE participarão no voto para a designação do novo director-geral desta instituição onusina.
"A escolha do director-geral da UNESCO não foi submetida ao princípio de rotação geográfica.
Ela não obedece a considerações linguísticas.
Estas questões não entram estritamente nas considerações no dia do voto", insistiu o diplomata beninense.
Ao admitir que "a Europa Ocidental e os Estados Unidos ocuparam mais vezes o posto de director-geral do que as outras regiões do mundo, ao passo que algumas partes do mundo nunca o ocuparam", o presidente do CE salientou todavia que "é o funcionamento da UNESCO que o favorece.
Não existe 'gentlemen agreement' para efectivar o posto".
Ele pronunciou-se sobre a pluralidade das candidaturas africanas ao posto de director-geral, estimando que "não é uma boa coisa irem-se dispersos a uma competição", para o continente africano que dispõe unicamente de 13 votos no seio do Conselho.
Segundo os estatutos da UNESCO, os 58 Estados membros do Conselho Executivo concordam com o nome dum candidato que eles próprios propõem depois à Assembleia Geral, cuja próxima sessão está prevista para 6 a 23 de Outubro em Paris, a capital francesa.
O director-geral é eleito para um mandato de quatro anos renovável uma só vez, precisam os estatutos.