PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Personalidade religiosa raptada na capital líbia
Tripoli, Líbia (PANA) – Nader al-Omrani, membro do Conselho da Pesquisa e Fatwa (parecer religioso) coordenado pelo Mufti de Tripoli, foi raptado na madrugada desta quinta-feira por homens armados não identificados, diante da mesquita al-Fawatir, na zona de al-Hadhba, na capital líbia, indicaram fontes familiares.
O rapto de al-Omrani ocorreu após a oração de al-Fajr, indicaram as mesmas fontes, explicando que os raptores se encontravam a bordo de duas viaturas.
Os próximos da vítima ainda não receberam nenhuma informação dos raptores.
Dar al-Ifta, dirigida por Sadok Al-Ghariani em Tripoli, responsabiliza os serviços de segurança pelo rapto de al-Omrani, secretário-geral da Autoridade dos Ulemas Líbios, membros de Dar al-Ifta e responsável dos Waqfs ( bens religiosos) na cidade.
Tripoli regista nos últimos meses um acréscimo do fenómeno dos raptos de simples cidadãos, de deputados ou de membros das suas famílias, de militantes da sociedade civil, de banqueiros e de jornalistas.
Estes raptos são muitas vezes obra de milícias fortemente armadas que fazem lei na cidade, aproveitando-se do caos devido à ausência de órgãos de segurança estatais.
Segundo vários observadores, estas milícias são hoje financiadas por homens políticos que as utilizam para os seus projetos pessoais, pois os raptos servem para pressionar com vista a obter concessões ou para intimidar um adversário político.
-0- PANA BY/JSG/FK/IZ 06out2016
O rapto de al-Omrani ocorreu após a oração de al-Fajr, indicaram as mesmas fontes, explicando que os raptores se encontravam a bordo de duas viaturas.
Os próximos da vítima ainda não receberam nenhuma informação dos raptores.
Dar al-Ifta, dirigida por Sadok Al-Ghariani em Tripoli, responsabiliza os serviços de segurança pelo rapto de al-Omrani, secretário-geral da Autoridade dos Ulemas Líbios, membros de Dar al-Ifta e responsável dos Waqfs ( bens religiosos) na cidade.
Tripoli regista nos últimos meses um acréscimo do fenómeno dos raptos de simples cidadãos, de deputados ou de membros das suas famílias, de militantes da sociedade civil, de banqueiros e de jornalistas.
Estes raptos são muitas vezes obra de milícias fortemente armadas que fazem lei na cidade, aproveitando-se do caos devido à ausência de órgãos de segurança estatais.
Segundo vários observadores, estas milícias são hoje financiadas por homens políticos que as utilizam para os seus projetos pessoais, pois os raptos servem para pressionar com vista a obter concessões ou para intimidar um adversário político.
-0- PANA BY/JSG/FK/IZ 06out2016