PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Persistência da crise na Líbia expõe país a um colapso total, diz emissário onusino
Tripoli, Líbia (PANA) – O representante especial do Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) na Líbia, Bernardino Leon, afirmou que a continuação da crise na Líbia expõe o país a um colapso total aos níveis político, económico e de segurança, com consequências incalculáveis, noticiou segunda-feira a imprensa local.
O emissário onusino sublinhou que o conflito na Líbia está "limitado" e não generalizado, contrariamente aos conflitos na Síria e no Iraque que tomam dimensões religiosa, setária e étnica.
O conflito na Síria e no Iraque é mais profundo do que o na Líbia devido à vontade da organização Daech (Estado Islâmico) de criar um Estado Islâmico como alternativa nos dois países, ao passo que na Líbia existem grupos de militantes que praticam o terrorismo e proclamam a sua obediência ao Daech.
Palco de confrontos armados desde o derrube em 2011 do então regime de Muamar Kadafi, a Líbia está confrontada com uma proliferação de grupos jihadistas (islamitas), nomeadamente o Daech e a Rede de Al-Qaeda, que se ilustraram ultimamente, com destaque para o primeiro, por uma série de ações violentas, a última das quais foi o assassinato de 30 Etíopes cristãos.
Esta situação foi favorecida por uma profunda crise política e de segurança que deu lugar a dois Governos e dois Parlamentos paralelos que disputam o poder na Líbia, a que se segue uma confusão prevalecente em todo país.
Quanto à crise da emigração clandestina, Leon fez observar que os grupos de tráfico de seres humanos constituem uma ameaça a todas as pessoas associadas ao comércio de armas de fogo e de drogas.
Sublinhou que estes grupos baseados na Líbia e na Tunísia, enviavam emigrantes a bordo de embarcações obsoletas para a Europa.
Apelou à Europa para elaborar planos conjuntos a fim de fazer face à realidade do problema, para conseguir garantir a segurança dos migrantes e dos refugiados e diminuir tragédias mortíferas no Mar Mediterrâneo.
Uma onda sem precedentes de candidatos à imigração clandestina na Europa desenrolou-se, nas últimas semanas, das costas da Líbia para as europeias, terminando geralmente de forma trágica, por cifrar em mais de mil e 800 pessoas a bordo de embarcações obsoletas.
A União Europeia (UE) depositou um projeto de resolução no Conselho de Segurança (CS) da ONU destinado a obter um seu aval para lançar uma ação militar que consiste em destruir barcos de traficantes de emigrantes antes da partir da costa líbia.
-0- PANA BY/JSG/FK/DD 18maio2015
O emissário onusino sublinhou que o conflito na Líbia está "limitado" e não generalizado, contrariamente aos conflitos na Síria e no Iraque que tomam dimensões religiosa, setária e étnica.
O conflito na Síria e no Iraque é mais profundo do que o na Líbia devido à vontade da organização Daech (Estado Islâmico) de criar um Estado Islâmico como alternativa nos dois países, ao passo que na Líbia existem grupos de militantes que praticam o terrorismo e proclamam a sua obediência ao Daech.
Palco de confrontos armados desde o derrube em 2011 do então regime de Muamar Kadafi, a Líbia está confrontada com uma proliferação de grupos jihadistas (islamitas), nomeadamente o Daech e a Rede de Al-Qaeda, que se ilustraram ultimamente, com destaque para o primeiro, por uma série de ações violentas, a última das quais foi o assassinato de 30 Etíopes cristãos.
Esta situação foi favorecida por uma profunda crise política e de segurança que deu lugar a dois Governos e dois Parlamentos paralelos que disputam o poder na Líbia, a que se segue uma confusão prevalecente em todo país.
Quanto à crise da emigração clandestina, Leon fez observar que os grupos de tráfico de seres humanos constituem uma ameaça a todas as pessoas associadas ao comércio de armas de fogo e de drogas.
Sublinhou que estes grupos baseados na Líbia e na Tunísia, enviavam emigrantes a bordo de embarcações obsoletas para a Europa.
Apelou à Europa para elaborar planos conjuntos a fim de fazer face à realidade do problema, para conseguir garantir a segurança dos migrantes e dos refugiados e diminuir tragédias mortíferas no Mar Mediterrâneo.
Uma onda sem precedentes de candidatos à imigração clandestina na Europa desenrolou-se, nas últimas semanas, das costas da Líbia para as europeias, terminando geralmente de forma trágica, por cifrar em mais de mil e 800 pessoas a bordo de embarcações obsoletas.
A União Europeia (UE) depositou um projeto de resolução no Conselho de Segurança (CS) da ONU destinado a obter um seu aval para lançar uma ação militar que consiste em destruir barcos de traficantes de emigrantes antes da partir da costa líbia.
-0- PANA BY/JSG/FK/DD 18maio2015