PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Peritos recomendam edifícios com maior eficiência energética na CEDEAO
Praia, Cabo Verde (PANA) – As diretivas saídas da reunião de peritos realizada esta semana na capital cabo-verdiana, Praia, apontam a melhoria da eficiência energética nos edifícios em todos os 15 Estados-membros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) como o principal objetivo a esse nível na sub-região.
A PANA apurou que os participantes na reunião, promovida pelo Centro da CEDEAO para as Energias Renováveis e Eficiência Energética (ECREEE), defenderam que a melhoria do desempenho energético exige não só novas normas e padrões de conceção e construção como também que se leve em conta a zona climática de localização das edificações.
Neste sentido, a diretiva da CEDEAO para a eficiência energética irá definir o enquadramento geral comum para o cálculo do desempenho energético dos edifícios e os requisitos mínimos para os novos edifícios e os existentes, sujeitos a grandes obras de renovação e que exigem aprovação de planeamento.
Paralelamente, serão definidos os requisitos mínimos relativos às fontes de energias renováveis nessas edificações e feita a certificação energética das mesmas e a implementação do quadro da Comunidade em matéria de eficiência energética em edifícios.
Segundo uma fonte ligada ao processo, as disposições da diretiva aplicam-se a pacotes de edifícios, sistemas e equipamentos, incluindo ventilação e ar condicionado, aquecimento de água, iluminação do interior e do exterior, aparelhos eletrodomésticos, energia elétrica e motores.
Contudo, realçou a fonte, estas disposições não se aplicam a edifícios históricos e monumentos oficialmente protegidos, nem tão-pouco aos utilizados para fins militares, exceto as áreas residenciais para os militares, que seguirão a diretiva.
Os edifícios que não utilizam eletricidade e/ou combustíveis fósseis também não se obrigam a cumprir as diretivas da CEDEAO em matéria de eficiência energética nos edifícios.
Quanto aos edifícios públicos, estes devem agir como exemplo em termos de eficiência energética, os peritos aconselham os Estados-membros a tomarem medidas para se conseguir a meta preconizada, pelo que devem apostar na informação e sensibilização dos construtores, proprietários e utilizadores de edifícios para melhorarem o desempenho energético destes.
A formação e especialização de especialistas é outra medida necessária para garantir o aconselhamento sobre como melhorar a eficiência energética, devendo o ECREEE, com sede na Praia, apoiar os Estados nesta matéria e também no domínio da monitorização e verificação da eficiência energética em edifícios.
-0- PANA CS/IZ 13junho2014
A PANA apurou que os participantes na reunião, promovida pelo Centro da CEDEAO para as Energias Renováveis e Eficiência Energética (ECREEE), defenderam que a melhoria do desempenho energético exige não só novas normas e padrões de conceção e construção como também que se leve em conta a zona climática de localização das edificações.
Neste sentido, a diretiva da CEDEAO para a eficiência energética irá definir o enquadramento geral comum para o cálculo do desempenho energético dos edifícios e os requisitos mínimos para os novos edifícios e os existentes, sujeitos a grandes obras de renovação e que exigem aprovação de planeamento.
Paralelamente, serão definidos os requisitos mínimos relativos às fontes de energias renováveis nessas edificações e feita a certificação energética das mesmas e a implementação do quadro da Comunidade em matéria de eficiência energética em edifícios.
Segundo uma fonte ligada ao processo, as disposições da diretiva aplicam-se a pacotes de edifícios, sistemas e equipamentos, incluindo ventilação e ar condicionado, aquecimento de água, iluminação do interior e do exterior, aparelhos eletrodomésticos, energia elétrica e motores.
Contudo, realçou a fonte, estas disposições não se aplicam a edifícios históricos e monumentos oficialmente protegidos, nem tão-pouco aos utilizados para fins militares, exceto as áreas residenciais para os militares, que seguirão a diretiva.
Os edifícios que não utilizam eletricidade e/ou combustíveis fósseis também não se obrigam a cumprir as diretivas da CEDEAO em matéria de eficiência energética nos edifícios.
Quanto aos edifícios públicos, estes devem agir como exemplo em termos de eficiência energética, os peritos aconselham os Estados-membros a tomarem medidas para se conseguir a meta preconizada, pelo que devem apostar na informação e sensibilização dos construtores, proprietários e utilizadores de edifícios para melhorarem o desempenho energético destes.
A formação e especialização de especialistas é outra medida necessária para garantir o aconselhamento sobre como melhorar a eficiência energética, devendo o ECREEE, com sede na Praia, apoiar os Estados nesta matéria e também no domínio da monitorização e verificação da eficiência energética em edifícios.
-0- PANA CS/IZ 13junho2014