PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Peritos lamentam incapacidade de África de explorar seus recursos haliêuticos
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - Peritos de várias partes do continente reunidos no quadro do oitavo Fórum para o Desenvolvimento de África, iniciado segunda-feira em Addis Abeba, na Etiópia, lamentaram a "incapacidade" de muitos países africanos de explorar os seus recursos haliêuticos.
Eles deploraram a incapacidade desses países de explorar os seus recursos naturais em geral e os seus recursos haliêuticos, em particular, "para reduzir a pobreza e assegurar um crescimento económico sustentável".
Esta incapacidade entrava, em parte, a estratégia económica, uma vez que numerosos países africanos não possuem política económica suscetível de promover e incentivar uma exploração e uma gestão judiciosas e sustentáveis dos recursos naturais.
Segundo os peritos, uma estratégia-chave seria que os países pudessem utilizar as suas políticas fiscais em matéria de despesas para incentivar uma melhor gestão dos recursos haliêuticos do continente.
A Namíbia foi citada como um bom exemplo nesse aspeto por aplicar taxas condicionais aos pescadores como meio de beneficiar o país inteiro dos rendimentos provenientes dos recursos haliêuticos.
Uma outra estratégia consiste em melhorar a gestão das Finanças Públicas graças a sistemas contabilísticos mais transparentes e mais abertos, indicam os peritos, que sugerem aos países o reforço da cadeia de valorização da pesca integrando-a mais ainda nos outros setores produtivos da economia.
Eles convidam os países a criarem os vínculos multissetoriais a montante, a jusante e lateralmente, e a acelerarem a passagem de uma atividade de susbsitência para sistemas agrícolas e de aquaculturas integrados e sem exclusividade para a pesca comercial.
O oitavo Fórum para o Desenvolvimento de África (FDA-VIII) abriu segunda-feira passada, em Addis Abeba, sob o lema "Gestão e mobilização de recursos naturais ao serviço do desenvolvimento de África".
-0- PANA IT/TBM/IBA/CJB 25out2012
Eles deploraram a incapacidade desses países de explorar os seus recursos naturais em geral e os seus recursos haliêuticos, em particular, "para reduzir a pobreza e assegurar um crescimento económico sustentável".
Esta incapacidade entrava, em parte, a estratégia económica, uma vez que numerosos países africanos não possuem política económica suscetível de promover e incentivar uma exploração e uma gestão judiciosas e sustentáveis dos recursos naturais.
Segundo os peritos, uma estratégia-chave seria que os países pudessem utilizar as suas políticas fiscais em matéria de despesas para incentivar uma melhor gestão dos recursos haliêuticos do continente.
A Namíbia foi citada como um bom exemplo nesse aspeto por aplicar taxas condicionais aos pescadores como meio de beneficiar o país inteiro dos rendimentos provenientes dos recursos haliêuticos.
Uma outra estratégia consiste em melhorar a gestão das Finanças Públicas graças a sistemas contabilísticos mais transparentes e mais abertos, indicam os peritos, que sugerem aos países o reforço da cadeia de valorização da pesca integrando-a mais ainda nos outros setores produtivos da economia.
Eles convidam os países a criarem os vínculos multissetoriais a montante, a jusante e lateralmente, e a acelerarem a passagem de uma atividade de susbsitência para sistemas agrícolas e de aquaculturas integrados e sem exclusividade para a pesca comercial.
O oitavo Fórum para o Desenvolvimento de África (FDA-VIII) abriu segunda-feira passada, em Addis Abeba, sob o lema "Gestão e mobilização de recursos naturais ao serviço do desenvolvimento de África".
-0- PANA IT/TBM/IBA/CJB 25out2012