PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Peritos denunciam obstáculos ao longo do processo de integração africana
Munyonyo- Uganda (PANA) -- Depois de duas décadas, desde que os países africanos se envolveram na integração económica, o seu objetivo continua a ser contrariado por uma série de obstáculos, segundo peritos da União Africana (UA) reunidos sexta-feira úlitma em Munyonyo, no Uganda, em prelúdio à 15ª cimeira da UA agemndado para 25 a 26 de Julho em Kampala, a capital ugandesa.
A integração económica da África ocupa a agenda da cimeira da UA, no entanto, a disponibilidade dos financiamentos necessários, da perícia e da participação das populações no processo figuram entre os maiores obstáculos, disseram os peritos.
"A integração é a nossa principal preocupação no seio da Comissão da UA que trabalha sem parar na realização duma África unida.
Temos de acelerar este processo no quadro do Tratado de Abuja (assinado em 1991 e vigente a partir de 1994)", disse sexta-feira aos jornalistas o comissário para os Assuntos Económicos da UA, Maxwell M.
Mkwezalamba.
Mkwezalamba disse que a Comissão concebeu, para acelerar o ritmo, um programa mínimo de integração após ter identificado um mínimo de setores chaves e projetos que devem ser implementados.
Os projetos setoriais dizem respeito à agricultura e à segurança alimentar, às infraestruturas, à energia, à livre circulação de pessoas, bens e serviços, bem como à criação de zonas de livre comércio, revelou.
Mkwezalamba explicou que o fator essencial, neste momento, permanece a coordenação dos projectos para que nenhum ponto do continente seja esquecido durante a sua implementação.
A Comissão da UA trabalha com os bancos centrais da África com vista ao estabelecimento duma moeda única para o continente apesar dos numerosos obstáculos com que está confrontada.
Estudos em curso sobre a questão fixam para 2021 a realização desta iniciativa, indicou o comissário africano.
"Realizamos grandes progressos em alguns sectores, no entanto, temos de acelerar o ritmo", sublinhou ressaltando a fraca participação do setor privado no processo.
"O sector privado tem um papel determinante a desempenhar para garantir o bom êxito da realização desta visão dos nossos líderes", acrescentou Mkwezalamba.
No seu relatório à 17ª sessão ordinária do Comité Executivo da UÂ, finda sexta-feira última, a Comissão recomendou o uso e a promoção da parceria público-privado para implementar projetos de infraestrutura, e convidou os Governos a cumprirem com o seu compromisso ao participar com uma certa percentagem nos financiamentos.
No mesmo relatório, a Comissão sugeriu que as empresas públicas fossem incentivadas a agir com vista a gerar rendimentos do setor público que possam ser usados para desenvolver infraestruturas.
Os representantes do setor privado africano acabaram sexta-feira um fórum de dois dias que ressaltou a necessidade da criação de novas oportunidades de intercâmbios após a crise económica e financeira mundial.
No final do fórum, a diretora do Centro Internacional de Trocas (ITC), sediado Genebra (Suíça), Patricia Francis, revelou aos jornalistas a existência "dum grande défice da voz do setor privado para a promoção da integração em África".
Segundo ela, África precisa dum mecanismo para garantir um diálogo viável de defesa nas instituições regionais para fazer vibrar a voz do setor privado em todas as negociações em que o continente deseje melhores acordos de troca.
Francis disse que o Centro Internacional de Trocas definiu o papel do setor privado em três aspetos, designadamente como beneficiário, defensor e parceiro na integração comercial e nos arranjos comerciais.
"A fim ao cabo, é o setor privado que beneficia disto.
O essencial é elevar o setor privado africano a fim de o tornar competitivo no plano mundial", acrescentou.
A integração económica da África ocupa a agenda da cimeira da UA, no entanto, a disponibilidade dos financiamentos necessários, da perícia e da participação das populações no processo figuram entre os maiores obstáculos, disseram os peritos.
"A integração é a nossa principal preocupação no seio da Comissão da UA que trabalha sem parar na realização duma África unida.
Temos de acelerar este processo no quadro do Tratado de Abuja (assinado em 1991 e vigente a partir de 1994)", disse sexta-feira aos jornalistas o comissário para os Assuntos Económicos da UA, Maxwell M.
Mkwezalamba.
Mkwezalamba disse que a Comissão concebeu, para acelerar o ritmo, um programa mínimo de integração após ter identificado um mínimo de setores chaves e projetos que devem ser implementados.
Os projetos setoriais dizem respeito à agricultura e à segurança alimentar, às infraestruturas, à energia, à livre circulação de pessoas, bens e serviços, bem como à criação de zonas de livre comércio, revelou.
Mkwezalamba explicou que o fator essencial, neste momento, permanece a coordenação dos projectos para que nenhum ponto do continente seja esquecido durante a sua implementação.
A Comissão da UA trabalha com os bancos centrais da África com vista ao estabelecimento duma moeda única para o continente apesar dos numerosos obstáculos com que está confrontada.
Estudos em curso sobre a questão fixam para 2021 a realização desta iniciativa, indicou o comissário africano.
"Realizamos grandes progressos em alguns sectores, no entanto, temos de acelerar o ritmo", sublinhou ressaltando a fraca participação do setor privado no processo.
"O sector privado tem um papel determinante a desempenhar para garantir o bom êxito da realização desta visão dos nossos líderes", acrescentou Mkwezalamba.
No seu relatório à 17ª sessão ordinária do Comité Executivo da UÂ, finda sexta-feira última, a Comissão recomendou o uso e a promoção da parceria público-privado para implementar projetos de infraestrutura, e convidou os Governos a cumprirem com o seu compromisso ao participar com uma certa percentagem nos financiamentos.
No mesmo relatório, a Comissão sugeriu que as empresas públicas fossem incentivadas a agir com vista a gerar rendimentos do setor público que possam ser usados para desenvolver infraestruturas.
Os representantes do setor privado africano acabaram sexta-feira um fórum de dois dias que ressaltou a necessidade da criação de novas oportunidades de intercâmbios após a crise económica e financeira mundial.
No final do fórum, a diretora do Centro Internacional de Trocas (ITC), sediado Genebra (Suíça), Patricia Francis, revelou aos jornalistas a existência "dum grande défice da voz do setor privado para a promoção da integração em África".
Segundo ela, África precisa dum mecanismo para garantir um diálogo viável de defesa nas instituições regionais para fazer vibrar a voz do setor privado em todas as negociações em que o continente deseje melhores acordos de troca.
Francis disse que o Centro Internacional de Trocas definiu o papel do setor privado em três aspetos, designadamente como beneficiário, defensor e parceiro na integração comercial e nos arranjos comerciais.
"A fim ao cabo, é o setor privado que beneficia disto.
O essencial é elevar o setor privado africano a fim de o tornar competitivo no plano mundial", acrescentou.