PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Peritos advogam cooperação acrescida entre cientistas e governos contra seca no Corno de África
Nairobi, Quénia (PANA) – Enquanto a seca e a fome afetam o Corno de África, especialistas de renome da segurança alimentar declaram que investimentos acrescidos na pesquisa agrícola e uma cooperação acrescida entre cientistas, Governos, empresas locais e comunidades rurais são essenciais para reduzir a vulnerabilidade da região às futuras secas e condições climáticas extremas.
Segundo um comunicado conjunto destes peritos em segurança alimentar e em desenvolvimento agrícola, que participam numa conferência sobre a crise alimentar atual no Corno de África, a fome é uma prova evidente de que as causas profundas da vulnerabilidade nas zonas áridas e semi-áridas desta região não foram combatidas a fundo.
A conferência é organizada em Nairobi conjuntamente pelo Instituto Internacional de Pesquisa sobre a Pecuária (ILRI), pelo Escritório Interafricano para os Recursos Animais da União Africana (UA-IBAR) e pelo Consórcio CGIAR.
Vários peritos governamentais, diversas instituições de pesquisa, Organizações Não Govenamentais (ONG), organizações regionais e agências para o desenvolvimento do Corno de África e do mundo que se ocupam de resolver desafios ao desenvolvimento das zonas áridas e semi-áridas participaram neste encontro.
Um dos painéis integra peritos do Consórcio CGIAR, da Aliança para uma Revolução Verde em África (AGRA), do Instituto Queniano de Pesquisa Agrícola (KARI), do Programa Alimentar Mundial (PAM) e da Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID).
Ao discutir sobre o principal tema, designadamente "Fome no Corno de África: Desafios e Oportunidades de Limitação das Crises Alimentares Induzidas pela Seca", eles afirmaram por unanimidade que a inovação em matéria de pesquisa agrícola e o reforço dos investimentos são a prioridade.
Segundo eles, o desenvolvimento das infraestruturas comerciais, políticas firmes e parcerias deverão ser associados para que os agricultores e os pastores usufruam dos resultados dos trabalhos da pesquisa no terreno.
Os delegados na conferência evocaram a necessidade de melhores práticas de exploração das terras, como o desenvolvimento das iniciaitvas de cultura pluvial que permitem uma utilização mais eficaz da água disponível.
As outras soluções são as variedades de cultura melhoradas, o cruzamento das raças animais para lhes permitir resistirem a condições difíceis e o desenvolvimento dum mercado agrícola que, além do milho, valorize culturas como o sorgo e o milho.
A diversificação de cultura que se adpte melhor a terras áridas, melhores condições de armazenamento, parcerias para reforçar os êxitos, melhor acesso ao mercado dos pastores , a restauração dos pastos deteriorados, os planos nacionais de desenvolvimento, bem como os mercados de produtos alimentares e os seguros para os agricultores e os pastores são igualmente uma parte das soluções.
De 12 a 13 de setembro corrente, os membros do Grupo dos 20 Paises Mais Industrializados (G-20) vão reunir-se em Montpellier, em França, para sublinhar as prioridades da pesquisa agrícola a fim de garantir uma segurança e uma estabilidade mundial.
-0- PANA SEG/FJG/AAS/FK/DD 09set2011
Segundo um comunicado conjunto destes peritos em segurança alimentar e em desenvolvimento agrícola, que participam numa conferência sobre a crise alimentar atual no Corno de África, a fome é uma prova evidente de que as causas profundas da vulnerabilidade nas zonas áridas e semi-áridas desta região não foram combatidas a fundo.
A conferência é organizada em Nairobi conjuntamente pelo Instituto Internacional de Pesquisa sobre a Pecuária (ILRI), pelo Escritório Interafricano para os Recursos Animais da União Africana (UA-IBAR) e pelo Consórcio CGIAR.
Vários peritos governamentais, diversas instituições de pesquisa, Organizações Não Govenamentais (ONG), organizações regionais e agências para o desenvolvimento do Corno de África e do mundo que se ocupam de resolver desafios ao desenvolvimento das zonas áridas e semi-áridas participaram neste encontro.
Um dos painéis integra peritos do Consórcio CGIAR, da Aliança para uma Revolução Verde em África (AGRA), do Instituto Queniano de Pesquisa Agrícola (KARI), do Programa Alimentar Mundial (PAM) e da Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID).
Ao discutir sobre o principal tema, designadamente "Fome no Corno de África: Desafios e Oportunidades de Limitação das Crises Alimentares Induzidas pela Seca", eles afirmaram por unanimidade que a inovação em matéria de pesquisa agrícola e o reforço dos investimentos são a prioridade.
Segundo eles, o desenvolvimento das infraestruturas comerciais, políticas firmes e parcerias deverão ser associados para que os agricultores e os pastores usufruam dos resultados dos trabalhos da pesquisa no terreno.
Os delegados na conferência evocaram a necessidade de melhores práticas de exploração das terras, como o desenvolvimento das iniciaitvas de cultura pluvial que permitem uma utilização mais eficaz da água disponível.
As outras soluções são as variedades de cultura melhoradas, o cruzamento das raças animais para lhes permitir resistirem a condições difíceis e o desenvolvimento dum mercado agrícola que, além do milho, valorize culturas como o sorgo e o milho.
A diversificação de cultura que se adpte melhor a terras áridas, melhores condições de armazenamento, parcerias para reforçar os êxitos, melhor acesso ao mercado dos pastores , a restauração dos pastos deteriorados, os planos nacionais de desenvolvimento, bem como os mercados de produtos alimentares e os seguros para os agricultores e os pastores são igualmente uma parte das soluções.
De 12 a 13 de setembro corrente, os membros do Grupo dos 20 Paises Mais Industrializados (G-20) vão reunir-se em Montpellier, em França, para sublinhar as prioridades da pesquisa agrícola a fim de garantir uma segurança e uma estabilidade mundial.
-0- PANA SEG/FJG/AAS/FK/DD 09set2011