PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Perito pessimista quanto ao sector mineiro no Zimbabwe
Harare- Zimbabwe (PANA) -- O Zimbabwe não poderá atingir em 2010 o crescimento previsto de 40 por cento no sector mineiro por causa de várias dificuldades, entre as quais as novas leis de indigenização.
Estas declarações são do presidente da Câmara das minas, Victor Gapare, que denuncia estas novas leis, em virtude das quais as empresas estrangeiras são obrigadas a ceder 51 por cento das suas acções a actores locais.
Na sua óptica, estas legislações "abafam o interesse de investimento das companhias estrangeiras pelo sector mineiro zimbabweano".
Gapare indicou que o país, ao prever este crescimento de 40 por cento do sector mineiro para este ano, contava com a previsão de fluxos de investimentos estrangeiros.
A Câmara das Minas é a organização de que depende o sector mineiro no Zimbabwe e que se posiciona contra a indigenização deste sector, cujas novas leis entraram em vigor em Março último com vista a restringir a participação dos estrangeiros.
"É claro que não vamos atingir um crescimento de 40 por cento este ano.
Por outro lado, a incerteza foi reforçada pela promulgação da lei de indigenização e o sector não teve acesso ao financiamento a longo prazo de novos projectos ou de expansão da produção", lamentou Gapare.
"Na realidade, teremos sorte se registarmos sequer um ponto de crescimento", acrescentou.
O Presidente zimbabweano, Robert Mugabe, apoia estas leis de indigenização no âmbito do seguimento da sua campanha controversa de confisco das terras dos fazendeiros brancos para as redistribuir aos camponeses negros.
Os seus partidários sustentam que esta campanha têm como cobjectivo "finalizar o processo de responsabilização económica" no Zimbabwe.
Mas, para os seus detratores, estas legislações prejudicam a economia e causam penurias alimentares no país.
O sector mineiro é o maior provedor de devisas e empregos no Zimbabwe, indica-se.
Estas declarações são do presidente da Câmara das minas, Victor Gapare, que denuncia estas novas leis, em virtude das quais as empresas estrangeiras são obrigadas a ceder 51 por cento das suas acções a actores locais.
Na sua óptica, estas legislações "abafam o interesse de investimento das companhias estrangeiras pelo sector mineiro zimbabweano".
Gapare indicou que o país, ao prever este crescimento de 40 por cento do sector mineiro para este ano, contava com a previsão de fluxos de investimentos estrangeiros.
A Câmara das Minas é a organização de que depende o sector mineiro no Zimbabwe e que se posiciona contra a indigenização deste sector, cujas novas leis entraram em vigor em Março último com vista a restringir a participação dos estrangeiros.
"É claro que não vamos atingir um crescimento de 40 por cento este ano.
Por outro lado, a incerteza foi reforçada pela promulgação da lei de indigenização e o sector não teve acesso ao financiamento a longo prazo de novos projectos ou de expansão da produção", lamentou Gapare.
"Na realidade, teremos sorte se registarmos sequer um ponto de crescimento", acrescentou.
O Presidente zimbabweano, Robert Mugabe, apoia estas leis de indigenização no âmbito do seguimento da sua campanha controversa de confisco das terras dos fazendeiros brancos para as redistribuir aos camponeses negros.
Os seus partidários sustentam que esta campanha têm como cobjectivo "finalizar o processo de responsabilização económica" no Zimbabwe.
Mas, para os seus detratores, estas legislações prejudicam a economia e causam penurias alimentares no país.
O sector mineiro é o maior provedor de devisas e empregos no Zimbabwe, indica-se.