PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Perito do BM desdramatiza situação alimentar na África Ocidental
Dakar- Senegal (PANA) -- A situação alimentar dos países da África Ocidental é de facto preocupante mas não desesperante, declarou quarta-feira em Dakar o presidente para a África Ocidental da Rede dos Parlamentares sobre o Banco Mundial (BM), Zozoro Jules Daleba.
"Podemos inverter a tendência se implementarmos políticas nacionais voluntaristas e acções rigorosas, melhorando a produtividade agrícola, os sistemas de colheita, armazenagem e distribuição", acrescentou Daleba quando intervinha durante um seminário parlamentar regional sobre a mudança climática e a segurança alimentar.
Segundo ele, a crise alimentar, geralmente acompanhada pelo aumento dos preços, pode induzir consequências imprevisíveis, entre outras, motins de fome e derrube de regimes.
"É por isso que nós, membros da Rede dos Parlamentares sobre o Banco Mundial, depositamos uma grande esperança na reunião de Dakar que definirá um quadro de diálogo parlamentar sobre a problemática da mudança climática e a segurança alimentar", afirmou.
Na África subsariana, 470 milhões de pessoas vivem em zonas rurais.
Isto significa que mais de 50 por cento da população vivem da agricultura que, consequentemente, continua a ser a alavanca do desenvolvimento do continente negro, indica um relatório de 2008 do BM sobre o desenvolvimento no mundo.
Segundo o mesmo documento, cerca de 300 milhões de Africanos não têm acesso à água potável e 313 milhões não beneficiam de serviços de saneamento básico.
Além disso, segundo as Nações Unidas, a África não poderá atingir o Objectivo de Desenvolvimento do Milénio (ODM) que consiste em reduzir, até 2015, para a metade o número de pessoas sem acesso à água potável nem a infra-estruturas sanitárias.
"Podemos inverter a tendência se implementarmos políticas nacionais voluntaristas e acções rigorosas, melhorando a produtividade agrícola, os sistemas de colheita, armazenagem e distribuição", acrescentou Daleba quando intervinha durante um seminário parlamentar regional sobre a mudança climática e a segurança alimentar.
Segundo ele, a crise alimentar, geralmente acompanhada pelo aumento dos preços, pode induzir consequências imprevisíveis, entre outras, motins de fome e derrube de regimes.
"É por isso que nós, membros da Rede dos Parlamentares sobre o Banco Mundial, depositamos uma grande esperança na reunião de Dakar que definirá um quadro de diálogo parlamentar sobre a problemática da mudança climática e a segurança alimentar", afirmou.
Na África subsariana, 470 milhões de pessoas vivem em zonas rurais.
Isto significa que mais de 50 por cento da população vivem da agricultura que, consequentemente, continua a ser a alavanca do desenvolvimento do continente negro, indica um relatório de 2008 do BM sobre o desenvolvimento no mundo.
Segundo o mesmo documento, cerca de 300 milhões de Africanos não têm acesso à água potável e 313 milhões não beneficiam de serviços de saneamento básico.
Além disso, segundo as Nações Unidas, a África não poderá atingir o Objectivo de Desenvolvimento do Milénio (ODM) que consiste em reduzir, até 2015, para a metade o número de pessoas sem acesso à água potável nem a infra-estruturas sanitárias.