PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Perito da ONU defende parceria forte entre África e Estados emergentes
Dakar, Senegal (PANA) - O diretor adjunto do Escritório Regional para África do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Babacar Cissé, defendeu terça-feira, em Dakar, uma parceria forte entre o continente africano e os países emergentes, nomeadamente o Brasil, a Rússia, a Índia e a China (BRIC).
Falando na conferência sobre África e os países emergentes, que decorre na capital senegalesa sob o lema "Desafios em matéria de comércio e investimento", Cissé sustentou que esta parceria poderá permitir uma melhor inserção de África na dinâmica da regionalização e valorizar o enorme potencial do continente.
Segundo ele, isto supõe o aumento da ajuda pública ao desenvolvimento, a redução da dívida dos países de rendimento intermédio, a melhoria do acesso aos mercados e às tecnologias e uma atenção sustentada a favor da boa governação e da manutenção da paz e da segurança.
"O avanço notável do grupo dos BRIC constitui uma oportunidade de primeiro plano para intensificar as trocas, os investimentos e as transferências de tecnologia", explicou Babacar Cissé.
O sub-secretário-geral da ONU e diretor do Instituto das Nações Unidas para a Formação e Pesquisa (UNITAR), Carlos Lopes, considerou, por sua vez, que é hora de os países africanos definirem os seus próprios interesses nacionais, estabelecendo uma nova plataforma de parceria com os países emergentes.
Segundo ele, as potencialidades das novas parcerias de África são enormes, mas o continente arrasta consigo um défice de liderança.
Para os diversos intervenientes, África é o continente mais afetado pela pobreza e pela vulnerabilidade, mas dispõe de oportunidades e vantagens comparativas consideráveis, o que o coloca hoje "no centro" da agenda mundial para o desenvolvimento.
No entanto, reconheceram que o continente está no centro de um certo número de desafios mesmo chamado a enfrentar os de desenvolvimento económico e social, criação de empregos, adaptação às mudanças climáticas ou consolidação da sua governação democrática.
A conferência de Dakar foi organizada sob a égide do PNUD e do UNITAR.
-0- PANA COU/JSG/CJB/IZ 14dez2011
Falando na conferência sobre África e os países emergentes, que decorre na capital senegalesa sob o lema "Desafios em matéria de comércio e investimento", Cissé sustentou que esta parceria poderá permitir uma melhor inserção de África na dinâmica da regionalização e valorizar o enorme potencial do continente.
Segundo ele, isto supõe o aumento da ajuda pública ao desenvolvimento, a redução da dívida dos países de rendimento intermédio, a melhoria do acesso aos mercados e às tecnologias e uma atenção sustentada a favor da boa governação e da manutenção da paz e da segurança.
"O avanço notável do grupo dos BRIC constitui uma oportunidade de primeiro plano para intensificar as trocas, os investimentos e as transferências de tecnologia", explicou Babacar Cissé.
O sub-secretário-geral da ONU e diretor do Instituto das Nações Unidas para a Formação e Pesquisa (UNITAR), Carlos Lopes, considerou, por sua vez, que é hora de os países africanos definirem os seus próprios interesses nacionais, estabelecendo uma nova plataforma de parceria com os países emergentes.
Segundo ele, as potencialidades das novas parcerias de África são enormes, mas o continente arrasta consigo um défice de liderança.
Para os diversos intervenientes, África é o continente mais afetado pela pobreza e pela vulnerabilidade, mas dispõe de oportunidades e vantagens comparativas consideráveis, o que o coloca hoje "no centro" da agenda mundial para o desenvolvimento.
No entanto, reconheceram que o continente está no centro de um certo número de desafios mesmo chamado a enfrentar os de desenvolvimento económico e social, criação de empregos, adaptação às mudanças climáticas ou consolidação da sua governação democrática.
A conferência de Dakar foi organizada sob a égide do PNUD e do UNITAR.
-0- PANA COU/JSG/CJB/IZ 14dez2011