PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Perigo iminente obriga jornalistas a exilar-se, segundo CPJ
Londres, Reino Unido (PANA) – Jornalistas vítimas de detenção e de outras ameaças devido ao seu trabalho são obrigados ao exílio no mundo inteiro e pelo menos 649 deles fugiram durante a última década, declarou o Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) num novo relatório destinado a marcar o Dia Mundial do Refugiado comemorado a 20 de junho.
A Etiópia, o Irão, a Somália, o Iraque e o Zimbabwe totalizam cerca da metade do número total de jornalistas expulsos dos seus países durante os últimos 10 anos, revela o relatório, acrescentando que « nós últimos 12 meses cerca de 70 jornalistas fugiram das suas casas, mais da metade deles provenientes de Cuba e do Irão, duas das nações mais repressivas no mundo ».
Visto que o Irão, primeiro carcereiro de jornalistas no mundo, prossegue a sua repressão incessante à liberdade de expressão, 18 jornalistas fugiram do país no ano passado.
« Os jornalistas não deveriam ter de fugir para salvar as suas vidas. Para os que fogem dos seus países, a possibilidade de ser torturado na cadeia, raptado ou morto é um perigo real e iminente », declarou Elisabeth Witchel, consultora do CPJ e autor do relatório divulgado esta semana em Londres.
Dezenas de jornalistas em busca de asilo sem direito legal de trabalhar ou de acesso aos serviços vivem em condições desesperadas e de insegurança, segundo o relatório do CPJ.
O inquérito do CPJ revela que, nos últimos 12 meses, 23 jornalistas ameaçados por grupos armados em Abidjan (Côte d'Ivoire) foram obrigados a mudar de casa no país.
Graças ao seu programa de ajuda aos jornalistas, o CPJ oferece a jornalistas em tais condições ajuda de emergência que inclui apoio logístico, administrativo e financeiro para a relocalização, cuidados médicos e despesas essenciais.
O estudo anual do CPJ sobre os jornalistas exilados visa avaliar as condições e as soluções eventuais para os que buscam segurança.
-0- PANA PR/VAO/AKA/TBM/SOC/FK/TON 22junho2011
A Etiópia, o Irão, a Somália, o Iraque e o Zimbabwe totalizam cerca da metade do número total de jornalistas expulsos dos seus países durante os últimos 10 anos, revela o relatório, acrescentando que « nós últimos 12 meses cerca de 70 jornalistas fugiram das suas casas, mais da metade deles provenientes de Cuba e do Irão, duas das nações mais repressivas no mundo ».
Visto que o Irão, primeiro carcereiro de jornalistas no mundo, prossegue a sua repressão incessante à liberdade de expressão, 18 jornalistas fugiram do país no ano passado.
« Os jornalistas não deveriam ter de fugir para salvar as suas vidas. Para os que fogem dos seus países, a possibilidade de ser torturado na cadeia, raptado ou morto é um perigo real e iminente », declarou Elisabeth Witchel, consultora do CPJ e autor do relatório divulgado esta semana em Londres.
Dezenas de jornalistas em busca de asilo sem direito legal de trabalhar ou de acesso aos serviços vivem em condições desesperadas e de insegurança, segundo o relatório do CPJ.
O inquérito do CPJ revela que, nos últimos 12 meses, 23 jornalistas ameaçados por grupos armados em Abidjan (Côte d'Ivoire) foram obrigados a mudar de casa no país.
Graças ao seu programa de ajuda aos jornalistas, o CPJ oferece a jornalistas em tais condições ajuda de emergência que inclui apoio logístico, administrativo e financeiro para a relocalização, cuidados médicos e despesas essenciais.
O estudo anual do CPJ sobre os jornalistas exilados visa avaliar as condições e as soluções eventuais para os que buscam segurança.
-0- PANA PR/VAO/AKA/TBM/SOC/FK/TON 22junho2011