PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Pequenos reatores nucleares vão reduzir défice de energia em África, dizem Estados Unidos
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – Os Estados Unidos envolvidos na formação de peritos nucleares em África assinaram acordos para a conceção de pequenos reatores nucleares, o que poderá reduzir sensivelmente os défices energéticos do continente até 2023.
Esta declarou foi feita quarta-feira à imprensa em Addis Abeba pelo secretário de Estado norte-americano para a Energia, Ernest Moniz, por ocasião duma reunião ministerial entre os Estados Unidos e África sobre a energia.
Segundo político americano, em périplo africano para promover a Iniciativa «Power Africa» (um plano de eletrificação dos Estados Unidos), enquanto o seu departamento esteve mais interessado por projetos de gás natural, a questão da energia nuclear impôs-se.
«A discussão consiste em saber como reforçar as capacidades humanas relativas aos programas nucleares. Estamos contentes por assistir a esta discussão(…) Os pequenos reatores nucleares poderão ser económicos para África se eles forem instalados”, afirmou.
Segundo ele, os debates estão orientados para a forma como os Estados Unidos podem ajudar 240 milhões de pessoas a terem acesso à eletricidade em seis países africanos, designadamente a Etiópia, o Gana, o Quénia, a Nigéria, a Libéria e a Tanzânia, através dum novo plano batizado, "Beyond de Grid" (Para além da rede), orientado para a eletrificação rural.
Disse que o seu departamento ajudou duas empresas privadas a construírem novos reatores nucleares que poderão ajudar a resolver as preocupações em matéria de segurança.
A União Africana (UA) exortou, na semana passada, os países africanos com projetos de construção de unidades de energia nuclear a esperarem pelo seu aval antes de se comprometerem devido a riscos, sobretudo dificuldades financeiras, a longo prazo.
Houve preocupações de segurança mas igualmente ecológicas relativas à produção da energia a partir de reatores nucleares, e à necessidade de se reduzir as emissões de carbono no quadro da luta contra a mudança climática.
Para o responsável norte-americano, os pequenos reatores nucleares de 50 megawatts a 200 megawatts produzidos em fábricas e soterrados poderão ser mais seguros para os Estados africanos desejosos de revolucionar as suas capacidades de produção de energia.
O Quénia, a Nigéria e a Namíbia exprimiram a sua vontade de desenvolver a energia nuclear, indica-se.
-0- PANA AO/SEG/NFB/FK/DD 05junho2014
Esta declarou foi feita quarta-feira à imprensa em Addis Abeba pelo secretário de Estado norte-americano para a Energia, Ernest Moniz, por ocasião duma reunião ministerial entre os Estados Unidos e África sobre a energia.
Segundo político americano, em périplo africano para promover a Iniciativa «Power Africa» (um plano de eletrificação dos Estados Unidos), enquanto o seu departamento esteve mais interessado por projetos de gás natural, a questão da energia nuclear impôs-se.
«A discussão consiste em saber como reforçar as capacidades humanas relativas aos programas nucleares. Estamos contentes por assistir a esta discussão(…) Os pequenos reatores nucleares poderão ser económicos para África se eles forem instalados”, afirmou.
Segundo ele, os debates estão orientados para a forma como os Estados Unidos podem ajudar 240 milhões de pessoas a terem acesso à eletricidade em seis países africanos, designadamente a Etiópia, o Gana, o Quénia, a Nigéria, a Libéria e a Tanzânia, através dum novo plano batizado, "Beyond de Grid" (Para além da rede), orientado para a eletrificação rural.
Disse que o seu departamento ajudou duas empresas privadas a construírem novos reatores nucleares que poderão ajudar a resolver as preocupações em matéria de segurança.
A União Africana (UA) exortou, na semana passada, os países africanos com projetos de construção de unidades de energia nuclear a esperarem pelo seu aval antes de se comprometerem devido a riscos, sobretudo dificuldades financeiras, a longo prazo.
Houve preocupações de segurança mas igualmente ecológicas relativas à produção da energia a partir de reatores nucleares, e à necessidade de se reduzir as emissões de carbono no quadro da luta contra a mudança climática.
Para o responsável norte-americano, os pequenos reatores nucleares de 50 megawatts a 200 megawatts produzidos em fábricas e soterrados poderão ser mais seguros para os Estados africanos desejosos de revolucionar as suas capacidades de produção de energia.
O Quénia, a Nigéria e a Namíbia exprimiram a sua vontade de desenvolver a energia nuclear, indica-se.
-0- PANA AO/SEG/NFB/FK/DD 05junho2014