PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Pedro Pires informa-se sobre situação em Moçambique
Praia- Cabo Verde (PANA) -- O Presidente cabo-verdiano, Pedro Pires, abordou, durante uma conversa telefónica, com o seu homólogo moçambicano, Armando Guebuza, a situação em Moçambique, na sequência dos distúrbios em Maputo durante manifestações populares contra o aumento dos preços dos bens essenciais, soube a PANA na Praia terça-feira de fonte oficial.
Uma nota da Presidência da República cabo-verdiana indica que Pedro Pires telefonou a Armando Guebuza, "com quem falou, durante algum tempo, sobre a situação e sua evolução e manifestou a sua satisfação com a tendência para uma rápida normalização da situação e para a retomada da vida normal das pessoas".
Segundo a nota, "Moçambique está num processo de crescimento relativamente rápido, o que nunca se consegue sem contradições inerentes ao próprio processo, isto é, sem problemas, que o chefe de Estado cabo-verdiano considera normais numa vida em sociedade, sobretudo nos países em desenvolvimento".
Na passada quarta-feira, milhares de pessoas saíram às ruas em Maputo e nos seus arredores para protestar contra o aumento dos preços do combustível, do trigo, do pão, da água e da energia eléctrica.
Segundo testemunhas, a Polícia usou balas de borracha inicialmente para dispersar a multidão, mas depois recorreu a balas reais, provocando a morte de sete pessoas e ferimentos a 230 outras.
Os protestos continuaram na quinta e na sexta-feiras passadas e mais três pessoas morreram em consequência direta dos distúrbios.
Segundo um balanço apresentado, segunda-feira última, pelo ministro da Saúde de Moçambique, Ivo Garrido, 13 pessoas morreram durante os confrontos entre populares e a Polícia em Maputo.
Ao todo, como consequência das manifestações populares em protesto pelo aumento do custo de vida, foram atendidas nos diversos serviços de saúde 624 pessoas, disse o ministro moçambicano da Saúde.
Uma nota da Presidência da República cabo-verdiana indica que Pedro Pires telefonou a Armando Guebuza, "com quem falou, durante algum tempo, sobre a situação e sua evolução e manifestou a sua satisfação com a tendência para uma rápida normalização da situação e para a retomada da vida normal das pessoas".
Segundo a nota, "Moçambique está num processo de crescimento relativamente rápido, o que nunca se consegue sem contradições inerentes ao próprio processo, isto é, sem problemas, que o chefe de Estado cabo-verdiano considera normais numa vida em sociedade, sobretudo nos países em desenvolvimento".
Na passada quarta-feira, milhares de pessoas saíram às ruas em Maputo e nos seus arredores para protestar contra o aumento dos preços do combustível, do trigo, do pão, da água e da energia eléctrica.
Segundo testemunhas, a Polícia usou balas de borracha inicialmente para dispersar a multidão, mas depois recorreu a balas reais, provocando a morte de sete pessoas e ferimentos a 230 outras.
Os protestos continuaram na quinta e na sexta-feiras passadas e mais três pessoas morreram em consequência direta dos distúrbios.
Segundo um balanço apresentado, segunda-feira última, pelo ministro da Saúde de Moçambique, Ivo Garrido, 13 pessoas morreram durante os confrontos entre populares e a Polícia em Maputo.
Ao todo, como consequência das manifestações populares em protesto pelo aumento do custo de vida, foram atendidas nos diversos serviços de saúde 624 pessoas, disse o ministro moçambicano da Saúde.