PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Paxafricana convida atores políticos a tomar iniciativa de discussão no Togo
Lomé, Togo (PANA) - A ONG Internacional Paxafricana, liderada por Edem Kodjo, antigo secretário-geral da OUA (Organização de Unidade Africana) convidou os seus compatriotas da oposição e do partido no poder a inicar uma discussão para pôr termo à atual crise no país, indica uma nota transmitida segunda-feira à PANA, em Lomé.
Edem Kodjo, que deplora os "confrontos" de rua e as "manifestações repetitivas", que ocasionaram vários mortos e feridos em todo o território", afirma querer "que o gelo se quebre e que protagonistas, irmãos e irmãs dum mesmo país se falem".
Isto porque, sublinhou, "esta onda de violência é inaceitável e deploraramos estes sofrimentos infligidas ao nosso povo", com várias ofertas de mediação não surtiram.
"Gostaria humildemente de interpelar as altas autoridades nacionais, em particular o chefe de Estado, o Governo, a classe política (oposição e partido no poder) bem como a sociedade civil, convidando-os a tomar a iniciativa duma discussão que permita abordar todos os assuntos de incompreensão e identificar juntos pistas de soluções viáveis e duradouras para o país", indicou Edem Kodjio.
A Paxafricana pretende ser um fórum para a paz e o desenvolvimento em África.
Desde agosto passado, o Togo é teatro de contestações por reformas institucionais e constitucionais esperadas desde 2006, depois da assinatura do Acordo Político Global (APG) entre os atores políticos e da sociedade civil.
A oposição reclama por um regresso à Constituição de 1992 que, segundo ela, preenche as condições duma democracia e duma alternância política no poder, enquanto o partido da situação prefere um referendo.
Desde o início dos protestos da oposição, foram registados mais de 10 mortos e dezenas de feridos.
-0- PANA FAA/BEH 23oct2017
Edem Kodjo, que deplora os "confrontos" de rua e as "manifestações repetitivas", que ocasionaram vários mortos e feridos em todo o território", afirma querer "que o gelo se quebre e que protagonistas, irmãos e irmãs dum mesmo país se falem".
Isto porque, sublinhou, "esta onda de violência é inaceitável e deploraramos estes sofrimentos infligidas ao nosso povo", com várias ofertas de mediação não surtiram.
"Gostaria humildemente de interpelar as altas autoridades nacionais, em particular o chefe de Estado, o Governo, a classe política (oposição e partido no poder) bem como a sociedade civil, convidando-os a tomar a iniciativa duma discussão que permita abordar todos os assuntos de incompreensão e identificar juntos pistas de soluções viáveis e duradouras para o país", indicou Edem Kodjio.
A Paxafricana pretende ser um fórum para a paz e o desenvolvimento em África.
Desde agosto passado, o Togo é teatro de contestações por reformas institucionais e constitucionais esperadas desde 2006, depois da assinatura do Acordo Político Global (APG) entre os atores políticos e da sociedade civil.
A oposição reclama por um regresso à Constituição de 1992 que, segundo ela, preenche as condições duma democracia e duma alternância política no poder, enquanto o partido da situação prefere um referendo.
Desde o início dos protestos da oposição, foram registados mais de 10 mortos e dezenas de feridos.
-0- PANA FAA/BEH 23oct2017