PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Pax Africana preocupada com "subida de violência fratricida" no Sudão do Sul
Lomé, Togo (PANA) – A Organização não Governamental (ONG) "Pax Africana" declarou-se preocupada com a “subida da violência fratricida” no Sudão do Sul, e apelou para o fim imediato do derramamento de sangue.
Num comunicado a que a PANA teve acesso segunda-feira, em Lomé, a ONG dirigida por Edem Kodjo, antigo secretário-geral da OUA (atual União Africana) e ex-primeiro-ministro togolês, deplora a « fragilidade do processo de paz lançado há vários anos na mais jovem República de África e do mundo », marcada pelo « regresso a Juba do barulho dos canhões ».
"Basta de derramamento de sangue no Sudão do Sul. A aplicação do Acordo intersudanês de agosto de 2015 deve retomar-se, com o máximo de consenso e concessões definitivas”, escreve a Pax Africana.
No seu entender, nenhuma causa pode legitimar "esta retomada repentina e curiosa das hostilidades mortais" no Sudão do Sul, onde desde maio de 2016 o processo de paz conduziu à formação dum Governo de União Nacional depois de prolongadas conversações.
“O povo sul-sudanês não merece esgotar o cálice da amargura", sublinhou a organização de Edem Kodjo, insistindo que a continuação da guerra no Sudão do Sul constituirá, a médio prazo, uma fonte permanente de desestabilização da África Oriental, Central e Setentrional.
Ela apela aos protagonistas deste conflito para ter em mente que os crimes cometidos são passíveis de ação judicial por crimes contra a humanidade nas jurisdições competentes.
O Sudão do Sul, independente apenas há cinco anos, está confrontado com um conflito devido a profundas divergências ao mais alto nível do Estado e que provocou confrontos fratricidas, milhares de mortos e deslocados, lembre-se.
-0- PANA FAA/BEH/SOC/FK/IZ 19julho2016
Num comunicado a que a PANA teve acesso segunda-feira, em Lomé, a ONG dirigida por Edem Kodjo, antigo secretário-geral da OUA (atual União Africana) e ex-primeiro-ministro togolês, deplora a « fragilidade do processo de paz lançado há vários anos na mais jovem República de África e do mundo », marcada pelo « regresso a Juba do barulho dos canhões ».
"Basta de derramamento de sangue no Sudão do Sul. A aplicação do Acordo intersudanês de agosto de 2015 deve retomar-se, com o máximo de consenso e concessões definitivas”, escreve a Pax Africana.
No seu entender, nenhuma causa pode legitimar "esta retomada repentina e curiosa das hostilidades mortais" no Sudão do Sul, onde desde maio de 2016 o processo de paz conduziu à formação dum Governo de União Nacional depois de prolongadas conversações.
“O povo sul-sudanês não merece esgotar o cálice da amargura", sublinhou a organização de Edem Kodjo, insistindo que a continuação da guerra no Sudão do Sul constituirá, a médio prazo, uma fonte permanente de desestabilização da África Oriental, Central e Setentrional.
Ela apela aos protagonistas deste conflito para ter em mente que os crimes cometidos são passíveis de ação judicial por crimes contra a humanidade nas jurisdições competentes.
O Sudão do Sul, independente apenas há cinco anos, está confrontado com um conflito devido a profundas divergências ao mais alto nível do Estado e que provocou confrontos fratricidas, milhares de mortos e deslocados, lembre-se.
-0- PANA FAA/BEH/SOC/FK/IZ 19julho2016
