PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Patronato denuncia novas medidas de importação aplicadas na Argélia
Argel- Argélia (PANA) -- A Confederação dos Industriais e Produtores Argelinos (CIPA) criticou quarta-feira a decisão do Governo de restringir o pagamento das importações pelo único crédito documentário, indica um comunicado da referida instituição.
A CIPA aludia à medida do Governo introduziu no artigo 69 da lei das finanças complementar de 2009 e que entrou em vigor a 31 de Julho último, de acordo com a nota.
O artigo estipula que "os pagamentos das importações se realizam obrigatoriamente com o único crédito documentário" que é um documento no qual o banco do importador se compromete a garantir ao exportador o pagamento dos produtos vendidos.
Segundo o presidente da CIPA, Abdelaziz Mehenni, o Governo não considerou o interesse das empresas não associadas ao diálogo e à concertação antes da tomada duma tal decisão.
"O facto de limitar o pagamento das importações ao único crédito documentário penaliza pesadamente os empresários argelinos em proveito dos fornecedores estrangeiros", sublinhou a CIPA no seu comunicado.
Mesmo as importações de matérias-primas são abrangidas pela decisão do Governo, o que denuncia enormemente esta organização e suscita a preocupação "de todos os empresários", prossegue a CIPA.
Por outro lado, a CIPA interroga-se sobre a utilidade do pacto económico e social assinado com o Governo, há três anos, se as decisões importantes são tomadas sem consultar organizações patronais.
No entanto, a direcção das Políticas Fiscais e Orçamentais do Ministério das Finanças justificou, na semana passada, esta decisão pela necessidade de reduzir as importações da Argélia.
De 40 biliões de dólares americanos em 2008, estas importações, financiadas em 82 por cento com dinheiro líquido, deverão baixar para 37 biliões 500 milhões de dólares este ano.
A CIPA aludia à medida do Governo introduziu no artigo 69 da lei das finanças complementar de 2009 e que entrou em vigor a 31 de Julho último, de acordo com a nota.
O artigo estipula que "os pagamentos das importações se realizam obrigatoriamente com o único crédito documentário" que é um documento no qual o banco do importador se compromete a garantir ao exportador o pagamento dos produtos vendidos.
Segundo o presidente da CIPA, Abdelaziz Mehenni, o Governo não considerou o interesse das empresas não associadas ao diálogo e à concertação antes da tomada duma tal decisão.
"O facto de limitar o pagamento das importações ao único crédito documentário penaliza pesadamente os empresários argelinos em proveito dos fornecedores estrangeiros", sublinhou a CIPA no seu comunicado.
Mesmo as importações de matérias-primas são abrangidas pela decisão do Governo, o que denuncia enormemente esta organização e suscita a preocupação "de todos os empresários", prossegue a CIPA.
Por outro lado, a CIPA interroga-se sobre a utilidade do pacto económico e social assinado com o Governo, há três anos, se as decisões importantes são tomadas sem consultar organizações patronais.
No entanto, a direcção das Políticas Fiscais e Orçamentais do Ministério das Finanças justificou, na semana passada, esta decisão pela necessidade de reduzir as importações da Argélia.
De 40 biliões de dólares americanos em 2008, estas importações, financiadas em 82 por cento com dinheiro líquido, deverão baixar para 37 biliões 500 milhões de dólares este ano.