Patrice Trovoada regressa a São Tomé
São Tomé, São Tomé e Príncipe-(PANA) - Patrice Trovoada, Presidente da ADI (ação democrática independente), maior partido da oposição, são-tomense, regressou este domingo (18.09), após quatro anos de ausência. O filho do antigo Presidente são-tomense, Miguel Trovoada, junta-se aos seus militantes na campanha eleitoral para legislativas de 25 de setembro.
Desde última sexta-feira (16.09), o regresso de Patrice Trovoada, a São Tomé e Príncipe, é anunciada de várias formas, dentro da capital e arredores.
Motos carinhas com pequenos televisores com imagens de Patrice Trovoada associada a mensagem “Estou Pronto!” anunciam a chega do Presidente da ADI (Ação Democrática Independente).
Patrice Trovoada, está ausente de São Tomé e Príncipe, desde 2018, na altura o seu partido ganhou as legislativas, mas não conseguiu formar Governo.
Por várias vezes justificou a ausência por motivos de perseguição política, e por ser homem de negócios pelo que estabeleceu residência em Portugal.
O filho do antigo presidente são-tomense, Miguel Trovoada, regressa este domingo à São Tomé (18.09) para juntar-se aos seus militantes e seguidores na campanha eleitoral, com vista as eleições legislativas autárquicas e regional de 25 de setembro.
Américo Ramos, secretário-geral desta força política, confirmou à imprensa o regresso do líder do partido tendo dito que” todas as questões logísticas estão sendo organizadas para acolhermos o nosso líder apos quatro anos de ausência.”
“Contrariamente o que os nossos adversários têm dito, Patrice Trovoada vai chegar para trabalharmos junto a vitória no dia 25 de setembro", afirmou Ramos.
Líder da ADI tem a previsão de chegada a São Tomé e Príncipe por volta 11:00 TMG no aeroporto internacional de São Tomé e Príncipe.
A EU(união europeia) que pela primeira, fez deslocar ao arquipélago, uma missão de observação eleitoral, prometeu estar no aeroporto para acompanhar a chegada do Presidente da ADI.
No entanto, Patrice Trovoada, assegurou antes mesmo do início da campanha eleitoral que só governará se caso o seu partido consiga uma “maioria absoluta soberba.”
Volvidos uma semana de campanha, Américo Ramos, admitiu que “o partido está bem no terreno,” mas sabe que o cenário que ADI poderá repetir o resultado alcançado em 2018.
Onze formações políticas concorrem neste pelito eleitoral, o mais renhindo de sempre, após três décadas do multipartidarismo em São Tomé e Príncipe.
-0-RMG/MAR PANA18Set2022