PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Patrice Trovoada pronto para ser de novo primeiro-ministro santomense
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O presidente da Ação Democrática Independente (ADI), principal partido da oposição, Patrice Trovoada, anunciou estar pronto para assumir novamente as funções de primeiro-ministro, sem recorrer à coligação.
Trovoada fez este anúncio durante uma conferência de imprensa na sede da ADI, baseando-se nos resultados obtidos nas eleições legislativas de 12 de outubro corrente, ou seja 33 assentos dos 55 da Assembleia Nacional.
“A lei determina que, dentro de 30 dias, a nova Assembleia Nacional deve ser empossada. Por isso, nós, amanhã (24 de outubro), enviaremos uma delegação chefiada pelo secretario-geral da ADI ao encontro do presidente da Assembleia Nacional cessante para agilizamos as questões relativas à instalação da nova Assembleia Nacional”, disse o futuro primeiro-ministro santomense.
O também chefe do décimo-sexto Governo Constitucional santomense afirmou que "estamos prontos para trabalhar, para enfrentar aquilo que vier. É o nosso compromisso eleitoral de trabalharmos para o povo, a fim de transformarmos o nosso país num pais melhor”.
Trovoada justifica esse programa por sérios problemas económicos e financeiros a que se junta a ausência de um orçamento para 2015 e com que o país está confrontado.
O filho do ex-chefe de Estado santomense, Miguel Trovoada (de 21 de agosto de 1995 a 3 de setembro de 2001 e de 3 de abril de 1991 a 15 de agosto de 1995), alertou aos agentes do Estado para estarem atentos ao que ele considera como "diligência administrativa de última hora" suscetível de comprometer as finanças do Estado.
A seu ver, o Governo de Gabriel Costa (primeiro-ministro cessante) é demissionário e já não não tem competências para gerir ou assumir grandes decisões.
“É inadmissível que ainda hoje se esteja a fazer promoções nas Forças Armadas, sem enquadramento orçamental, sabendo que o país não tem orçamento e que nós, a partir de janeiro, vamos ter que viver na base de duodécimo”, indignou-se.
Entretanto, o presidente da ADI felicitou a população pela confiança depositada em si, a Comissão Eleitoral Nacional pelo trabalho prestado, a comunidade internacional e a imprensa nacional e internacional que, no seu entender, nestas alturas ajudam a dar credibilidade ao escrutínio de 12 de outubro corrente.
Logo depois do anúncio dos resultados finais destas legislativas e do pronunciamento do Supremo Tribunal de Justiça, Patrice Trovoada, ao longo desta semana, está a deslocar-se aos distritos e aos bairros para agradecer à população a confiança depositada em si.
Também está a aproveitar a oportunidade para, ao mesmo tempo, ouvir as populações exporem seus problemas e necessidades.
O político já foi ministro santomense dos Negócios Estrangeiros, de setembro de 2001 a fevereiro de 2002.
Terminou no segundo lugar nas eleições presidenciais de setembro de 2006, com 38 porcento dos votos expressos a favor de de Fradique de Menezes, que o nomeará primeiro-ministroa 14 de fevereiro de 2008, tendo exercido as funções até 20 de maio do mesmo ano.
A 1 de agosto de 2010, o seu partido, a ADI, venceu as legislativas com 26 assentos sobre 55 assentos, e Patrice Trovoada foi nomeado novamente primeiro-ministro, de 14 de agosto de 2010 a 12 de dezembro de 2012, tendo sido forçado a abandonar o cargo por uma moção de censura da oposição parlamentar.
-0- PANA RMG/DD 24out2014
Trovoada fez este anúncio durante uma conferência de imprensa na sede da ADI, baseando-se nos resultados obtidos nas eleições legislativas de 12 de outubro corrente, ou seja 33 assentos dos 55 da Assembleia Nacional.
“A lei determina que, dentro de 30 dias, a nova Assembleia Nacional deve ser empossada. Por isso, nós, amanhã (24 de outubro), enviaremos uma delegação chefiada pelo secretario-geral da ADI ao encontro do presidente da Assembleia Nacional cessante para agilizamos as questões relativas à instalação da nova Assembleia Nacional”, disse o futuro primeiro-ministro santomense.
O também chefe do décimo-sexto Governo Constitucional santomense afirmou que "estamos prontos para trabalhar, para enfrentar aquilo que vier. É o nosso compromisso eleitoral de trabalharmos para o povo, a fim de transformarmos o nosso país num pais melhor”.
Trovoada justifica esse programa por sérios problemas económicos e financeiros a que se junta a ausência de um orçamento para 2015 e com que o país está confrontado.
O filho do ex-chefe de Estado santomense, Miguel Trovoada (de 21 de agosto de 1995 a 3 de setembro de 2001 e de 3 de abril de 1991 a 15 de agosto de 1995), alertou aos agentes do Estado para estarem atentos ao que ele considera como "diligência administrativa de última hora" suscetível de comprometer as finanças do Estado.
A seu ver, o Governo de Gabriel Costa (primeiro-ministro cessante) é demissionário e já não não tem competências para gerir ou assumir grandes decisões.
“É inadmissível que ainda hoje se esteja a fazer promoções nas Forças Armadas, sem enquadramento orçamental, sabendo que o país não tem orçamento e que nós, a partir de janeiro, vamos ter que viver na base de duodécimo”, indignou-se.
Entretanto, o presidente da ADI felicitou a população pela confiança depositada em si, a Comissão Eleitoral Nacional pelo trabalho prestado, a comunidade internacional e a imprensa nacional e internacional que, no seu entender, nestas alturas ajudam a dar credibilidade ao escrutínio de 12 de outubro corrente.
Logo depois do anúncio dos resultados finais destas legislativas e do pronunciamento do Supremo Tribunal de Justiça, Patrice Trovoada, ao longo desta semana, está a deslocar-se aos distritos e aos bairros para agradecer à população a confiança depositada em si.
Também está a aproveitar a oportunidade para, ao mesmo tempo, ouvir as populações exporem seus problemas e necessidades.
O político já foi ministro santomense dos Negócios Estrangeiros, de setembro de 2001 a fevereiro de 2002.
Terminou no segundo lugar nas eleições presidenciais de setembro de 2006, com 38 porcento dos votos expressos a favor de de Fradique de Menezes, que o nomeará primeiro-ministroa 14 de fevereiro de 2008, tendo exercido as funções até 20 de maio do mesmo ano.
A 1 de agosto de 2010, o seu partido, a ADI, venceu as legislativas com 26 assentos sobre 55 assentos, e Patrice Trovoada foi nomeado novamente primeiro-ministro, de 14 de agosto de 2010 a 12 de dezembro de 2012, tendo sido forçado a abandonar o cargo por uma moção de censura da oposição parlamentar.
-0- PANA RMG/DD 24out2014