PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Partidos políticos sem dinheiro para observadores eleitorais em Angola
Luanda, Angola (PANA) - Algumas formações políticas angolanas queixam-se da falta de "recursos financeiros suficientes" para suportar as despesas dos seus convidados para a observação das eleições gerais de 23 deste mês no país, revelou a Comissão Nacional Eleitoral (CNE).
Em declarações à imprensa sexta-feira, a porta-voz da CNE, Júlia Ferreira, afirmou que
uma das seis formações concorrentes (que ela não identificou) solicitou verbalmente apoio à CNE.
Esclareceu que é impossível satisfazer esta solicitação porque a CNE, enquanto órgão do Estado, depende de fundos públicos e não tem uma rubrica para os observadores nacionais ou internacionais.
Contudo, explicou, o silêncio dos convidados que devem fiscalizar o processo eleitoral está a preocupar a CNE, tendo em conta a necessidade de os credenciar.
Júlia Ferreira disse que ainda não foi definido um prazo limite para o credenciamento dos observadores, mas que se pretende dar algum tempo para permitir que se tenha um número mais significativo, sobretudo de observadores internacionais.
Foram já credenciados alguns convidados do Presidente da República, de organizações regionais, de representantes das missões diplomáticas, assim como está em curso o credenciamento dos peritos da União Europeia (UE).
No total, mil observadores, entre nacionais e internacionais, foram credenciados desde o início do processo, a 6 de agosto, mas a CNE diz que teria acreditado mais ainda se não houvesse debilidades de organização interna das instituições que manifestaram a intenção de observar as eleições.
A CNE diz ainda que tem criado facilidades, trabalhando até aos domingos, para possibilitar que, num prazo razoável, seja finalizado o processo, já que está agendada uma ação de formação e capacitação dos observadores inscritos.
Em relação à União Europeia, Júlia Ferreira explicou que esta organização não estará representada como observadora, mas integrada a nível de peritos, devido à impossibilidade de uma missão de observação eleitoral.
O ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Chicoti, os embaixadores nacionais acreditados no estrangeiro, bem como o bispo da Igreja Tocoísta, Afonso Nunes, estão entre as entidades já credenciadas a título de observadores nacionais.
-0- PANA IZ 12ago2017
Em declarações à imprensa sexta-feira, a porta-voz da CNE, Júlia Ferreira, afirmou que
uma das seis formações concorrentes (que ela não identificou) solicitou verbalmente apoio à CNE.
Esclareceu que é impossível satisfazer esta solicitação porque a CNE, enquanto órgão do Estado, depende de fundos públicos e não tem uma rubrica para os observadores nacionais ou internacionais.
Contudo, explicou, o silêncio dos convidados que devem fiscalizar o processo eleitoral está a preocupar a CNE, tendo em conta a necessidade de os credenciar.
Júlia Ferreira disse que ainda não foi definido um prazo limite para o credenciamento dos observadores, mas que se pretende dar algum tempo para permitir que se tenha um número mais significativo, sobretudo de observadores internacionais.
Foram já credenciados alguns convidados do Presidente da República, de organizações regionais, de representantes das missões diplomáticas, assim como está em curso o credenciamento dos peritos da União Europeia (UE).
No total, mil observadores, entre nacionais e internacionais, foram credenciados desde o início do processo, a 6 de agosto, mas a CNE diz que teria acreditado mais ainda se não houvesse debilidades de organização interna das instituições que manifestaram a intenção de observar as eleições.
A CNE diz ainda que tem criado facilidades, trabalhando até aos domingos, para possibilitar que, num prazo razoável, seja finalizado o processo, já que está agendada uma ação de formação e capacitação dos observadores inscritos.
Em relação à União Europeia, Júlia Ferreira explicou que esta organização não estará representada como observadora, mas integrada a nível de peritos, devido à impossibilidade de uma missão de observação eleitoral.
O ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Chicoti, os embaixadores nacionais acreditados no estrangeiro, bem como o bispo da Igreja Tocoísta, Afonso Nunes, estão entre as entidades já credenciadas a título de observadores nacionais.
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