PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Partidos políticos pressionam Governo egípcio para tomar medidas contra Israel
Cidade do Cairo, Egito(PANA) – As principais forças políticas do Egito reclamam por medidas severas contra Israel, após a morte de cinco soldados egípcios pelas forças israelitas que perseguiam ativistas no Sinaï, na sequência dum ataque contra um autocarro israelita na semana passada perto de Eilat.
Uma delegação de partidos políticos e personalidades de alto nível no Egito entregou domingo último uma declaração que contém oito pedidos às autoridades.
Estes pedidos incluem a convocação do embaixador do Egito em Israel, a expulsão do embaixador israelita no Egito, a proibição às forças navais israelitas de atravessar o Canal de Suez e o reforço da presença das forças armadas egípcias no Sinaï.
Eles exigem também que as autoridades façam com que os que mataram os cinco soldados sejam julgados no Egito, que as violações cometidas por Israel sejam notificadas ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, e que elas reconsiderem as relações entre o Egito e Israel e cessem as exportações de gás para o estado hebraíco até à resolução deste diferendo.
A declaração foi assinada pelos candidatos às eleições presidenciais Amr Moussa, Ayman Nour, Hisham Al-Bastawisy e Abdel Moneim Abul Fotouh, mas também pelos representantes dos partidos Al-Wafd, Al-Wasat Party, Al-Ghad, Al-Hadara, Al-Asala, e Al-Nahda.
Ela foi igualmente rubricada pelo adjunto do governador do Cairo, Samir Morcos, pelo ex-secretário-geral do Movimento Kefaya, Georges Ishaq, e por uma grande figura da imprensa, Hamdy Kandeel.
Por sua vez, o movimento dos Irmãos Muçulmanos no Egito divulgou um comunicado no qual ele pediu a expulsão do embaixador de Israel no Egito e a renegociação do tratado de paz entre os dois países.
O comunicado dos Irmãos Muçulmanos adverte igualmente Israel do facto de supor que o Exército egípcio está muito ocupado pela política interna ou que os grupos políticos estariam divididos face a outros ataques potenciais, antes de indicar que os Egípcios combateriam juntos qualquer ameaça contra o seu país.
A Frente Livre para a Mudança Pacífica e a Associação Nacional para a Mudança no Egito fazem igualmente subir a pressão ao prever organizar uma rutura de jejum diante da residência do embaixador de Israel no Cairo sob o slogan « parta ».
Pelo terceiro dia consecutivo domingo, centenas de manifestantes mobilizaram-se diante da Embaixada de Israel no Cairo para exigir a partida do embaixador.
A equipa de gestão da crise divulgou domingo último um comunicado que declara que a desolação exprimida por Israel após a morte dos soldados não bastava, sublinhando que não se tratava das desculpas pedidas pelo Egito.
O Governo egípcio quer também um inquérito conjunto sobre estes incidentes a fim de proteger os direitos legais dos seus mártires.
-0- PANA MI/SEG/NFB/JSG/FK/TON 22agosto2011
Uma delegação de partidos políticos e personalidades de alto nível no Egito entregou domingo último uma declaração que contém oito pedidos às autoridades.
Estes pedidos incluem a convocação do embaixador do Egito em Israel, a expulsão do embaixador israelita no Egito, a proibição às forças navais israelitas de atravessar o Canal de Suez e o reforço da presença das forças armadas egípcias no Sinaï.
Eles exigem também que as autoridades façam com que os que mataram os cinco soldados sejam julgados no Egito, que as violações cometidas por Israel sejam notificadas ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, e que elas reconsiderem as relações entre o Egito e Israel e cessem as exportações de gás para o estado hebraíco até à resolução deste diferendo.
A declaração foi assinada pelos candidatos às eleições presidenciais Amr Moussa, Ayman Nour, Hisham Al-Bastawisy e Abdel Moneim Abul Fotouh, mas também pelos representantes dos partidos Al-Wafd, Al-Wasat Party, Al-Ghad, Al-Hadara, Al-Asala, e Al-Nahda.
Ela foi igualmente rubricada pelo adjunto do governador do Cairo, Samir Morcos, pelo ex-secretário-geral do Movimento Kefaya, Georges Ishaq, e por uma grande figura da imprensa, Hamdy Kandeel.
Por sua vez, o movimento dos Irmãos Muçulmanos no Egito divulgou um comunicado no qual ele pediu a expulsão do embaixador de Israel no Egito e a renegociação do tratado de paz entre os dois países.
O comunicado dos Irmãos Muçulmanos adverte igualmente Israel do facto de supor que o Exército egípcio está muito ocupado pela política interna ou que os grupos políticos estariam divididos face a outros ataques potenciais, antes de indicar que os Egípcios combateriam juntos qualquer ameaça contra o seu país.
A Frente Livre para a Mudança Pacífica e a Associação Nacional para a Mudança no Egito fazem igualmente subir a pressão ao prever organizar uma rutura de jejum diante da residência do embaixador de Israel no Cairo sob o slogan « parta ».
Pelo terceiro dia consecutivo domingo, centenas de manifestantes mobilizaram-se diante da Embaixada de Israel no Cairo para exigir a partida do embaixador.
A equipa de gestão da crise divulgou domingo último um comunicado que declara que a desolação exprimida por Israel após a morte dos soldados não bastava, sublinhando que não se tratava das desculpas pedidas pelo Egito.
O Governo egípcio quer também um inquérito conjunto sobre estes incidentes a fim de proteger os direitos legais dos seus mártires.
-0- PANA MI/SEG/NFB/JSG/FK/TON 22agosto2011
