PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Partidos políticos implicados em golpe de Estado sujeitos à dissolução no Burkina Faso
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - As formações políticas suspeitas de implicação no golpe de Estado de 16 de setembro último no Burkina Faso, podem ser dissolvidas, soube-se está quinta-feira de fonte oficial.
"Se estes partidos políticos, através dos seus órgãos dirigentes, são reconhecidos culpados, isto pode causar a dissolução", declarou durante um briefing com a imprensa, Réné Bagoro, jurista e ministro encarregue da Habitação no Governo de transição.
Segundo o jurista, os partidos políticos são considerados como pessoas morais e é possível condenar penalmente uma pessoa moral.
A 26 de setembro, o procurador-geral ordenou o congelamento dos ativos de 18 personalidades físicas e morais suspeitas de ser implicadas neste golpe de Estado, entre as quais o general Gilebrt Diendéré, homem de confiança do derrubado Presidente Blaise Compaoré, bem como a sua esposa, Chantal Compaoré.
O Congresso para a Democracia e Progresso (CDP, ex-maioria) e o seu presidente, Wen-Vennem Eddie Constance Hyacinthe Komboigo, estão igualmente abrangidos por esta medida.
Uma dezena de oficiais militares do ex-Regimento de Segurança Presidencial (RSP) e Léonce Koné, segundo vice-presidente do CDP, alegadamente ligados ao golpe de Estado, foram igualmente detidos em Ouagadougou.
Onze crimes foram atribuídos aos principais responsáveis do golpe de Estado abortado, nomeadamente o general Gilbert Diendéré e o general de Gendarmaria, Djibril Bassolé, antigo chefe da diplomacia de Blaise Compaoré,
Estes dois generais estão encarcerado na Prisão de Correção do Exército (MACA) em Ouagadougou, porque o dossiê está atualmente entre as mãos da Justiça militar.
De um total de perto de mil e 300 homens que contava o ex-RPS, autor do golpe de Estado, mil e 111, dos mil e 141 integrados no Exército, voltaram aos posto de trabalho, bem como 204 dos 207 inseridos no Agrupamento Central das Forças Armadas.
Segundo o Ministério da Defesa do Burkina Faso, cerca de trinta soldados ainda fugiram depois do desarmamento.
-0- PANA NDT/IS/SOC/MAR/DD 08out2015
"Se estes partidos políticos, através dos seus órgãos dirigentes, são reconhecidos culpados, isto pode causar a dissolução", declarou durante um briefing com a imprensa, Réné Bagoro, jurista e ministro encarregue da Habitação no Governo de transição.
Segundo o jurista, os partidos políticos são considerados como pessoas morais e é possível condenar penalmente uma pessoa moral.
A 26 de setembro, o procurador-geral ordenou o congelamento dos ativos de 18 personalidades físicas e morais suspeitas de ser implicadas neste golpe de Estado, entre as quais o general Gilebrt Diendéré, homem de confiança do derrubado Presidente Blaise Compaoré, bem como a sua esposa, Chantal Compaoré.
O Congresso para a Democracia e Progresso (CDP, ex-maioria) e o seu presidente, Wen-Vennem Eddie Constance Hyacinthe Komboigo, estão igualmente abrangidos por esta medida.
Uma dezena de oficiais militares do ex-Regimento de Segurança Presidencial (RSP) e Léonce Koné, segundo vice-presidente do CDP, alegadamente ligados ao golpe de Estado, foram igualmente detidos em Ouagadougou.
Onze crimes foram atribuídos aos principais responsáveis do golpe de Estado abortado, nomeadamente o general Gilbert Diendéré e o general de Gendarmaria, Djibril Bassolé, antigo chefe da diplomacia de Blaise Compaoré,
Estes dois generais estão encarcerado na Prisão de Correção do Exército (MACA) em Ouagadougou, porque o dossiê está atualmente entre as mãos da Justiça militar.
De um total de perto de mil e 300 homens que contava o ex-RPS, autor do golpe de Estado, mil e 111, dos mil e 141 integrados no Exército, voltaram aos posto de trabalho, bem como 204 dos 207 inseridos no Agrupamento Central das Forças Armadas.
Segundo o Ministério da Defesa do Burkina Faso, cerca de trinta soldados ainda fugiram depois do desarmamento.
-0- PANA NDT/IS/SOC/MAR/DD 08out2015