PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Partidos políticos contra entrada e permanência de estrangeiros sem visto em São Tomé
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - Uma delegação de partidos políticos da oposição com e sem assento parlamentar pediu ao Presidente são-tomense, Evaristo Carvalho, que impeça a aprovação da lei permite a entrada e permanência de cidadãos estrangeiros no arquipélago por um período de até seis meses sem visto, soube-se sábado em São Tomé.
A proposta de lei em causa encontra-se em discussão nas comissões especializadas e deverá ser submetida ao Parlamento para aprovação nos próximos dias.
Antes da discussão do diploma, os partidos políticos com e sem parlamentar insurgiram-se contra a iniciativa do Governo do primeiro-ministro Patrice Trovoada.
“O Presidente parece estar na sintonia e na mesma linha de pensamento, tendo em conta que não vê a importância de uma lei que tenha este teor, uma vez que essa lei fere a segurança dos São-tomenses”, declarou José Carvalho, líder do Partido da Convergência Democrática (PCD).
Segundo o político, há questões que devem ser esclarecidas pelo Governo "com toda a objetividade para que o país saia deste imbróglio".
"Nós não podemos assistir a este estado de coisas. O São-tomense já não suporta viver nesta insegurança”, afirmou por seu turno o presidente do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe - Partido Social Democrata (MLSTP/PSD).
Por sua vez, Manuel Diogo, presidente da União para o Desenvolvimento da Democracia, diz que “não há turistas que vêm para seis meses, porque normalmente os turistas vêm para oito a 15 dias”.
“Abrir a fronteira para 180 dias é muito, é atrair lixo humano", considerou Manuel Diogo.
Para Elsa Pinto, ex-ministra da Defesa, a decisão governamental de abrir as fronteiras "vai brigar com a segurança dos países vizinhos.”
Os partidos da oposição questionam a decisão por ela ocorrer quando faltam dois meses para as eleições gerais, autárquicas e regionais previstas para 7 de outubro de 2018.
-0- PANA RMG/IZ 12agosto2018
A proposta de lei em causa encontra-se em discussão nas comissões especializadas e deverá ser submetida ao Parlamento para aprovação nos próximos dias.
Antes da discussão do diploma, os partidos políticos com e sem parlamentar insurgiram-se contra a iniciativa do Governo do primeiro-ministro Patrice Trovoada.
“O Presidente parece estar na sintonia e na mesma linha de pensamento, tendo em conta que não vê a importância de uma lei que tenha este teor, uma vez que essa lei fere a segurança dos São-tomenses”, declarou José Carvalho, líder do Partido da Convergência Democrática (PCD).
Segundo o político, há questões que devem ser esclarecidas pelo Governo "com toda a objetividade para que o país saia deste imbróglio".
"Nós não podemos assistir a este estado de coisas. O São-tomense já não suporta viver nesta insegurança”, afirmou por seu turno o presidente do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe - Partido Social Democrata (MLSTP/PSD).
Por sua vez, Manuel Diogo, presidente da União para o Desenvolvimento da Democracia, diz que “não há turistas que vêm para seis meses, porque normalmente os turistas vêm para oito a 15 dias”.
“Abrir a fronteira para 180 dias é muito, é atrair lixo humano", considerou Manuel Diogo.
Para Elsa Pinto, ex-ministra da Defesa, a decisão governamental de abrir as fronteiras "vai brigar com a segurança dos países vizinhos.”
Os partidos da oposição questionam a decisão por ela ocorrer quando faltam dois meses para as eleições gerais, autárquicas e regionais previstas para 7 de outubro de 2018.
-0- PANA RMG/IZ 12agosto2018